Gás natural atinge marca histórica |
Segundo
a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Natural
(ABEGÁS) o gás natural no Brasil atingiu os primeiros dois milhões de
clientes no mês de setembro. São dois milhões de consumidores
satisfeitos com o gás natural, confiança depositada pelos brasileiros
nesse nobre energético, o que impulsiona as distribuidoras para
incrementar cada vez mais esse mercado. Nos últimos anos, o número de
consumidores de gás natural aumentou expressivamente: 42%. Até 2020,
estima-se um crescimento ainda maior - 67,3% -, o que significa que o
Brasil terá 3,3 milhões de consumidores de gás natural.
Em
função das novas descobertas, haverá uma grande oferta do produto.
Relatório especial da IEA (Agência Internacional de Energia) sobre gás
natural aponta que o Brasil será o principal condutor da demanda de gás
na América Latina. Especialistas em energia dizem que o volume de gás
disponível deve, no mínimo, duplicar até 2020.
Logo,
um novo olhar se instaura com a perspectiva de consolidar, cada vez
mais, o gás natural na matriz energética brasileira. Ele é um forte
elemento de desenvolvimento econômico para o Brasil: o Produto Interno
Bruto (PIB) do país apresentou aumento de 4,2% na comparação do primeiro
trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010. No mesmo período, o
mercado de gás natural cresceu 15,17%.
Considerando-se
PIS 0,65%, Confins 3% e ICMS alíquota média de 12%, as distribuidoras
deverão contribuir, em tributos, com R$ 2,37 bilhões até o final de
2011. E em 2020, com R$ 4,41 bilhões. Isso sem contar a geração de
empregos: a distribuição de gás canalizado empregou 15 mil pessoas
(direta e indiretamente) em 2011. As distribuidoras preveem investir,
até 2020, R$ 18 bilhões (uma média de R$ 2 bilhões ao ano).
Como
se vê, este insumo energético pode e deverá ser um grande apoiador do
desenvolvimento nacional, atuando no viés de políticas públicas, gerando
renda, ampliando a capacidade de produção das indústrias, estimulando
novas tecnologias e, acima de tudo, contribuindo para o crescimento
sustentável do país. Isso remete à oportunidade para que seja
desenvolvida uma política que estimule novos mercados e aumente
continuamente o consumo deste nobre e eficiente energético em nosso
País.
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