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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NR 10 - AVANÇADA - SEP. CAPITULO - DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 

Por definição, distribuição é a transferência de energia elétrica para os consumidores, a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou sub-transmissão), até a medição de energia, inclusive.
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes.
A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho,   conforme descrição abaixo:
  • Recebimento e medição de energia
    elétrica nas subestações;
  • Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
  • Construção de redes de distribuição.
Grandes consumidores são abastecidos com tensões de 69 kV, sendo que atualmente, já temos consumidores abastecidos em tensões de até 230 kV;
Médios consumidores  são abastecidos por tensão de 13,8 kV;
Consumidores residenciais, comerciais e industriais são abastecidos até a potência de 75 KW.
O abastecimento de energia pelas concessionárias no Brasil é realizado no potencial de  127/220 e 220/380 Volts
Distribuição subterrânea no potencial de até 24 kV.
A partir de 75 kW de potência instalada, o fornecimento ao consumidor se dará em alta tensão, com uma cabine de transformação. Considera-se que nessa situação as instalações se tornam mais complexas.

Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição:
  • Redes primárias;
  • Redes secundárias;
  • Ramais de serviços;
  • Transformadores de distribuição
  • Capacitores e reguladores de rede.
 
As linhas de transmissão e sub-transmissão convergem para as estações de distribuição, que é uma subestação rebaixadora que alimenta um sistema de distribuição, na qual a tensão é abaixada, usualmente, para o nível de 13,8 kV.

Sistema de distribuição primário, é o conjunto dos alimentadores de um dado sistema de distribuição, incluindo os primários dos transformadores de distribuição pertinentes. São linhas de tensão suficientemente baixas para ocuparem vias públicas e suficientemente elevadas para assegurarem uma boa regulação , mesmo para potências razoáveis. Ás vezes, desempenham o papel de linha de sub-transmissão em pontos de sistemas.

Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kV, serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).

Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição ainda encontrados no Brasil, podemos citar: 2,3 kV; 3,8kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 23 kV e 34,5 kV.

A energia, em tensão primária de distribuição, é entregue a um grande número de consumidores, tais como indústria, centros comerciais, grandes hospitais, etc. Os alimentadores primários suprem um grande número de transformadores de distribuição que abaixam o nível para a tensão secundária para uso doméstico e pequenos consumidores comerciais.

Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários, observem-se os seguintes valores nominais mais freqüentes: sistema de 220/127 v - entre a fase e o neutro; o sistema de 380/220 v – deriváveis de sistemas trifásicos com neutro;  e o sistema de 220/110 v derivável de sistemas monofásicos. Esses sistemas incluem os secundários dos transformadores de distribuição pertinentes e os ramais de ligação dos consumidores. Operam com as tensões mais baixas do sistema e em geral seu comprimento não excede 200 a 300 m.

O Centro de Operação da Distribuição – COD é o órgão destinado a supervisionar e coordenar as atividades operativas do sistema de distribuição, sua filosofia básica é a de centralização do comando operativo da rede elétrica em um só órgão e local e visa proporcionar:
  • adequado atendimento aos consumidores;
  • controle e análise das interrupções, visando minimizá-los;
  • manutenção da configuração planejada;
  • melhores condições operativas, diminuindo os riscos;
  • dinamização e controle das manutenção.
 
Atividades na Distribuição de Energia Elétrica:

    • Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição;
    • Construção de estruturas e obras civis;
    • Montagens de subestações de distribuição;
    • Manutenção das redes de distribuição aérea;
    • Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
    • Poda de árvores;
    • Montagem de cabinas primárias de transformação;
    • Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
    • Medição do consumo de energia elétrica;
    • Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.
 
Sistema Interligado

No Brasil, praticamente todo o sistema está interligado, com exceção de uma parte da região Norte e Centro-Oeste. Esta interligação traz grandes vantagens, visto que algumas regiões com grande potencial energético podem suprir outras regiões com menor potencial, bem como, na falta de água nas bacias das hidroelétricas de uma região, não virão a prejudicar a demanda energética, pois atualmente, as geradoras suprem demandas em qualquer ponto do sistema interligado, ou seja, uma usina do nordeste pode suprir uma demanda da região sul ou vice-versa.

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