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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Midiática


1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retro cesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução s e tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
  
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO A CRIANÇAS DE POUCA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade das educações dadas às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover o público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTO CULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.


No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

CONCEITOS IMPORTANTES PARA COMPRESSORES NÃO LUBRIFICADOS

 
Em geral, a melhor visualização para uma compressão não lubrificada é a imagem de uma caneta borracha sendo esfregada contra a superfície de um papel. A quantidade de borracha desprendida depende da freqüência e velocidade de fricção, pressão a qual a caneta é submetida contra o papel, e a rugosidade da superfície do papel (uma lixa d’água seria o caso mais extremo).
Há alguns conceitos importantes em compressores não lubrificados que devem ser seguidos a fim de assegurar uma instalação bem sucedida e de baixa manutenção:

  • -          Velocidade baixa do pistão
  • -          Curso do êmbolo maior – velocidade de rotação
  • -          Baixas pressões de superfície
  • -          Baixo contato de fricção
  • -          Temperaturas de descarga moderadas

O primeiro axioma visa limitar a velocidade do pistão (i.e velocidade de fricção). A técnica que tem sido usada pela industria de compressores é a de um valor de 700fpm. Este limite se provou como um bom ajuste entre os limites do projeto, custo inicial, faixa de desgaste e para a vida útil do anel do pistão, e é seguido pela industria GNV.
O segundo ponto é que um percurso maior do êmbolo é benéfico, pois a fricção gera calor e o calor e um inimigo da vida útil da vedação e da vida útil do anel.
A caixa do Carter será maior que o menor movimento do pistão em uma unidade de alta velocidade. Isto é importante para assegurar que a superfície da biela do pistão se alterne abaixo do Carter de alta pressão e também seja exposta a atmosfera a fim de que haja dissipação do calor. Além disto, as bielas devem ter uma rigidez de 55RC para melhorar a vida útil da vedação.
Com uma limitação na velocidade do pistão e um período mais longo do pistão, assume se que a velocidade de rotação deve ser minimizada. Valores menores de rpm também são benéficos na redução do gradiente de calor dentro do compressor, pois o calor residual é maior. Com isto a vida útil da válvula é aumentada. Todos estes pontos concorrem para uma baixa manutenção.
A vida útil da faixa de uso é proporcional a pressão exercida pelo peso do pistão e a 40% do peso da biela dividido pela área projetada pela banda – usando se 120° do arco da circunferência. Isto é importante para a vida útil da faixa de uso comercial que a pressão de superfície do projeto seja de 5psig ou menor. A taxa de uso aumenta exponencialmente - um projeto de 7psig teria uma faixa de uso três vezes maior que um de 4psig.
O polimento do cilindro interno e a busca pelo menor coeficiente de fricção no mesmo é muito importante. O esmerilhamento e a cobertura por TEFLON têm sido usados por anos. No entanto, técnicas mais recentes mostram que o uso de nitritos e sua ionização nos cilindros fazem com que uma maior uniformidade na superfície interna seja alcançada, bem mais do que as técnicas usadas anteriormente e alem disto a superfície com nitrato ferroso se mostra resistente à corrosão e com enorme resistência (de até 40 RCC), que mais tarde irá beneficiar o uso do anel.
Temperaturas de descargas moderadas são importantes desde que o calor afetará a vida útil dos anéis de teflon. O calor amolece os anéis e causa sua deformação e desgaste prematuro.A temperatura de 275°F deve ser mantida quando possível.
O último ponto a ser considerado é sobre o projeto isento de óleo. Compressores não lubrificados são oferecidos com um distensor padrão (parte que conecta os cilindros ao chassi e permite acesso ao Carter), mas neste caso pequenas quantidades de óleo do Carter podem migrar através dos limpadores ao longo da haste do pistão para os cilindros. Praticas anteriores têm diminuído o tamanho destes distensores.
  
Para um projeto verdadeiramente isento de óleo o fornecedor pode instalar um distensor maior que evitará que a biela do pistão sobre os limpadores alcance a área do Carter. Geralmente um dispersor de óleo é instalado também a fim de evitar qualquer migração.