2. Atuadores hidráulicos
Tem
como objetivo gerar um movimento que pode ser linear ou axial. Este movimento é
provocado pela injeção de um líquido a alta pressão num recipiente
perfeitamente selado onde está uma haste ou um eixo, o líquido movimenta a
haste ou o eixo.
2.1 Princípio de funcionamento
Lei
de Pascal para fluídos incompressíveis, se uma pressão externa é aplicada ao
fluído, esta pressão é transferida para todas as superfícies em contato com o
fluído sem perda de energia.
Exemplos
de atuadores hidráulicos:
- Pistões hidráulicos
- Motores hidráulicos
A
principal vantagem dos dispositivos hidráulicos é poderem entregar uma força
(no caso dos pistões) ou um torque (no caso do motores) muito maior do que os
seus similares eletro-mecânico com o mesmo tamanho.
As
principais desvantagens são:
- é necessário um tamanho mínimo para os dispositivos maior do que as micro-máquinas elétricas,
- eles precisam de um sistema de geração de energia (bomba hidráulica) e
- precisam de um sistema de transmissão de energia (mangueiras) que impossibilitam o uso de dispositivos hidráulicos em diversas aplicações.
3. Atuadores pneumáticos
São
os mais simples e mais usados pela indústria. Existem tanto pistões quanto
motores. Funcionam como os hidráulicos, apenas, o fluído deixa de ser
incompressível e, geralmente, é ar comprimido. Isto aumenta as perdas, mas, por
outro lado, não é necessário guardar o fluído, ele pode ser devolvido para a
atmosfera, o que simplifica o projeto de sistemas pneumáticos.
Embora
não sejam tão precisos quanto os hidráulicos, nem possam gerar tanto torque ou
força, ainda assim, são adequados para muitas aplicações industriais.
IV. CLP - Controlador Lógico Programável
História dos CLPs
Na
década de 60, a
indústria automotiva procurava aumentar o desempenho das linhas de produção: Um
grande problema encontrado envolvia o amplo uso de lógica de relés para
controlar a linha de produção. Ao se modificar qualquer aspecto da linha de
montagem, era necessário refazer uma parte do cabeamento e a lógica de relés. O
PLC - Programmeable Logic Controller - foi proposto para substituir este
sistema por um sistema mais flexível controlado por computadores. A Divisão
Hydramatic da GM determinou os critérios para o projeto de PLCs e a Gould
Modicon em 1969 desenvolveu os primeiros PLCs a atenderem os critérios da GM:
- preço competitivo em relação a sistemas a relés
- dispositivos de entrada e saída facilmente substituíveis
- funcionamento em ambiente industrial (vibração, calor, poeira, ruídos).
- facilidade de programação e manutenção por técnicos e engenheiros
- repetibilidade de operações e uso
Nos
anos que se seguiram, foram acrescentadas outras funcionalidades aos PLCs:
- 1972 - funções de temporização e contagem
- 1973 - operações aritméticas, manipulação de dados e comunicação com computadores.
- 1974 - maior capacidade de memória, controles analógicos e controle PID.
- 1979/80 - módulos de E/S remotos, módulos inteligentes e controle de posicionamento.
Além
disso, os PLCs começaram a se comunicar em rede a partir de 1981 e foram
miniaturizados em 1982 dando origem a mini e micro PLCs.
Os
PLCs de hoje são microcomputadores com entradas e saídas um pouco diferentes
das de um PC. No lugar de complexas entradas e saídas como teclado, vídeo,
serial, paralela, etc. o PLC tem umas poucas entradas, geralmente digitais, e
outras poucas saídas digitais. Alguns PLCs possuem embutidos conversores
análogo-digitais, fornecendo canais de entrada analógicos, e conversores
digital-analógicos, fornecendo saídas analógica.
Last
modified: Tue Apr 08 23:49:48 E. South America Standard Time 2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário