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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Odebrecht compra a GDK


 

A Odebrecht fecha até o final do mês a compra da também baiana GDK, que possui 3 mil funcionários e atua em construção nacional. Negociada desde o início do ano, a operação está em fase de due diligence, mas já em seus detalhes finais. Fontes das duas empresas asseguram que a operação está praticamente concretizada.
 
O acordo está sendo costurado sob o modelo porteira fechada - ou seja, visando a compra integral de todos os bens da GDK, o que inclui instalações pelo Brasil e a base de apoio de Aratu, na Bahia, onde é possível executar a construção de módulos de grande porte para plataformas. O valor da operação é mantido em sigilo, mas o montante deve superar em muito os US$ 100 milhões arrematados pela Odebrecht há seis anos com a venda de sua subsidiária de óleo e gás para a Enterprise.
 
Analistas acreditam que o negócio Odebrecht-GDK deva ser a primeira de muitas aquisições a serem seladas nos próximos anos. A última aquisição feita pelo grupo Odebrecht no Brasil na área de petróleo foi em 1986, com a compra da Tenenge, que detinha grande experiência no segmento de construção industrial. No ano passado, o grupo comprou, em Portugal, a empresa de engenharia.
 
Todas as atividades da GDK ficarão sob o comando do segmento de Plantas Industriais da Odebrecht, hoje dirigido por Márcio Faria. A área agrega o mercado de construção e montagem de novas unidades, refinarias, terminais e plataformas e dutos. E, ao contrário do processo da Tenenge, que consumiu quatro anos entre a aquisição e a incorporação total da marca, a Odebrecht procurará apagar qualquer vestíg io do nome GDK em sua estrutura.
 
A compra da GDK assegura à Odebrecht uma nova competência ao seu ramo de negócio: a de construção e montagem de dutos marítimos e terrestres, segmento que irá crescer muito nos próximos anos no Brasil e no qual a GDK mantém forte atuação.
 
Entre as grandes obras da GDK em curso hoje está a montagem do gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), de 100 km e 28". A empresa também é responsável, em parceria com a Carioca Engenharia, pelo contrato para a construção do terminal de GNL da Baía de Guanabara.
 
A aquisição da GDK é a ponta da estratégia da Odebrecht no Brasil nas áreas de petróleo e construção industrial. O grupo programa seu retorno ao mercado de E&P como concessionária, posição que ocupou até 2002, quando se desfez de suas participações nos ativos de Bijupirá-Salema, BM-C-8, BM-SEAL-5 e BS-2. Hoje, o único ativo de E&P do grupo é uma participação de 15% no bloco-16, em Ango la.
 
A Odebrecht negocia também algumas operações de farm-in em áreas exploratórias brasileiras. Especula-se que as operações estejam sendo discutidas com a OGX e a El Paso, informações não confirmadas - nem desmentidas - pela sua direção.
 
Na área de serviços, a Odebrecht responde pela construção, para a Petrobras, de cinco unidades de perfuração, sendo dois navios-sonda, duas jaquetas e uma semi-submersível. Todas estão sendo montadas em estaleiros do exterior

2 comentários:

  1. http://energiahoje.editorabrasilenergia.com/cadun/login?url_retorno=/news/2008/08/28167.html

    Noticia de 2008 sem tirar uma virgula conforme link acima, mais cuidado com que posta...

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    1. Com certeza esta postagem tem origem nesta revista, por você citada, como em outros meios de comunicação.
      Este blog não "inventou a roda" e como outros meios de comunicação, publica matérias que são de domínio público, portanto é mais um meio de informação para os seguidores e leitores. De qualquer forma não "retiro uma só virgula" para não descaracterizar a origem da matéria, pois não me intitulo como o autor das mesmas.
      Assim não tenho a necessidade de "ter mais cuidado com o que posto".
      Agradeço sua preocupação e me sinto privilégiado com este comentário.

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