A Odebrecht fecha até o final do mês a
compra da também baiana GDK, que possui 3 mil funcionários e atua em construção
nacional. Negociada desde o início do ano, a operação está em fase de due
diligence, mas já em seus detalhes finais. Fontes das duas empresas asseguram
que a operação está praticamente concretizada.
O acordo está sendo costurado sob o
modelo porteira fechada - ou seja, visando a compra integral de todos os bens da
GDK, o que inclui instalações pelo Brasil e a base de apoio de Aratu, na Bahia,
onde é possível executar a construção de módulos de grande porte para
plataformas. O valor da operação é mantido em sigilo, mas o montante deve
superar em muito os US$ 100 milhões arrematados pela Odebrecht há seis anos com
a venda de sua subsidiária de óleo e gás para a Enterprise.
Analistas acreditam que o negócio
Odebrecht-GDK deva ser a primeira de muitas aquisições a serem seladas nos
próximos anos. A última aquisição feita pelo grupo Odebrecht no Brasil na área
de petróleo foi em 1986, com a compra da Tenenge, que detinha grande experiência
no segmento de construção industrial. No ano passado, o grupo comprou, em
Portugal, a empresa de engenharia.
Todas as atividades da GDK ficarão sob o
comando do segmento de Plantas Industriais da Odebrecht, hoje dirigido por
Márcio Faria. A área agrega o mercado de construção e montagem de novas
unidades, refinarias, terminais e plataformas e dutos. E, ao contrário do
processo da Tenenge, que consumiu quatro anos entre a aquisição e a incorporação
total da marca, a Odebrecht procurará apagar qualquer vestíg io do nome GDK em
sua estrutura.
A compra da GDK assegura à Odebrecht uma
nova competência ao seu ramo de negócio: a de construção e montagem de dutos
marítimos e terrestres, segmento que irá crescer muito nos próximos anos no
Brasil e no qual a GDK mantém forte atuação.
Entre as grandes obras da GDK em curso
hoje está a montagem do gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), de 100 km e
28". A empresa também é responsável, em parceria com a Carioca Engenharia, pelo
contrato para a construção do terminal de GNL da Baía de
Guanabara.
A aquisição da GDK é a ponta da
estratégia da Odebrecht no Brasil nas áreas de petróleo e construção industrial.
O grupo programa seu retorno ao mercado de E&P como concessionária, posição
que ocupou até 2002, quando se desfez de suas participações nos ativos de
Bijupirá-Salema, BM-C-8, BM-SEAL-5 e BS-2. Hoje, o único ativo de E&P do
grupo é uma participação de 15% no bloco-16, em Ango la.
A Odebrecht negocia também algumas
operações de farm-in em áreas exploratórias brasileiras. Especula-se que as
operações estejam sendo discutidas com a OGX e a El Paso, informações não
confirmadas - nem desmentidas - pela sua direção.
http://energiahoje.editorabrasilenergia.com/cadun/login?url_retorno=/news/2008/08/28167.html
ResponderExcluirNoticia de 2008 sem tirar uma virgula conforme link acima, mais cuidado com que posta...
Com certeza esta postagem tem origem nesta revista, por você citada, como em outros meios de comunicação.
ExcluirEste blog não "inventou a roda" e como outros meios de comunicação, publica matérias que são de domínio público, portanto é mais um meio de informação para os seguidores e leitores. De qualquer forma não "retiro uma só virgula" para não descaracterizar a origem da matéria, pois não me intitulo como o autor das mesmas.
Assim não tenho a necessidade de "ter mais cuidado com o que posto".
Agradeço sua preocupação e me sinto privilégiado com este comentário.