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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NR - 10 AVANÇADA - SEP. CAPITULO PRINCIPAIS EPI`s - FINAL


Principais EPI`s

As luvas isolantes possuem identificação no punho, próximo da borda, marcada de forma indelével, que contém informações importantes, como tensão de uso, por exemplo, nas cores, correspondentes a cada uma das seis classes existentes:
Tabela de classe de luvas isolantes – NBR 10622/89
Classe
Cor
Tensão de uso (V)
Tensão de ensaio (V)
Tensão de perfuração (v)
00
Bege
500
2 500
5 000
0
Vermelha
1 000
5 000
6 000
1
Branca
7 500
10 000
20 000
2
Amarela
17 000
20 000
30 000
3
Verde
26  500
30 000
40 000
4
Laranja
36 000
40 000
50 000

O Inflador de Luvas é um instrumento de teste, de fácil manuseio, que pode ser operado alternativamente, através de uma bomba pneumática. Sua utilização é indispensável na inspeção visual das Luvas Isolantes de Borracha , inflando-as por completo, permitindo detectar de imediato, qualquer dano que possa comprometer as suas características de isolamento.  

Proteção da cabeça.

Capacete de segurança tipo aba frontal e capacetes tipo aba total
Finalidade.
Contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar.

Higienização.
Limpá-lo, mergulhando por um minuto em um recipiente contendo água com detergente ou sabão neutro.
Conservação.
Ø  Evitar atrito nas partes externas, mau acondicionamento e contato com substâncias químicas;
Ø  Lavar com água e sabão neutro;
Ø  Secar com papel absorvente.

Capacete de segurança tipo aba frontal com protetor facial
Finalidade .
Proteção da cabeça e face em trabalho no qual haja risco de explosão com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico.

Higienização.
Ø  Limpá-lo, mergulhando por um minuto em um recipiente contendo água com detergente ou sabão neutro;
Ø  Secar com papel absorvente.
Ø  O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito evitando, assim, a retirada da proteção isolante de silicone, o que prejudicaria a rigidez dielétrica do mesmo.

O protetor facial deve ser lavado com água e sabão neutro e seco com papel absorvente.
Conservação
Ø  Evitar atrito nas partes externas, acondicionamento inadequado e contato com substâncias químicas.

Capuz de segurança tipo balaclava.

Finalidade
Proteção facial do usuário contra riscos provenientes de abertura de arco elétrico (tecido anti-chama).

Higienização.
Ø  Limpá-lo mergulhando em um recipiente contendo água e detergente ou sabão neutro, deixando de molho por algumas horas, enxaguar e torcer na mão;
Ø  Secar à sombra

Conservação
Ø  Evitar atrito nas partes externas, acondicionamento inadequado e contato com substâncias químicas.

Óculos de proteção.
Ø  De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partículas, intenso raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança;
Ø  As lentes devem ser mantidas sempre limpas e isentas de poeira, óleo ou graxa;
Ø  Antes de sua utilização, os óculos devem ser lavados com água e sabão neutro e, em seguida, deve-se aplicar líquido antiembaçante às suas lentes;
Ø  Fora de uso, não devem ser abandonados em local que comprometa a sua segurança, devendo ser guardados em local apropriado e sob condições ambientais normais;
Ø  Se as circunstâncias exigirem redistribuição, os óculos devem ser limpos e esterilizados.

Finalidade
Proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios ultravioleta.

Higienização.
Ø  Lavar com água e sabão neutro;
Ø  Secar com papel absorvente

Conservação.
Ø  Acondicionar na bolsa original com a face voltada para cima.

Proteção auditiva.

Protetor auditivo tipo concha.

Finalidade.
Proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos.

Higienização.
Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas.

Conservação.
Acondicionar na embalagem, protegido da ação direta de raios solares ou de qualquer outras fontes de calor;
Substituir as espumas e almofadas das conchas, quando estiverem sujas, endurecidas ou ressecadas.

Proteção respiratória.
Respirador de proteção semi-facial filtrante (descartável); respirador de proteção semi-facial (com filtro); respirador de adução de ar (máscara autônoma).

Finalidade.
Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução normativa nº 1 de 11/04/1994 do 

Programa de Proteção Respiratória – Recomendações/Seleção e Uso de Respiradores.

Proteção dos membros inferiores.
Ø  Nos trabalhos envolvendo distribuição de energia elétrica, em todas as suas fases, devem ser usadas botas de segurança industrial, adotando-se o tipo adequado para cada serviço;
Ø  As botinas, devem ser inspecionadas, pelo empregado, antes e após a sua utilização, verificando se existem cortes, furos, desgastes excessivos do solado ou outros defeitos que justifiquem a sua substituição;
Ø  Para as botinas, devem ser tomadas as mesmas precauções adotadas para as botas de PVC, além da aplicação, periódica de graxa apropriada para sua conservação;
Ø  É proibida qualquer alteração nas características originais das botinas;
Ø  Nos trabalhos de campo, e nos demais, onde ofereçam riscos para os pés, devem ser usados calçados de segurança industrial, adotando-se o tipo adequado para cada serviço.

Calçado de segurança tipo botina de couro.

Finalidade.
Proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e umidade.

Conservação e Higienização
Ø  Armazenar em local limpo, livre de poeira e de umidade;
Ø  Se molhado, secar à sombra;
Ø  Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.

Calçado de segurança tipo bota de couro (cano médio – coturno).

Finalidade.
Proteção dos pés e das pernas contra torção, escoriações, derrapagens e umidade.

Conservação e Higienização
Ø  Armazenar em local limpo, livre de poeira e de umidade;
Ø  Se molhado, secar à sombra;
Ø  Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.

Calçado de segurança tipo bota de couro (cano longo – rodoviário).

Finalidade.
Proteção dos pés e das pernas contra torção, escoriações, derrapagens e umidade e ataque de animais peçonhentos.

Conservação e Higienização
Ø  Armazenar em local limpo, livre de poeira e de umidade;
Ø  Se molhado, secar à sombra;
Ø  Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.

Calçado de segurança tipo bota de borracha (cano longo).

Finalidade.
Proteção dos pés e das pernas contra derrapagens, umidade e agentes químicos agressivos.

Higienização
Ø  Lavar com água e sabão neutro;
Ø  Secar interna e externamente com papel toalha ou pano.

Conservação.
Ø  Armazenar em local protegido da umidade, da ação direta de raios solares, dos produtos químicos, dos solventes, dos vapores e dos fumos;
Ø  Não dobrar para não deformar.
Calçado de segurança tipo condutivo (coturno).

Finalidade.
Proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.

Conservação e Higienização
Ø  Engraxar com pasta adequada para conservação de couros;
Ø  Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
Ø  Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Perneira de segurança para proteção (em couro).

Finalidade.
Proteção das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de animais peçonhentos.

Conservação e Higienização
Ø  Engraxar com pasta adequada para conservação de couros;
Ø  Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
Ø  Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).

Proteção para a pele.

Creme contra insetos, creme protetor solar e creme protetor labial.
Finalidade.
Proteção do empregado contra ação dos raios solares na pele e nos lábios e contra a ação dos insetos.

Conservação.
Ø  Manter a embalagem fechada, protegida da luz e do calor.

OBS.: Uso conforme prescrição médica, ainda não considerado EPI, por não possuir CA.

Vestimentas de trabalho.

Conforme a NR 10, sub item 10.2.9.2, “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas”.
Vestimentas de trabalho é, no caso em análise, entendida como um equipamento de proteção individual – EPI destinada à proteção do tronco e dos membros superiores e inferiores, contra os diversos riscos elétricos e, especialmente, protegê-los dos seus efeitos.
Ø  Condutibilidade – para protege contra os riscos de contato as vestimentas não deverão possuir elementos condutivos;
Ø  Inflamabilidade – para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e de seus flashs, que podem provocar a ignição das roupas;
Ø  Influências eletromagnéticas – para proteger contra os efeitos provocados por campos eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco, em certas circunstâncias, as roupas deverão ser condutivas.
Ø  Lembre-se que a vestimenta deverá ser implantada mediante a realização da análise de risco criteriosa e adequada, respeitando a intensidade de risco, as peculiaridades de cada atividade profissional e o conforto. Salientamos que a especificação do grau de proteção requerido paras roupas anti-chamas deve ser compatível com a atividade e com a potência de curto-circuito características das instalações.

Caracterização dos vestuários de trabalho.
Nos serviços em instalações elétrica, a vestimenta representa importante fator de segurança, sendo necessário observar o seguinte:
Ø  A vestimenta fornecida pela empresa, deve ser mantida limpa e em boas condições de uso, sendo proibidas alterações e o uso de vestuário impregnado de óleo, graxas ou substâncias inflamável;
Ø  Não usar as calças com as suas pernas arregaçadas;
Ø  Não colocar as pernas das calças por dentro do cano das botas;
Ø  Os danos verificados no uniforme, nas ferramentas e nos equipamentos de segurança, devem ser comunicado à chefia imediatamente, para substituição;
Ø  Roupas endurecidas por cimento, cal, graxa, óleo ou solvente, não podem ser usadas.
Ø  Vestimentas de segurança.

Roupa anti chama:
A roupa anti chama tem como finalidade proteger os trabalhadores contra queimaduras na ocorrência de arcos elétricos. Lembre-se que durante um arco elétrico, são lançadas partículas de metal e plástico derretido devido à temperatura deste fenômeno atingir até 19.000ºC.
Para a total proteção do operador, devem ser cobertas todas as partes do corpo que possam ser atingidas pelas energias oriundas dos arcos elétricos. Portanto é necessário a utilização de capuz, calça de segurança, camisa de segurança e/ou capa de segurança. Dependendo do grau de risco, os operadores podem utilizar apenas calça e camisa. Caso o grau de risco seja maior, os trabalhadores devem usar uma capa sobre a calça e 

camisa de segurança.

Camisa e calça anti chama.
Uso:
Em situações que necessitam de uma proteção contra riscos de chama e às probabilidades de queimaduras de 2º grau, na ocorrência de descargas e explosões causadas pelo arco elétrico.

Capuz.
    Uso:
Apropriado para proteção a potenciais arcos elétricos ou curto circuitos, onde alta energia, temperatura e partículas volantes, possam causar queimaduras e outros agravos na face dos trabalhadores.

Capa.
    Uso:
Em situações que necessitam de uma proteção contra riscos de chamas e às probabilidades de queimaduras de 2º e 3º grau na ocorrência de descargas e explosões causadas por arcos elétricos.;

Higienização das roupas anti chamas.
Lavar com água e detergente neutro. Não friccionar excessivamente a roupa. Se estiver muito suja, deixe de molho na água para que a sujeira se desprenda naturalmente. Secar pelo avesso. A secagem em tambor rotativo, pode causar encolhimento.

Armazenagem.
Guardar em local seco e arejado.

Blusão e calça em tecido impermeável.
Finalidade.
Proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico.

Higienização.
Ø  Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas parte molhadas;
Ø  Quando sujo de barro, limpar com pano umedecido com água e detergente neutro;
Ø  Quando sujo de graxa, limpar com pano umedecido com álcool

Conservação.
Ø  Acondicionar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que sejam danificadas;
Ø  Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos.

Vestimenta de proteção para operador de motosserra.
Camisa e calça.

Finalidade.
Proteção do tronco e dos membros superiores e inferiores, contra agentes cortantes.

Vestimenta de proteção tipo apicultor.
Finalidade.
Proteção contra picadas de abelhas, vespas, marimbondos, etc.

Higienização
Lavar com água e sabão neutro.

Conservação
Ø  Acondicionar limpa e dobrada na sacola original
Ø  Se molhada, secar ao sol. 

Vestimenta de segurança tipo condutiva.
Finalidade.

Proteção do empregado quando executar trabalho em rede energizada ao potencial.

Higienização.
Ø  Lavar manualmente em água com detergente neutro, torcer suavemente e secar à sombra.
Ø  A roupa pode ser lavada em máquina automática no ciclo roupa delicada de 8 a 10 minutos, com água e detergente neutro, secar à sombra em varal sem partes oxidáveis, não fazer vincos ou passar a ferro.

Conservação.
Ø  Armazenar em local seco e limpo, em cabides metálicos ou bolsas para transporte, verificar se a roupa não está úmida ou com suor.

Vestimenta de segurança tipo colete refletivo.
Ø  Em serviços externos noturnos ou diurnos, quando a sua necessidade seja comprovada (estradas, túneis ou ruas movimentadas), os empregados devem usar o colete refletivo;
Ø  O colete deve ser guardado sempre na bolsa de equipamentos de segurança ou local apropriado para evitar que o mesmo seja danificado por ferramentas ou materiais pesados.
Finalidade.
Sinalização do empregado facilitando a visualização de sua presença quando trabalhando em vias públicas.

Higienização.
Ø  Quando sujo de barro, limpar com pano umedecido com água e detergente neutro;
Ø  Quando sujo de graxa, limpar com pano umedecido com álcool.

Conservação.
Ø  Armazenar em saco plástico fechado, a fim de evitar que seja danificado;
Ø  Manter limpo, seco, e isento de óleo ou graxa;
Ø  Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou de quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos.
Ø  Manter em local com temperatura ambiente inferior a 40ºC.

EPI´s para proteção contra arcos elétricos

No Brasil não existe normalização explícita em termos de riscos específicos contra os efeitos térmicos do arco elétrico. O Ministério do Trabalho apresenta duas Normas Regulamentadoras envolvendo instalações elétricas, a saber: a NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade e a NR 6 – Equipamento de Proteção Individual.

A NR 10 é explícita em termos de proteção contra choque elétrico, apresentando inclusive tabela de espaçamentos de segurança a serem observados em termos do nível de tensão que está sendo considerado. Não apresenta aspectos explícitos quanto aos efeitos e conseqüências do arco elétrico, entretanto, por segurança, apresenta a seguinte afirmação que supera esta deficiência:
“Observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis”.

A NR 6 define EPI’s tipicamente para proteção contra choques elétricos e contra riscos de origem térmica, como segue:
  • Capacete de segurança: para proteção contra choques elétricos;
  • Capuz de segurança: para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
  • Óculos de segurança para proteção dos olhos: contra impactos de partículas volantes, para proteção contra luminosidade intensa, para proteção contra radiação ultravioleta, para proteção contra radiação infravermelha; 

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