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domingo, 1 de dezembro de 2013

Enerfín planeja expansão e buscará novas fronteiras eólicas do Nordeste

Companhia, que atualmente opera dois grandes complexos eólicos no Rio Grande do Sul, investirá R$2 bilhões no Brasil nos próximos anos

Por Maria Domingues, de Porto Alegre (RS)
Crédito: Divulgação/Ventos do Sul
A Enerfín, braço de energia renovável da espanhola Elecnor, planeja expandir sua atuação no Brasil. Atualmente restrita ao Rio Grande do Sul, onde possui dois grandes complexos em Osório e Palmares do Sul, a companhia mira o Nordeste, em especial as novas fronteiras eólicas, como o Maranhão e o Piauí.
As oportunidades já estão em estudo, mas os planos não são de curto prazo. "Um estudo de medição de vento em uma nova área demora até cinco anos", explicou Felipe Ostermayer, gerente da Enerfín do Brasil, durante visita técnica ao complexo de Osório, parte da programação do Renex South America, que foi realizado em Porto Alegre (RS). Por ora, a companhia monitora o mercado e também as condições de infraestrutura. Como acontece em outros estados do Nordeste, a questão da conexão com o sistema de transmissão é a grande preocupação.
Mesmo demonstrando interesse pelos dois estados que despontaram neste ano nos leilões de energia nova, a companhia não descarta investir em tradicionais polos eólicos, como Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia. "As melhores áreas já foram ocupadas, mas existem novas regiões produtoras de ventos despontando", disse.
Considerando também os projetos vencedores dos últimos leilões, a Enefrín deverá somar cerca de 530MW no Rio Grande do Sul até 2017, mas esse número deverá ser ampliado até o final do ano. Para o próximo leilão A-5, a companhia cadastrou cerca de 200MW em projetos - que deverão ser instalados em cidades próximas a Osório e Palmares do Sul. "Ainda não sabemos quanto desse montante será habilitado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE)", disse.
Até 2017, a companhia planeja investir até R$2 bilhões no Brasil, segundo Ostermayer. Nos parques gaúchos, a companhia conta com a Wobben (9%) e a CEEE-GT (10%) como sócias minoritárias.
Solar
Além do plano de expansão eólica, a Elecnor também deve ampliar atuação no Brasil por meio da energia solar. A companhia pretende participar do primeiro leilão solar de Pernambuco, que acontece dia 20 de dezembro.
 *Maria Domingues viajou a Porto Alegre a convite da Renex South America

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