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sábado, 8 de novembro de 2014

NR 13 -Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações - CONTINUIDADE - PARTE 12

MÓDULO 3 – OPERAÇÃO EM CALDEIRAS

1- INTRODUÇÃO
2- COMBUSTÃO
2.1- Mecanismo da Combustão
3- REDE ÓLEO COMBUSTÍVEL PESADO
4- OPERAÇÃO DE CALDEIRAS TIPO ATA
4.1- Primeiro Funcionamento
4.2- Seqüência de procedimentos do operador para o acendimento inicial em automático de uma caldeira que queima óleo pesado
4.3- Funcionamento Normal Diário em Automático
4.4- Algumas Emergências
4.4.1- Funcionamento Manual
4.4.2- Funcionamento Manual com Atomização a Vapor
4.4.3- Fornecimento de Água - injetor de Emergência
4.4.4- Acender a Caldeira sem Ignição Automática
4.5- Funcionamento Automático da Caldeira
4.6- Parada Final do Funcionamento Automático
4.7- Parada Final do Funcionamento Manual
5- OPERAÇÃO DE CALDEIRAS TIPO ALBORG – AR-4N
5.1- Operação e Controles de Caldeira a Lenha
5.1.1- Preparação para a Partida
5.1.2- Partida
5.1.3- Funcionamento Normal
5.1.4- Parada
5.2- Colocação da Caldeira em Serviço ou em Carga
5.3- Controle da Combustão
5.4- Controle da Carga
5.5- Procedimentos para Apagar Caldeiras Aquotubulares
5.6 - Regulagem e Controle
5.6.1- Temperatura
5.6.2- Do Nível de Água
5.6.3- Pressão
5.6.4- Fornecimento de Energia
6- OPERAÇÃO DE UM SISTEMA DE VÁRIAS CALDEIRAS
7- PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
7.1- Retrocessos
8- DEFEITOS DE OPERAÇÃO E AVARIAS MAIS FREQÜENTES
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1- INTRODUÇÃO

Comprometido com a segurança do profissional e com a produção industrial, a ART - Qualificação com Qualidade e Segurança, consciente do seu papel de qualificar com qualidade, desenvolveu este manual para o operador de caldeiras, de modo que o mesmo possa desempenhar com segurança as funções que lhe são atribuídas.
  Mostraremos, neste documento, os cuidados essenciais para a condução das caldeiras. Dentre o conteúdo, podemos citar a Operação de Caldeiras tipo ATA e Caldeiras tipo ALBORG – AR – 4N.
Este texto estabelece normas de procedimentos e segurança, preocupando-se ainda em desenvolver no leitor a capacidade de detectar defeitos de operação e avarias mais freqüentes.
Acreditamos que estas informações proporcionarão aos alunos a capacidade de formar suas próprias fontes de referência e com isso desenvolver com excelência as suas atividades.

2 - COMBUSTÃO

Segundo o dicionário Universal da Língua Portuguesa, “a combustão é um processo de reação no qual se produz luz e calor ou apenas calor, pela combinação de substâncias, sendo uma destas substâncias um gás ou qualquer combustível”.
  Tomando por base esta definição, podemos concluir que a combustão nada mais é que uma reação química de um combustível com o oxigênio, resultando em uma chama luminosa com grande liberação de calor.

Comburente
  É o elemento que reage com o combustível na reação de combustão. O oxigênio presente no ar atmosférico é o comburente utilizado nas reações de combustão industrial.
   Combustível
  É o produto ou substância que irá queimar mediante a presença do comburente e do calor, para um incêndio, por exemplo, pode ser papel ou mesmo vegetação seca.
  No caso da combustão que acontece em carros ou equipamentos, freqüentemente o combustível é óleo diesel ou gasolina. Em caldeiras, existem vários tipos de combustíveis, tais como óleo, gás natural, casca de castanha, lenha etc.

2.1 Mecanismo da Combustão
  Para que ocorra combustão, são necessárias três condições básicas:
}a presença do combustível;
}a presença de oxigênio;
}uma fonte de calor para iniciar o processo de combustão.
  Quando isto acontece no ambiente industrial, o comburente deve formar com o combustível uma mistura homogênea. O uso de queimadores apropriados, bem como a temperatura correta do óleo, são fatores essenciais para uma queima ideal. Estes fatores propiciam a gaseificação do combustível.
O comburente deve estar em quantidade suficiente em relação ao combustível para que a queima seja completa. Deve-se trabalhar com o mínimo excesso de ar possível.
  Para queimar 1kg de óleo combustível, são necessários aproximadamente 16kg de ar. O operador da caldeira pode verificar se a combustão está satisfatória olhando a cor dos gases emitidos pela chaminé, que deverão ser de coloração marrom clara ou cinza azulada, quando houver queima de óleo BPF.
 Quanto maior a viscosidade do combustível, mais difícil será a sua divisão em gotículas para que forme, com o oxigênio, uma mistura homogênea, que é o comburente. Assim sendo, o pré-aquecimento do óleo combustível é fundamental para se atingirem os limites adequados de viscosidade, necessários para uma boa pulverização.

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