TRABALHO EM EQUIPE
Aspectos comportamentais.
Vamos explora os aspectos comportamentais do
trabalhador das pessoas em sua atividades, sociais, profissionais e familiares.
CONCEITO DO COMPORTAMENTO = ATITUDE = POSTURA.
Individuo – As diferenças individuais
constituem as formas pelas quais os indivíduos se distinguem ao agir. Essas
diferenças podem ser percebidas através das seguintes abordagens: fatores
físicos; emoções; atitudes; valores; personalidades; percepções; comportamento;
pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc.
As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas
no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos, mas não se encontra igualdade.
Cada sujeito é singular na sua totalidade e apresentará num comportamento
diferente.
Quando pensamos em comportamento, estamos
falando de seres humanos, de motivação, de valores e crenças. Palavras que
poderiam ser:
Caráter; personalidade; paciência; dignidade;
saber escutar; compreensão; humildade; respeito; somatório = modo de ser.
Todos nós temos um modelo de comportamento
adequado para algumas situações e inadequadas para outras. Atitude é
relacionado a comportamento, na segurança é a mesma coisa, lá fora, em outras
realidades, pode ser diferente. É o modo de agir
Sabemos que somos uma única pessoa, tanto em
casa como no trabalho. Existe a tendência de falarmos: “temos que separa o
pessoal do profissional”. A pessoa é somente ela, a separação da pessoa e do
profissional não existe. Para sermos bom profissional, temos que ser uma boa
pessoa, não tem separação, não existe o capaz tecnicamente e o colega
solidário.
O caráter de uma pessoa se forma desde a sua
infância e vem evoluindo progressivamente com informações vindas de um livro e
assistidas de um filme, uma série de informações. O que você questiona sobre
algo, gera uma inquietude e gera novas visões, novos pensamentos.
Conseqüentemente, toda essa atividade proativa
gera novos conhecimentos, transformando em sabedoria.
O conceito de aprender é amplo como outros
estudados aqui. Utilizando muito o termo “aprender a aprender”, ou seja,
procurando desenvolver uma capacidade maior em receber novas informações e
conseguir “digeri-las adequadamente.
A observação é um dos pontos para o
aprendizado, alguém faz e você copia, você vê o que está acontecendo. Outra
maneira de ocorrer a aprendizagem está no estudo, na pesquisa e na discussão
com outros profissionais da área.
Gostar do que faz, trabalhar com prazer,
refletir sobre seu trabalho, trabalhar em equipe, escutar as pessoas, etc., contribuem
para uma boa retenção do aprendizado.
As bases do aprendizado.
Como trabalhador, todos devem estar atento aos
riscos e aos perigos de sua atividade, valorizar os controles dos riscos e as
opiniões de seus companheiros de trabalho. Ao elabora uma tarefa, é importante
que se tenha uma atenção especial na elaboração da análise prevencionista de
risco e na metodologia aplicada, entre outros.
O planejamento é fundamental para a tarefa,
tem-se que dominar todo o procedimento, senão poderão ocorrer incidentes, mas
não basta somente planejar, é importante que se tenha uma visão, uma
expectativa do processo e do resultado que se quer chegar.
Mudando a sua atitude.
Todos nós somos seres sociais logo, também na
sua área, e para uma convivência com todos do seu trabalho, algumas dicas são
sugeridas:
} Comece a mudar, seja
otimista, desenvolva o hábito positivo, apóie os colegas, veja as coisas boas;
} Abandone o hábito do
negativismo. Pense com empatia, raciocine com empatia, viva com empatia;
} Não critique, proponha
soluções;
} Dizer bom dia, obrigado
e volte sempre, não custa nada, não seja um mau humorado, descubra primeiro os
seus erros, invista em seus talentos naturais;
} Olhe para as pessoas
como “parceiros”, respeitando as individualidades. Respeite os outros;
} Tenha um bom
relacionamento com seus colegas de trabalho. A amizade não tem preço, o
relacionamento com outras pessoas também. As palavras mais adequadas para
relacionamento são: simpatia, respeito, empatia, amizade, humildade,
solidariedade, profissão, amor e sinceridade.
} Saiba trabalhar em
grupo.
Percepção
A percepção pode sofrer distorções provocadas
por fatores que podem alterar a realidade dos fatos. Dentre eles podemos
destacar:
} Fatores físicos –
deficiência nos órgãos receptores dos estímulos. Quem sofre de deficiência
auditiva, por exemplo, pode interpretar mal as mensagens que ouve;
} Emoção – reduz ou
impede o raciocínio. Por exemplo, uma pessoa com raiva pode agredir alguém que
nada teve a ver com a causa da raiva;
} Preconceitos – são
crenças culturalmente aprendidas que deformam e limitem a percepção;
} Cultura – tende-se a
perceber e emitir juízo de valor de acordo com as crenças do ambiente social no
qual se adquiriu a cultura;
} Valores – percebe-se
melhor o que se considera importante;
} Atenção – percebe-se
mais o que está no foco da atenção;
} Interesse – o indivíduo
focaliza o que é de seu interesse. Por exemplo, quando alguém compra um carro,
essa pessoa tende a ver muitos outros carros iguais ao seu, que antes não
percebia;
} Defesa psíquica –
tende-se a não perceber o que for considerado desagradável.
Entende-se como percepção, como sendo a
interpretação que o indivíduo faz dos estímulos recebidos do meio ambiente,
através dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os estímulos
também podem se internos, tais como a sensação de fome, sede, frio, as emoções,
etc. A maneira de perceber o mundo e as situações variam de pessoa para pessoa.
As pessoas agem no mundo de acordo com as suas percepções.
Um outro tipo de percepção que se pode
caracterizar e, principalmente, relacionar ao seu trabalho é a percepção do
risco, ou seja, esse tipo de percepção tem com base a experiência de cada um em
relação ao trabalho a ser desenvolvido e ao conhecimento do conceito de risco e
de perigo aliado á prática preventiva de evitar acidentes. Assim, quando a
organização fornece os meios adequados, como por exemplo, a capacitação do
empregado e o estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma
característica preventiva na busca do índice zero em acidentes.
Em outras palavras, a atualização dos
conhecimentos fortalece a necessidade do ser humano de cuidar de si e dos
outros com responsabilidade e o trabalho em equipe representa um estímulo á
segurança da decisão que precisa ser tomada, assim como uma oportunidade de
equipe de discutir suas práticas diárias, ampliando a percepção do empregado
quanto aos assuntos ligados á segurança.
Reações emocionais - As emoções podem ser
percebidas das formas seguintes:
} Experiências emocionais
– quando o indivíduo sente a emoção;
} Comportamento emocional
– quando é levado pelo sentimento, a fazer algo. Por exemplo, uma pessoa com
sentimento de raiva pode trazer á tona um sentimento de grande tristeza que
provoca o choro “para desabafar”.
} Alterações fisiológicas
– são provocadas diretamente pela própria emoção: ficar ”corado” de vergonha,
ficar “branco” de susto, ter batidas do coração aceleradas por causa do medo.
Considera-se descontrole emocional o fato de
uma pessoa ser dominada pela emoção e não conseguir raciocinar. Popularmente
diz-se que a pessoa “perdeu a cabeça” ou “ perdeu o juízo”. O descontrole
emocional pode levar a pessoa a uma reação emocional explosiva como, por
exemplo, um acesso de ira contra um equipamento ou contra outra pessoa. Outras
reações emocionais menos intensas, como choro, tristeza, culpa, etc., podem
alterar a atenção e a concentração necessárias ao bom desempenho do trabalho e
provocar acidentes.
Veja algumas situações que podem fazer surgir
ou agravar os estados de tensão emocional no trabalhador.
} Fadiga – é a sensação
de fraqueza, falta de energia e exaustão. A fadiga dificulta a realização de
suas atividades diárias. Sensação de incapacidade, falta de motivação, lapsos
de memória, dificuldade de concentração e diminuição da libido (desejo sexual),
também podem ser sintomas de fadiga. Alguns dos motivos que contribuem para a
fadiga são: Carga horária de trabalho excessiva; sedentarismo; excesso de
trabalho; sono irregular; etc.
} Estresse físico e
psíquico – estresse pode ser entendido como “conjunto” de reações que o
organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para
adaptação. O trabalho e o tédio (monotonia) podem ser fontes de estresse. Daí a
importância do trabalhador cuidar sempre da saúde física e mental, desenvolver
hábitos saudáveis, cuidar da alimentação, da harmonia no lar, etc.
Por outro lado, a organização deve promover
atividades de lazer no ambiente de trabalho, pausas nas atividades, exames
periódicos, programas de controle de estresse e outros, visando o bem estar
físico e psicológico do trabalhador.
} Equilíbrio versus
desequilíbrio – a noção de equilíbrio e de desequilíbrio nos faz relembrar
quando aprendemos a andar de bicicleta. Existe um ponto em que é possível olhar
para frente, movimentar a roda, vira o guidão para esquerda e direita e fazer a
curva sem cair. No trabalho não é diferente, o equilíbrio físico e o mental é
necessário não só como um atributo pessoal, mas também como uma característica
preventiva de acidentes, desde o planejamento até a execução.
} Limites do corpo – como
força de trabalho, o corpo humano executa atividades que exigem força bruta,
condicionamentos físicos e mental, velocidade, precisão, habilidades motoras,
etc., e quando o trabalho é bastante repetitivo e não permite maiores
flexibilidades, pode acontecer uma sobrecarga. Toda empresa precisa
sistematizar as rotinas e adotar metodologia apropriada para que o trabalhador
produza e, ao mesmo tempo, tenha prazer e motivação no seu trabalho
desenvolvendo formas sadias, respeitando os seus limites e os limites dos
outros.
Comunicação.
A comunicação humana é um dos aspectos mais
importantes na segurança e no desenvolvimento de qualquer metodologia de
trabalho. Mensagens mal formuladas ou não compreendidas corretamente, podem ser
fatores provocadores de acidentes.
A base de cada pessoa e de toda a sociedade
humana, está na capacidade de os indivíduos transmitirem aos outros as suas ideias,
percepções, intenções, desejos e sentimentos.
O homem começou a se comunicar através de
gestos e sons. O conjunto ordenado e sistemático de sons deu origem á palavra,
que na sua forma sonora (oral), quer na sua forma concreta (escrita). Pode-se,
então, caracterizar a comunicação da forma abaixo.
Elementos
da comunicação:
} Emissor – pessoa que
emite a mensagem, diz algo a alguém;
} Receptor – aquele que
recebe a mensagem;
} Mensagem – o conteúdo
da comunicação;
} Canal – meio de
comunicação, via de transmissão da mensagem;
} Ruído – os problemas
derivados de distorções não intencionais da mensagem.
Tipos de comunicação:
} Verbal – a mensagem
codificada pela palavra. Pode ser constituída pela palavra falada: diálogos,
pedidos, etc.;
} Escrita – são
caracterizadas pela expressão gráfica: cartas, telegramas, livros, jornais,
internet, etc.;
} Não – verbal – a mensagem
transmitida através de gestos, mímicas, expressões corporal e facial, olhar,
atitudes, símbolos, etc. A comunicação não verbal transmite mensagem continuamente, muitas vezes contradizendo as
comunicações verbais.
As comunicações podem ser ainda:
} Intrapessoal – é o
diálogo interno, a comunicação que a pessoa faz com ela mesma;
} Interpessoal – quando
se transmite uma mensagem para alguém.
Barreiras
e distorções.
Uma comunicação nem sempre é realizada de forma
clara, de maneira que um fale e o outro entenda corretamente a mensagem. Quando
isso acontece dizemos que houve distorções ou barreiras na comunicação. Essas
dificuldades podem ser tanto da pessoa que emite a mensagem como daquele que a
recebe.
} Barreiras mecânicas –
são causadas pelos canais de comunicação;
} Barreiras de linguagem
– são caracterizadas pelas gírias, regionalismos, etc.;
Barreiras psicológicas são devido as diferenças individuais. Citamos:
1. Seletividade – a pessoa só ouve ou lê aquilo
que lhe interessa ou que coincida com a sua opinião;
2. Egocentrismo – o que nos impede de enxergar
o ponto de vista do outro. É a atitude de quem se considera o sabedor de tudo
“o dono da verdade” ;
3. Inibição – a inibição ou timidez de uma pessoa
em relação á outra pode causar dificuldade na comunicação;
4. Competitividade – o excesso de sentimento de
competição gera a incapacidade de ouvir o outro. Cada um corta a palavra do outro,
fazendo questão de se fazer ouvir, tornando a comunicação “um diálogo de
surdos”;
5. Estereótipo – acontece quando há uma
distorção da imagem real de uma pessoa transferindo a ela uma imagem geral que
é feita por um grupo. Esse “rótulo” é o que chamamos de estereótipo. A partir
daí pode ser criado um sentimento de rejeição pela pessoa, ao qual damos o nome
de preconceito. Os estereótipos, a partir das diferenças socioculturais, geram
insegurança, ansiedade, desconfiança, arrogância e falta de receptividade,
causando barreiras na comunicação. Todos somos iguais como seres humanos.
Diferenças como pobreza e riqueza, muita ou pouca cultura, negro ou branco,
subordinado ou chefe, nenhuma delas justificam sentimentos de inferioridade ou
de superioridade. A falta de reconhecimento das necessidades do outro pode gera
o descaso.
A partir daí, a indiferença em relação ao
problema do outro e o desrespeito também causam, barreiras á comunicação, que
imperam ressentimentos e, muitas vezes, hostilidade, o que pode provocar
acidentes.
Recursos que facilitam, a comunicação.
Sentimos, constantemente, a necessidade de nos relacionamos bem com as pessoas com as
quais convivemos. Não podemos viver isolados dentro do sistema social no qual
estamos inseridos.
Devem-se desenvolver certas características e
habilidades no comportamento com as outras pessoas para que haja eficiência na
nossa comunicação.
Uma boa comunicação requer:
} Melhore a transmissão
de pensamentos;
} Aperfeiçoe a própria
recepção.
Saber escutar - na comunicação existem
mensagens não manifestadas para as quais precisamos ter a sensibilidade de
compreender. Saber ouvir implica um processo intelectual a emocional na busca
de significados contidos na mensagem.
NOSSA CAPACIDADE DE OUVIR, EM GERAL, É POUCO
DESENVOLVIDA. Algumas podem ajudar:
} Escute sem interromper;
} Concentre-se em escutar
a pessoa que fala. Evite distrair-se;
} Demonstre desejo de
conhecer como pensam os outros;
} Certifique-se que
compreendeu repetindo o que escutou;
} Não antecipe o que vai
dizer;
} Esforce-se para
compreender o ponto de vista do outro;
} Abra o seu espírito
para escutar o que o outro diz.
Relacionamento interpessoal.
As relações interpessoais permeiam a vida
humana e se desenvolvem através da interação entre as pessoas. Este processo de
interação envolve trocas, comunicações e contato entre as pessoas. Este
processo denomina-se relação interpessoais.
A convivência entre as pessoas influencia o
sucesso ou insucesso na formação de vínculos interpessoais na medida em quem se
constitui fonte de alegria ou sofrimento. Com isso, podemos inferir que as relações interpessoais podem
determinar os níveis de auto-estima de cada um.
Os indivíduos tendem a apresentar 3
necessidades interpessoais: Inclusão, Controle, e Aferição.
} Inclusão – consiste na
necessidade do indivíduo de estabelecer a manter relacionamento satisfatório
com outras pessoas, visando interagir a associar-se. Por meio destes
relacionamentos a pessoa poderá vir a sentir que é significante e que tem valor
pessoal. A fase de inclusão se encerra quando o indivíduo tem sua presença
assegurada dentro do grupo e sabe que a sua ausência será percebida pelas
demais pessoas.
} Controle – consiste na
necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamento satisfatórios
com as pessoas em termos de controle e força. Esta necessidade inclui um
sentimento de ser capaz de respeitar e ser respeitado;
} Afeição – é
compreendida como a necessidade de estabelecer e manter um sentimento mútuo de
respeito.
Nota-se que estas necessidades visam a manter o
equilíbrio das relações, na medida em que almejam não somente o comportamento
da própria pessoa como também das demais com as quais interagem.
As pessoas sentem, percebem, pensam e se
comportam de maneira diferente e isto influencia a interação entre elas. Desta
forma, percebe-se que os seres humanos têm alguns aspectos semelhantes e outros
bem distintos, tais como: motivação, necessidades, atitudes, etc. Denominamos
este aspectos de diferenças individuais como vimos no início do módulo.
Trabalho em equipe.
A garantia da segurança depende muito da coesão
das equipes de trabalho. O alcance das metas e realizações de trabalhos sem
acidentes está fortemente associado a maneira como os membros de uma equipe
interagem uns com os outros.
O trabalho em equipe está relacionado a uma
forma especial de organização que objetiva, principalmente, a ajuda mútua entre
profissionais de uma mesma organização ou área de uma organização. O trabalho
em equipe pode ser descrito como um conjunto de pessoas que se dedicam a
realizar uma tarefa ou um determinado trabalho e são interdependentes.
Valorizando cada indivíduo e permitindo que
todos façam parte de uma mesma ação, o trabalho em equipe, além de possibilitar
a troca de conhecimento, é determinante nas relações humanas, pois motiva o
grupo a buscar de forma coesa os objetivos traçados.
A necessidade de desenvolvimento do trabalho em
equipe passa por diversos fatores de importância para a evolução profissional,
como a definição de prioridades, o ajuste de metas, o otimismo e o estar aberto
a mudanças.
Todas essas qualidades, quando são acrescidas
ao indivíduo, podem significar o sucesso nas relações pessoais, o que formam um
círculo virtuoso.
É importante perceber que, quando se fala em
trabalhar em equipe, fala-se em maior volume de atividades, mais responsabilidade,
comprometimento, flexibilidade, colaboração e esforço pessoal, detalhes que
acabam sendo descobertos a cada novo dia de trabalho. Entretanto, como
benefício, um grupo coeso aflora muitas características que até então passavam
despercebidas no individual, como a criatividade, a participação, a visão de
futuro, o questionamento de posições e as colocações e o senso crítico.
Dicas para o trabalho em equipe.
} Seja paciente;
} Aceite as idéias dos
outros;
} Valorize os colegas;
} Saiba dividir tarefas;
} Trabalhe;
} Seja participativo e
solidário;
} Dialogue;
} Planeje;
} Evite ficar somente com
o “pensamento do grupo”;
} APROVEITE O TRABALHO EM
EQUIPE.
O papel do líder.
Em toda formação de equipe é importante
destacar o papel do líder, aquele que cria nos liderados a sensação de um
espaço próprio, onde eles podem desenvolver sua criatividade e se auto –
realizar na execução das tarefas. O papel do líder não é somente comunicar
valores mas também manter relações honestas, baseadas na confiança e, acima de
tudo, garantir em suas ações a tradução dos valores e da missão da empresa.
As habilidades modernas de liderança são
classificadas em 3 diferentes dimensões, quais sejam, a organizacional, a
interpessoal e a das qualidade individuais. Entre as habilidades do líder
destacamos;
} Compreender bem a
missão sócio – econômica da organização;
} Conhecer bem os
objetivos organizacionais e o ambiente social, econômico e político externo á
organização;
} Articular, agregar e
processar continuamente idéias e alternativas de ação;
} Ter visão e orientar-se
continuamente para o futuro;
} Reconhecer o valor das
pessoas;
} Aprender a aceitar as
pessoas como ela são;
} Valorizar relações
pessoais;
} Comunicar-se com as
pessoas buscando obter um significado coletivo dos diversos valores, crenças,
hábitos e símbolos que formam a cultura organizacional.
Concluímos que a liderança tem mais a ver com a
forma de lidar com as pessoas – escutar, motivar, compartilhar, orientar e
delegar – do que quantos funcionários você tem na sua equipe.
Cultura organizacional.
Quando uma pessoa ingressa em uma organização,
já encontra uma cultura instituída através da definição da visão, da missão,
dos objetivos, dos valores, das políticas e dos programas, etc., com a qual
precisará aprender a conviver, observando os modos de produção e como as
pessoas se organiza para realizar as atividades e alcançar os objetivos
empresariais.
Na sua empresa não é diferente, já existem
objetivos claros de modo que você se organize para cumpri-los.
Por outro lado, essa cultura é dinâmica,
admitindo-se mudanças para atender as transformações, os desejos e as
expectativas da sociedade por meio de novas políticas necessárias para a
sobrevivência e o crescimento da organização, com foco no mercado e na
competição empresarial.
As características pessoais e profissionais
dizem respeito aos valores, ás crenças e aos princípios que todos, que estão ao
seu lado, trazem consigo como produto de
sua formação e que são confrontados com aquelas transmitidos culturalmente no
ambiente de trabalho, o que corresponde ao poder de influência da organização
sobre o indivíduo.
Cada organização estabelece os direitos e os
deveres do empregado, tais como: ao limites de sua atuação; o poder que lhe
será concedido; como deve se comportar; a quem deve da explicações; enfim,
construirá a ética da organização, conforme a sua natureza jurídica, finalidade
e estrutura concebida.
A cultura, o padrão normativo operacional das
instituições e das variáveis externas á organização, definem os procedimentos que
orientam a maneira de como as atividades laborais e comportamentais devam ser
conduzidas. Ocorre que nem sempre o que se percebe é aquilo que é levado a
termo e condiz com uma realidade específica.
Existe um traço cultural no povo brasileiro,
muito interessante, quando se depara com questões “especiais”. Ele prefere
deixar os padrões normativos inalterados
e desatualizados, burlando-os com vistas a solucionar um determinado problema
específico.