ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMPRESSÃO E ABASTECIMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR
1. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo equalizar o fornecimento de
equipamentos e serviços de engenharia para unidade de compressão e
abastecimento de gás natural veicular.
2. EQUIPAMENTOS
2.1.
Compressor
Ø Deverá ser isento de óleo;
Ø Carter não pressurizado;
Ø Garantir 0,01 ppm de óleo na descarga final do
compressor;
Ø A velocidade das válvulas deverá ser de 3,2 m/seg;
Ø Deverá garantir a temperatura máxima de descarga
final em 10° C acima da temperatura ambiente;
Ø Resfriamento do gás através de “air cooler”;
Ø Nível de ruído deverá obedecer ao zoneamento da
prefeitura local.
2.2.
Instrumentação
Ø Todos os instrumentos deverão ser aptos para
aplicação em área classificada, CL. 1; GR. C e D; DIV. 1, sendo aceitos
instrumentos de segurança intrínseca.
Ø
Deverão contemplar, no
mínimo, os seguintes itens de segurança:
·
Válvulas de segurança em
todos os estágios do compressor;
·
Válvulas de segurança em
todos os vasos;
·
Controle de temperatura
em todos os estágios do compressor;
·
Controle de pressão em
todos os estágios do compressor;
·
Manômetros e termômetros
em todos os estágios do compressor;
·
Visor de nível no Carter
do compressor;
·
Controle de temperatura e
pressão no Carter do compressor;
·
Chave de vibração nos
motores do compressor e do cooler;
·
Controle de partida e
parada na estocagem fixa.
2.3.
Estocagem fixa
Ø Os cilindros deverão possuir dois pescoços com rosca
NGT;
Ø Aptos para pressão de 250 kgf/cm2;
Ø Possuir válvulas de isolação individual;
Ø Possuir válvula de segurança por grupo de cilindros;
Ø Manômetro indicativo com fim de escala de 400 kgf/cm2
por grupo de cilindros;
Ø Possuir válvula de isolação por grupo de cilindros;
Ø A entrada do gás e o dreno dos pesados serão
efetuados pelo pescoço inferior e a saída para o abastecimento pelo pescoço
superior;
Ø Cilindros construídos conforme norma DIN 477, ISO
4705 ou DOT 3AA;
Ø O volume mínimo da estocagem fixa deverá ser de 2.100 litros
hidráulicos (aproximadamente 525 Nm3);
Ø Deverá possuir by-pass para alimentação dos
dispensers diretamente do compressor.
2.4.
Dispensers
Ø Deverão estar homologados pelo INMETRO.
Ø Sua constituição deverá conter:
·
Válvula “quick break
away”;
·
Válvula de excesso de
fluxo;
·
Pressostato de corte em
220 kgf/cm2;
·
Manômetro indicativo de
abastecimento de 0 a
400 kgf/cm2;
·
Filtro de gás de 0,5
micras;
·
Mangueira de
abastecimento dupla (com vent geminado);
·
Display luminoso duplo;
·
Suporte externo para
válvula de abastecimento;
·
Válvula de bloqueio
manual (por linha);
·
Medidor mássico
MICRO-MOTION D-25;
·
Válvula de liberação do
gás com atuador pneumático;
·
Tubulações e conexões em
aço inox, com diâmetro mínimo de 3/8”;
·
Filtro de condensado;
·
Encerrante duplo, sendo
um eletrônico e outro eletro-mecânico;
·
Saída RS-232 com software
para leitura on-line em tempo real, através de PC, de toda a operação
(encerrantes, totalizador de abastecimentos, densidade do gás, fluxos mínimo e
máximo do gás, preço, volume vendido em metros cúbicos, etc).
2.5.
Painel de Controle
Ø Se instalado na área da unidade de compressão (área
classificada), deverá ser à prova de explosão, conforme NEC artigo 500.
Ø
Se instalado em área não
classificada, sua proteção deverá ser IP 54 e possuir barreiras de segurança
intrínseca.
Ø
O controle deverá ser
através do CLP – Controlador Lógico Programável, com saída RS-232 para modem,
permitindo o controle on-line de todas as variáveis através de PC.
Ø Deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
- Energizado;
- Compressor pronto para operar;
- Compressor operando;
- Compressor recirculando;
- Compressor parado;
- By-pass aberto;
- Temperatura alta (em cada estágio);
- Pressão alta (em cada estágio);
- Temperatura alta do óleo do Carter;
- Pressão alta do óleo do Carter;
- Vibração excessiva no motor do compressor
- Vibração excessiva no motor do cooler;
- Soft-starter ligada;
- Soft-starter operando.
Ø Deverá conter, no mínimo, as seguintes operações:
·
Chave seletora
manual/automática/manutenção;
·
Chave liga/desliga o
painel;
·
Botão de teste de
lâmpadas;
·
Botão RESET de defeitos;
·
Botão “CALA BUZINA”;
·
Botão “TESTA MODEM”;
·
Botão de emergência;
·
Horímetro.
Ø A interface homem/máquina deverá ser de cristal
líquido e deverá permitir:
·
Acesso a todas as
variáveis;
·
Interferência em todos os
“set points”;
·
Visualização de todas as
variáveis;
·
Indicação do status de
todas as operações;
·
Indicação de data e hora
em tempo real.
2.6.
Chave de Partida
Ø Deverá ser prevista a instalação de chave tipo
“Soft-Starter”, em caixa metálica, prevendo ainda uma interface homem/máquina
localizada na porta frontal (da caixa metálica), e ventilador e exaustor que
permitam uma melhor ventilação e circulação do ar no interior da caixa.
Ø Sua proteção deverá ser IP 54.
Ø O painel da chave de partida deverá conter:
·
Amperímetro;
·
Voltímetro;
·
Chave liga/desliga;
·
Lâmpada indicativa de
painel energizado.
3. INSTALAÇÕES ELETRO-MECÂNICAS
3.1.
Instalações Elétricas
Deverão estar de acordo com
as seguintes normas:
Ø NBR 5418 – Instalações Elétricas em Ambiente com
Líquidos, Gases ou Vapores Inflamáveis;
Ø ABNT 12236 – Norma para Construção de Postos para
Abastecimento de Gás Natural Veicular;
Ø NEC artigo 500.
3.2.
Instalações Mecânicas
Deverão estar de acordo com
as seguintes normas:
Ø ABNT 12236 – Norma para Construção de Postos para
Abastecimento de Gás Natural Veicular;
Ø ASME 8 – Vasos de Pressão e Trocador de Calor;
Ø ANSI B31 – Tubulações.
Ø Deverá ser instalada válvula reguladora de pressão
após a estocagem fixa para garantir pressão máxima de abastecimento de 220
kgf/cm2.
4.0 Composição do gás natural
|
|
Gás processado
|
Não processado
|
Metano
|
CH4
|
86.56
|
78.87
|
Etano
|
C2H6
|
7.63
|
11.87
|
Propano
|
C3H8
|
2.84
|
5.53
|
i-Butano
|
C4H10
|
0,43
|
0,79
|
n-Butano
|
C4H10
|
0,71
|
1,39
|
i-Pentano
|
C5H12
|
0,15
|
0,26
|
n-pentano
|
C5H12
|
0,15
|
0,33
|
Hexano
|
C6H14
|
0,14
|
0,23
|
Oxigeno
|
O2
|
==========
|
=======
|
Nitrogênio
|
N2
|
1,06
|
0,88
|
Dióxido de carbono
|
CO2
|
0,29
|
0,39
|
Peso mol. médio
|
|
18,92
|
20,85
|
5.0 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO COMPRESSOR
(Dados a
serem informados pelo fornecedor)
5.1 Numero de estágios;
5.2 Numero de cilindros por estágio;
5.3 Rotação;
5.4 Tipo de resfriamento dos cilindros;
5.5 Tipo de resfriamento do gás;
5.6 Tipo de cilindro (simples/dupla ação);
5.7 Velocidade do pistão (m/s);
5.8 Cilindros (lubrif. /não lubrif.);
5.9 Tipo de válvulas de cilindro;
5.10 Acionamento da bomba de óleo.
6.0 CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À OPERAÇÃO DO
COMPRESSOR
6.1 Potência absorvida efetiva a pressão de sucção
(kw);
6.2 Vazão efetiva a pressão de sucção;
6.3 Consumo de óleo lubrificante (ml/h);
6.4 Potência absorvida do motor da bomba de óleo
(kw);
6.5 Vazão de água de resfriamento;
6.6 Pressão de água de resfriamento (mcl)- entrada;
6.7 Pressão de água de resfriamento (mcl)- saída.
7.0 DADOS TÉCNICOS DOS MOTORES ELÉTRICOS.
7.1 Potência.
7.2 Modelo;
7.3 Número de pólos;
7.4 Freqüência;
7.5 Rotação nominal;
7.6 Tensão nominal;
7.7 Corrente nominal;
7.8 Regime de serviço;
7.9 Fator de serviço;
7.10 Classe de isolamento;
7.11 Conjugado nominal;
7.12 Conjugado de partida;
7.13 Conjugado máximo;
7.14 Corrente de partida;
7.15 Corrente de magnetização;
7.16 Tempo máximo de rotor travado;
7.17 Tipo de partida.
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