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sábado, 5 de novembro de 2011

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMPRESSÃO E ABASTECIMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMPRESSÃO E ABASTECIMENTO DE GÁS NATURAL VEICULAR


1.   OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo equalizar o fornecimento de equipamentos e serviços de engenharia para unidade de compressão e abastecimento de gás natural veicular.
2.   EQUIPAMENTOS
2.1.             Compressor
Ø  Deverá ser isento de óleo;
Ø  Carter não pressurizado;
Ø  Garantir 0,01 ppm de óleo na descarga final do compressor;
Ø  A velocidade das válvulas deverá ser de 3,2 m/seg;
Ø  Deverá garantir a temperatura máxima de descarga final em 10° C acima da temperatura ambiente;
Ø  Resfriamento do gás através de “air cooler”;
Ø  Nível de ruído deverá obedecer ao zoneamento da prefeitura local.
2.2.             Instrumentação
Ø  Todos os instrumentos deverão ser aptos para aplicação em área classificada, CL. 1; GR. C e D; DIV. 1, sendo aceitos instrumentos de segurança intrínseca.
Ø  Deverão contemplar, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
·         Válvulas de segurança em todos os estágios do compressor;
·         Válvulas de segurança em todos os vasos;
·         Controle de temperatura em todos os estágios do compressor;
·         Controle de pressão em todos os estágios do compressor;
·         Manômetros e termômetros em todos os estágios do compressor;
·         Visor de nível no Carter do compressor;
·         Controle de temperatura e pressão no Carter do compressor;
·         Chave de vibração nos motores do compressor e do cooler;
·         Controle de partida e parada na estocagem fixa.
2.3.             Estocagem fixa
Ø  Os cilindros deverão possuir dois pescoços com rosca NGT;
Ø  Aptos para pressão de 250 kgf/cm2;
Ø  Possuir válvulas de isolação individual;
Ø  Possuir válvula de segurança por grupo de cilindros;
Ø  Manômetro indicativo com fim de escala de 400 kgf/cm2 por grupo de cilindros;
Ø  Possuir válvula de isolação por grupo de cilindros;
Ø  A entrada do gás e o dreno dos pesados serão efetuados pelo pescoço inferior e a saída para o abastecimento pelo pescoço superior;
Ø  Cilindros construídos conforme norma DIN 477, ISO 4705 ou DOT 3AA;
Ø  O volume mínimo da estocagem fixa deverá ser de 2.100 litros hidráulicos (aproximadamente 525 Nm3);
Ø  Deverá possuir by-pass para alimentação dos dispensers diretamente do compressor.
2.4.             Dispensers
Ø  Deverão estar homologados pelo INMETRO.
Ø  Sua constituição deverá conter:
·         Válvula “quick break away”;
·         Válvula de excesso de fluxo;
·         Pressostato de corte em 220 kgf/cm2;
·         Manômetro indicativo de abastecimento de 0 a 400 kgf/cm2;
·         Filtro de gás de 0,5 micras;
·         Mangueira de abastecimento dupla (com vent geminado);
·         Display luminoso duplo;
·         Suporte externo para válvula de abastecimento;
·         Válvula de bloqueio manual (por linha);
·         Medidor mássico MICRO-MOTION D-25;
·         Válvula de liberação do gás com atuador pneumático;
·         Tubulações e conexões em aço inox, com diâmetro mínimo de  3/8”;
·         Filtro de condensado;
·         Encerrante duplo, sendo um eletrônico e outro eletro-mecânico;
·         Saída RS-232 com software para leitura on-line em tempo real, através de PC, de toda a operação (encerrantes, totalizador de abastecimentos, densidade do gás, fluxos mínimo e máximo do gás, preço, volume vendido em metros cúbicos, etc).
2.5.             Painel de Controle
Ø  Se instalado na área da unidade de compressão (área classificada), deverá ser à prova de explosão, conforme NEC artigo 500.
Ø  Se instalado em área não classificada, sua proteção deverá ser IP 54 e possuir barreiras de segurança intrínseca.
Ø  O controle deverá ser através do CLP – Controlador Lógico Programável, com saída RS-232 para modem, permitindo o controle on-line de todas as variáveis através de PC.
Ø  Deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
    • Energizado;
    • Compressor pronto para operar;
    • Compressor operando;
    • Compressor recirculando;
    • Compressor parado;
    • By-pass aberto;
    • Temperatura alta (em cada estágio);
    • Pressão alta (em cada estágio);
    • Temperatura alta do óleo do Carter;
    • Pressão alta do óleo do Carter;
    • Vibração excessiva no motor do compressor
    • Vibração excessiva no motor do cooler;
    • Soft-starter ligada;
    • Soft-starter operando.
Ø  Deverá conter, no mínimo, as seguintes operações:
·         Chave seletora manual/automática/manutenção;
·         Chave liga/desliga o painel;
·         Botão de teste de lâmpadas;
·         Botão RESET de defeitos;
·         Botão “CALA BUZINA”;
·         Botão “TESTA MODEM”;
·         Botão de emergência;
·         Horímetro.
Ø  A interface homem/máquina deverá ser de cristal líquido e deverá permitir:
·         Acesso a todas as variáveis;
·         Interferência em todos os “set points”;
·         Visualização de todas as variáveis;
·         Indicação do status de todas as operações;
·         Indicação de data e hora em tempo real.
2.6.             Chave de Partida
Ø  Deverá ser prevista a instalação de chave tipo “Soft-Starter”, em caixa metálica, prevendo ainda uma interface homem/máquina localizada na porta frontal (da caixa metálica), e ventilador e exaustor que permitam uma melhor ventilação e circulação do ar no interior da caixa.
Ø  Sua proteção deverá ser IP 54.
Ø  O painel da chave de partida deverá conter:
·         Amperímetro;
·         Voltímetro;
·         Chave liga/desliga;
·         Lâmpada indicativa de painel energizado.
3.   INSTALAÇÕES ELETRO-MECÂNICAS
3.1.       Instalações Elétricas
         Deverão estar de acordo com as seguintes normas:
Ø  NBR 5418 – Instalações Elétricas em Ambiente com Líquidos, Gases ou Vapores Inflamáveis;
Ø  ABNT 12236 – Norma para Construção de Postos para Abastecimento de Gás Natural Veicular;
Ø  NEC artigo 500.
3.2.       Instalações Mecânicas
         Deverão estar de acordo com as seguintes normas:
Ø  ABNT 12236 – Norma para Construção de Postos para Abastecimento de Gás Natural Veicular;
Ø  ASME 8 – Vasos de Pressão e Trocador de Calor;
Ø  ANSI B31 – Tubulações.
Ø  Deverá ser instalada válvula reguladora de pressão após a estocagem fixa para garantir pressão máxima de abastecimento de 220 kgf/cm2.

4.0 Composição do gás natural




Gás processado
Não processado
Metano
CH4
86.56
78.87
Etano
C2H6
7.63
11.87
Propano
C3H8
2.84
5.53
i-Butano
C4H10
0,43
0,79
n-Butano
C4H10
0,71
1,39
i-Pentano
C5H12
0,15
0,26
n-pentano
C5H12
0,15
0,33
Hexano
C6H14
0,14
0,23
Oxigeno
O2
==========
=======
Nitrogênio
N2
1,06
0,88
Dióxido de carbono
CO2
0,29
0,39
Peso mol. médio

18,92
20,85

5.0 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO COMPRESSOR
      (Dados a serem informados pelo fornecedor)

5.1 Numero de estágios;
5.2 Numero de cilindros por estágio;
5.3 Rotação;
5.4 Tipo de resfriamento dos cilindros;
5.5 Tipo de resfriamento do gás;
5.6 Tipo de cilindro (simples/dupla ação);
5.7 Velocidade do pistão (m/s);
5.8 Cilindros (lubrif. /não lubrif.);
5.9 Tipo de válvulas de cilindro;
5.10 Acionamento da bomba de óleo.



6.0 CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À OPERAÇÃO DO COMPRESSOR

6.1 Potência absorvida efetiva a pressão de sucção (kw);
6.2 Vazão efetiva a pressão de sucção;
6.3 Consumo de óleo lubrificante (ml/h);
6.4 Potência absorvida do motor da bomba de óleo (kw);
6.5 Vazão de água de resfriamento;
6.6 Pressão de água de resfriamento (mcl)- entrada;
6.7 Pressão de água de resfriamento (mcl)- saída.

7.0 DADOS TÉCNICOS DOS MOTORES ELÉTRICOS.
7.1 Potência.
7.2 Modelo;
7.3 Número de pólos;
7.4 Freqüência;
7.5 Rotação nominal;
7.6 Tensão nominal;
7.7 Corrente nominal;
7.8 Regime de serviço;
7.9 Fator de serviço;
7.10 Classe de isolamento;
7.11 Conjugado nominal;
7.12 Conjugado de partida;
7.13 Conjugado máximo;
7.14 Corrente de partida;
7.15 Corrente de magnetização;
7.16 Tempo máximo de rotor travado;
7.17 Tipo de partida.

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