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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

NR 13 -Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações - CONTINUIDADE - PARTE 4

MÓDULO 2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO
2- EVOLUÇÃO DAS CALDEIRAS
3- CAPACIDADE DAS CALDEIRAS
4- TIPOS DE CALDEIRAS
4.1- Caldeiras Flamotubulares
4.1.1- Tipos de Caldeiras Flamotubulares Horizontais
4.1.2- Caldeiras verticais
4.2- Caldeiras Aquotubulares
4.2.1- Tipos de Caldeiras Aquotubulares
4.3- Caldeiras Elétricas
4.3.1- Tipos de Caldeiras Elétricas
4.3.2- Segurança das Caldeiras Elétricas
5- PARTES DE UMA CALDEIRA
5.1-   Fornalhas
5.1.1- Fornalhas para Queima de Combustíveis Sólidos
5.1.2-Fornalhas para Queima de Combustíveis em Suspensão
5.2- Tubos
5.3- Corpos Cilíndricos (Costado, Casco ou Carcaça)
5.4- Queimadores
5.5- Queimadores de Pulverização com Fluido Auxiliar
6- ACESSÓRIOS E DISPOSITIVOS DE CALDEIRA
6.1-  Dispositivo de Alimentação
6.1.1-Equipamentos para Alimentação de Água nas Caldeiras
6.1.2-Regulador de Nível Elétrico
6.1.3-Alimentação de Energia Elétrica – Controle
7- INDICADORES DE PRESSÃO
7.1-  Manômetro
7.2- Tipos de Manômetros
8- DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
8.1- Válvulas de Segurança
8.2- Válvulas de Contrapeso
8.3-  Válvulas de Mola
8.3.1- Válvulas de Baixo Curso
8.3.2- Válvulas de Alto Curso
9-DISPOSITIVO E SISTEMA DE PROTEÇÃO E CONTROLE DE CHAMA
10- DISPOSITIVOS DE CONTROLE
10.1 Pressostatos
10.1.1- Pressostato de Controle de Máxima Pressão da Caldeira
10.1.2- Pressostato Modular
10.2- Válvula Solenóide
10.3- Chave Sequencial
11- VÁLVULAS
12- REDE GERAL DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA
13- REDE GERAL DE ÓLEO DE COMBUSTÍVEL
14-  TIRAGEM DE FUMAÇA
14.1- Tiragem Natural
14.2- Tiragem Forçada
14.3- Tiragem Induzida
14.4- Tiragem Mista
15- APARELHOS REGISTRADORES
16- PROCESSOS DE SUPERAQUECIMENTO DE VAPOR
17- PURGADORES
17.1- Aplicação
17.2- Classificação
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1 - INTRODUÇÃO 
Este documento é o resultado de uma preocupação da ART – Qualificação com Qualidade e Segurança, em formar profissionais que respondam à necessidade do mercado, não só desempenhando funções técnicas como também aptos a responder teoricamente os processos do seu fazer profissional.
  Abordaremos nesta apostila as especificações das caldeiras, objetos que muito embora acreditemos estar distantes, são bem presentes no nosso cotidiano, pois dependemos das mesmas sempre que realizamos processos que tem como força motriz energia proveniente de vapor.
Neste texto, nos preocupamos em mostrar desde a evolução das caldeiras até os dispositivos de controle, especificando cada um, formando assim um corpo discente consciente da importância do seu papel.
 2 - EVOLUÇÃO DAS CALDEIRAS
Caldeiras a vapor
  São equipamentos usados em larga escala na indústria, destinados a produzir e acumular vapor sob uma pressão atmosférica. Aproveitam-se das mais diversas fontes de energia sendo a térmica a mais propícia a utilização, pois a mesma só depende da queima de um combustível qualquer, sempre respeitando as limitações do meio ambiente.
Categorias de Caldeiras
  O Critério adotado para classificação é o do Ministério do Trabalho, através da portaria 23, de 27/12/1994 e republicada em 26/04/1995, segundo a qual:
  “NR13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias conforme segue:
  Caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 Kpa (19.98 Kgf/ cm²)
  Caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa ( 5.99 Kgf/cm²) e o volume interno é igual ou inferior a 100 (cem) litros.
  Caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.”
Observe que este critério leva em consideração a pressão da operação e o volume interno da caldeira. Esse conceito também é adotado por outras normas internacionais, representando assim a energia disponível em uma caldeira.
  Observe que o gráfico a seguir apresenta os campos que foram adotados para cada categoria de caldeiras.
Ao utilizarmos uma caldeira devemos estar atentos a sua capacidade e a energia disponível, pois quanto maior a energia, maiores serão os riscos de acidentes como explosão.
  A capacidade da caldeira é escolhida em função das necessidades da indústria ou do processo.
Tipo
Capacidade
Aplicação
Muito pequena
Capacidade de vaporização até 1500 Kg/h, pressão 14Kg* /cm²
serviços domésticos, comercial e pequenas indústrias, para a queima de qualquer combustível
Pequena
Capacidade de vaporização até 25ton/h, pressões de até 14Kg* /cm²
Empresas de porte médio
Média
Capacidade variando de 25 ton/h à pressão máxima de 39 Kg*/cm2, até 50 ton/h a pressão máxima de 42 Kg*/cm²
Indústrias grandes e transportes marítimos (navios)
Grande
Capacidade até de 200 ton/h, a pressão máxima em torno de 50 – 60 Kg*/cm2
Termoelétrica
Principais formas de uso do vapor d'água. Pode ser usado principalmente como:
}agente produtor de trabalho, para acionamento mecânico de bombas, turbogeradores (turbinas) , compressores, ventiladores, etc.;
}agente de aquecimento e secagem de produtos em tanques, estufas e linhas;
}agente de arraste em ejetores para produção de vácuo (condensadores de turbinas, torres de destilação a vácuo, escorva de bombas, etc.);
}agente de limpeza (esterilização);
}Além da indústria, outras empresas utilizam cada vez mais o vapor gerado pelas caldeiras, como por exemplo: restaurantes, hotéis, hospitais, frigoríficos, etc.



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