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domingo, 3 de agosto de 2014

NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações - PARTE 1

MÓDULO 1 – NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES .

ÍNDICE
2.2.1- Conceitos Físicos
2.2.2- Caloria (cal)
2.2.3- Transmissão de Calor
2.2.4- Equilíbrio Térmico
2.3- Temperatura
2.3.1- Escalas Termométricas
3- CONCEITOS E DEFINIÇÕES GERAIS
3.1- Viscosidade
3.2- Ponto de Mínima Fluidez
3.3- Ponto de Fulgor
3.4- Ponto de Combustão
3.5- Calor Especifico
3.5.1- Poder Calorífico
3.5.2-  Poder Calorífico Superior
3.5.3- Poder Calorífico Inferior
 
INTRODUÇÃO
Muitas vezes não nos damos conta, porém, a física está longe de ser Somente mais uma matéria que estudamos na escola. Se prestarmos atenção, veremos que os fenômenos físicos estão presentes em todos os momentos do nosso cotidiano, seja em casa, na escola ou no trabalho. 
Você já sentiu uma sensação de entupimento nos ouvidos ao subir rapidamente muitos andares em um elevador? Este é um efeito da mudança de pressão no seu corpo. Da mesma forma, quando cozinhamos alguma coisa, verificamos o efeito da aplicação de calor sobre os alimentos, o que resulta no aumento da sua temperatura provocando o cozimento. Os exemplos citados mostram o quão corriqueira é a presença da física nas nossas vidas.
O mundo do trabalho, a física também está presente a todo momento. Em algumas atividades específicas, o conhecimento dos fenômenos físicos pode auxiliar o desempenho do trabalhador na sua função. Este é o caso da operação de caldeira.
Uma caldeira ou gerador de vapor é um sistema que trabalha pressurizado e esta pressão é produzida pelo calor e temperatura gerados pela queima de um combustível. Sendo assim, é de fundamental importância estudarmos as noções básicas de física, para entendermos melhor a sua funcionalidade.
Este módulo tem por objetivo fazer uma introdução ao conteúdo de Segurança na Operação de Caldeira, facilitando a compreensão e servindo de elo para todo o desenvolvimento dos assuntos a serem estudados por nós neste curso.
Em fins da década de 50 ocorreram nas Industrias Nacionais vários vazamentos causados por corrosão e/ou deficiências de montagem e manutenção, alguns deles seguidos de incêndio.
Constatou-se, então, a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de prevenção utilizados. Foi assim criado em algumas empresas um órgão especificamente responsável por executar um programa sistemático de inspeção em tubulações e equipamentos, em muitas empresas esse órgão foi denominado “Inspeção em Equipamento”. Tendo em vista as limitações de qualificação da mão de obra disponível, esse órgão logo absorveu a responsabilidade pelo controle de qualidade nas intervenções de manutenção e/ou montagem.
Mais de 35 anos se passaram desde a instalação do primeiro Setor de Inspeção de Equipamentos e a experiência acumulada, no país, nesta área e considerável. O desenvolvimento alcançado pode ser bem avaliado pela fertilidade dos intercâmbios técnicos realizados anualmente por várias entidades como o IBP, ABRACO, ABENDE, ABRAMAN, FBTS, SENAI, etc., e pela velocidade da informação adquirida com a informatização.
Um fato, nem sempre considerado é o envelhecimento do parque industrial do Brasil, onde muitas instalações industriais foram construídas antes da década de 80.   
A exposição continua dos equipamentos a temperaturas elevadas e/ou a meios agressivos, promove a acumulação de danos e limita a vida útil. Para vasos de pressão e caldeiras, a vida de referência de projeto é, em geral 100.000 horas (+/- 12 anos). Um número considerável de equipamentos, hoje em operação, encontra-se assim com a sua vida teórica vencida. Como o projeto tende a ser conservador, isto não significa que esses equipamentos estejam necessariamente, no fim da vida útil. Mesmos aqueles onde os danos acumulados alcançam níveis inaceitáveis, a experiência de campo demonstra que as áreas comprometidas tendem a ser de pequenas extensões, sendo possível estender a vida útil através de análise específicas, observando o estrito atendimento aos requisitos de segurança. 
Outro aspecto a ser considerado é o período de dificuldades econômicas vivido pelo país, onde as novas palavras de ordem passaram a ser: qualidade; produtividade; eficácia; redução de custo e outras similares. Nesse novo quadro é intolerável que uma unidade de processo projetada para opera continuamente por muitos meses, passe a funcionar em regime “vaga – lume”, como conseqüência de falhas ou vazamentos sucessivos decorrente de envelhecimento ou processos de deterioração mal avaliado.
É evidente quer o envelhecimento dos equipamentos torna o escopo da ATIVIDADE DE INSPEÇÃO bem mais complexo do que aquele estabelecido numa época em que os equipamentos eram semi novos. Cabe agora aos órgãos responsáveis pela inspeção, não apenas identificar a presença de danos acumulados, como vêm fazendo, mas, também, identificar e estabelecer a cinética dos processos de deterioração atuantes num equipamento de modo a estabelecer, com suficiente antecedência, o momento e a extensão para as intervenções de manutenção preventiva.
É assim preciso estabelecer programas permanentes de avaliação de integridade e estimativa  de vida residual. É igualmente importante a identificação das causas dos processos de acumulação de anos, de modo a especificar medidas que anulem ou pelo menos, atenuem a progressão.
MISSÃO
“COLABORA PARA GARANTIR A CONFIABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS”.



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