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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

WEG pode fechar primeiros contratos eólicos


Saída de empresas do Finame abre espaço e WEG pode fechar primeiros contratos eólicos

Empresa, que dizia avessa à guerra de preços no setor, 
vê ambiente de negócios melhor e se diz otimista
Por Luciano Costa
Crédito: Stock Xchng
Os leilões de energia que acontecem em outubro deste ano - o A-3 e o A-5 - podem marcar a estreia da catarinense WEG no setor de energia eólica. A companhia, que fechou uma joint venture com a espanhola M. Torres Olvega para produzir aerogeradores no País, já iniciou conversas com investidores que participarão dos certames e espera ter boas notícias.
"Estamos em várias tratativas com muitas empresas, muitas negociações. Estamos otimistas com o resultado dos leilões", comentou Laurence Beltrão Gomes, diretor de Relações com Investidores, em teleconferência nesta quinta-feira (26/7).
Ainda em abril deste ano, a companhia afirmava que não entraria na "guerra de preços" do setor ocasionada pela grande competição e pela queda das tarifas nos certames. Mas, agora, o cenário é visto pela empresa como bastante diferente.
Beltrão lembrou que houve "um impacto desse descredenciamento de várias empresas no BNDES, no Finame", o que tornou o ambiente de negócios melhor. "Foi uma mudança importante e podemos ter melhores oportunidades com essa medida", analisou o diretor, quando questionado por um participante.
A WEG é uma das empresas que continuam na lista de equipamentos eólicos que podem ser financiados pelo BNDES. Nomes de peso, como Vestas, Suzon e Acciona foram descredenciados recentemente, sob alegação de que não cumpriam os índices mínimos de nacionalização exigidos pelo banco estatal.
A parceria da WEG com os espanhóis foi anunciada em março de 2011, quando foi adiantado que os equipamentos eólicos seriam produzidos no parque fabril da empresa em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Beltrão também ressaltou, durante a conversa com acionistas nesta quinta, que a WEG "está focada na localização da tecnologia, no desenvolvimento desse produto, para ter um produto robusto". Para ele, a empresa terá "gradativamente uma participação de mercado condizente com os planos" traçados.

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