Diretoria da empresa se reunirá com funcionários na próxima quinta-feira (27/06)
Por Adriana Maciel, de Brasília
A segunda rodada de negociações entre os trabalhadores e os representantes das empresas Eletrobrás ocorreu nesta sexta-feira, 21/06, em Brasília. Após a reunião, os representantes dos sindicatos dos funcionários da empresa discutiram a e chegaram a decisão de não realizar paralisação até uma nova reunião com a diretoria da empresa.
“Semana que vem não vamos fazer paralisação e vamos apostar na reunião com a diretoria. Estamos fazendo um voto de confiança e apostando que a reunião com a direção vai ter um desfecho diferente do que teve hoje”, declarou Franklin Moreira, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU). A diretoria executiva da Eletrobrás se reunirá com os funcionários na próxima quinta-feira (27/06), no Rio de Janeiro, onde será discutida a pauta relacionada as questões socioeconômicas, como reajuste salarial, gratificação de férias, auxílio creche, entre outros itens.
Na reunião desta sexta-feira, segundo o assessor de relações trabalhista e sindicais da Eletrobrás, foram apresentadas 235 cláusulas pelos representantes dos sindicatos, das quais as não econômicas foram acatadas e as econômicas estão em análise. “Deixamos claro que o direito adquirido para os empregados atuais está preservado. Entretanto para os novos empregados, alguns ajustes serão feitos, os benefícios serão praticados obedecendo o mínimo legal”, disse o assessor de relações trabalhista e sindicais da Eletrobrás, Maurício Joseph Marques.
“Tendo em vista a Medida Provisória 579, que reduziu a tarifa de energia, nós temos que fazer uma adequação dos nossos custos, tendo em vista que nós perdemos em termos de faturamento quase 9 bilhões de reais. Então temos que fazer uma adequação em toda estrutura, não só em questão do pessoal, mas em material, serviços, para adequar essa perda de receita que tivemos”, afirmou Maurício Joseph Marques.
“Tendo em vista a Medida Provisória 579, que reduziu a tarifa de energia, nós temos que fazer uma adequação dos nossos custos, tendo em vista que nós perdemos em termos de faturamento quase 9 bilhões de reais. Então temos que fazer uma adequação em toda estrutura, não só em questão do pessoal, mas em material, serviços, para adequar essa perda de receita que tivemos”, afirmou Maurício Joseph Marques.
Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 11,51%, com reposição da inflação e ganho real (crescimento do mercado de energia no ano anterior), indenização de perda de massa salarial do último período, acabar com a terceirização, plano de saúde para aposentado – que segundo Franklin Moreira, tem sido a causa da baixa adesão ao plano de desligamento voluntário.
“Nós vamos avaliar as reuniões de negociação e propor alguns encaminhamentos. Achamos que a diretoria da Eletrobrás precisa se posicionar diante do que está acontecendo no acordo coletivo. Achamos um grande erro da Eletrobrás apostar apenas na redução de despesa de pessoal como forma de se adequar a perda de receita com a renovação das concessões”, ressaltou o presidente da FNU.
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