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sexta-feira, 24 de junho de 2011

CURSO DE NR 10 - BÁSICO MODULO 4 - MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO - FINAL

Obstáculos e anteparos

Obstáculos

Os obstáculos são destinados a impedir os contatos com partes vivas, mas não os contatos voluntários por uma tentativa deliberada de contorno do obstáculo. Os obstáculos devem impedir uma aproximação física não intencional das partes vivas (por exemplo, por meio de corrimões ou de telas de arame) e o contato não intencional com partes vivas por ocasião de operação de equipamentos sob tensão (por exemplo, por meio de telas ou painéis sobre os seccionadores). Os obstáculos podem ser desmontáveis sem a ajuda de uma ferramenta ou de uma chave, entretanto, devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária.
Quando a proteção é feita por intermédio de obstáculos, a eficácia permanente destes deve ser assegurada por sua natureza, seu comprimento, disposição, estabilidade, solidez e eventual isolação, levando em conta às condições a que este está exposto.

Locais de serviço elétrico.

Nestes locais, a NBR 5410/2004, admite o uso de proteção apenas parciais ou mesmo a sua dispensa. Estes locais técnicos abrigam equipamentos elétricos, sendo proibido o ingresso de pessoas que não sejam advertidas ou qualificadas. Em suma, o acesso a esses locais é restrito apenas aos técnicos responsáveis.

Isolamento das partes vivas

Proteção por isolamento das partes vivas.

Isolamento elétrico:
É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só possa ser removidas através de trabalhadores qualificados e com uso de ferramentas especiais.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.

Isolação dupla ou reforçada

A utilização de isolação dupla ou reforçada tem como finalidade propiciar uma linha de defesa contra contatos indiretos. A isolação é constituída de:
  • Isolação básica – isolação aplicada ás partes vivas, destinada a assegura proteção básica contra choques;
  • Isolação dupla – isolação independente e adicional, á isolação básica, destinada a assegura proteção contra choque elétricos em caso de falha da isolação básica – assegura proteção supletiva    
Este tipo de proteção é normalmente aplicado a equipamentos portáteis, tais como furadeiras elétricas manuais, os quais por serem empregados nos mais variados locais e condições de trabalho, e mesmo por suas próprias características, requerem outro sistema de proteção, que permita uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento elétrico.
Podemos observar este tipo de isolação na instalação de padrão de medição em baixa tensão, pois neste tipo de instalação, os condutores não tendo isolação devem ser instalados em eletrodutos flexível.
A isolação reforçada é um tipo de isolação única aplicada ás partes vivas, que assegura um grau de proteção contra choques elétricos equivalente ao da dupla isolação.
A expressão “isolação única”, não implica que a isolação deva constituir uma peça homogênea. Ela pode comportar diversas camadas impossíveis de serem ensaiadas isoladamente, como isolação básica ou como isolação suplementar.  

Colocação fora de alcance

A colocação fora de alcance é somente destinada a impedir os contatos involuntários com as partes vivas. Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas em média tensão, possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem. Os espaçamentos mínimos previstos para instalações internas são definidos na tabela Espaçamento para instalações internas – NBR 14039 
Para instalações externas são definidos na tabela Espaçamento para instalações externas – NBR 14039

Proteção fora do alcance

Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR= Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.

 Separação elétrica

Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR 5410/2004, é a chamada "separação elétrica." Ao contrário da proteção por seccionamento automático da alimentação, ela não se presta a uso generalizado. Pela própria natureza, é uma medida de aplicação mais pontual. Isso não impediu que ela despertasse, uma certa confusão entre os profissionais de instalações. Alegam-se conflitos entre as disposições da medida e a prática de instalações.
Consiste em abaixar a tensão para níveis seguros (extra baixa tensão, menor que 50 V para ambientes secos e menores que 25 V para ambientes úmidos e molhados) através do uso de transformadores de separação.
         A proteção por separação elétrica pode ser realizada pelos meios:
  • Transformador de separação;
  • Grupo gerador com enrolamento que forneçam uma separação equivalente á de um transformador.
Circuitos eletricamente separados podem alimentar um único ou vários equipamentos. A situação ideal é aquela em que temos um único equipamento conectado ao circuito. Sua massa deve ser aterrada. Com vários equipamentos alimentados pelo mesmo circuito, estes devem ser ligados entre si por condutores de equipotencialidade, não aterrados

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