O texto abaixo é de autoria do Cel.
Maciel, R1 da Força Aérea Brasileira, e traduz a indignação do povo
brasileiro pelos mal feitos da ditadura disfarçada dos
petralhas que continua no poder por conta
da paciência e
da aposta na “democracia” feita por uma parcela
de
eleitores que não traduziu o pensamento da maioria dos
brasileiros.
Muito
cuidado dona Dilma: — Formiga que quer se perder cria asa. Corte enquanto
pode as perigosas asas dessa tal Comissão da Verdade com todas suas mentiras!
Não sei o tamanho da vara da senhora; mas é muito, muito perigoso mexer leão
com vara curta. Mostre sua brabeza com os fracos! — Brabeza com os fortes é
muito perigoso.
É muito fácil, muito fácil mesmo, minha querida
presidente, colocar a
culpa de tudo que acontece de errado neste hoje tão
errado Brasil , nos
militares. — Nos “ditadores!”. — Nos “gorilas de 64” ! –
Mas veja bem:
— Há mais de vinte anos estamos recolhidos nos quartéis,
comendo o pão que o diabo amassou; de pires nas mãos! Fazendo das tripas
coração! —
Lembre-se que a senhora é a nossa Comandante-em-Chefe! — Chega
de torturas! Chega de perseguições! – Hoje já perdemos quase tudo!
Quase, pois ainda nos resta um pouco de coragem, de honra, de dignidade,
de vergonha na cara!
Não somos assassinos não! — Assassinos são esses
que lhe companham e que deixaram centenas de famílias sem pais! Jovens
sentinelas foram cruelmente assassinados nas guerrilhas urbanas, cujos
delitos eram planejados, arquitetados, muito bem bolados por quem, hein dona
Dilma?
— As Forças Armadas exigem respeito! — Somos o braço forte e amigo
de todos os brasileiros! — Estamos cansados, putos da vida mesmo com tantas humilhações, tantas sacanagens! Cansados de sofrer humildemente as censuras dos encastelados no poder, incapazes de compreender,
de refletir e avaliar corretamente o que nós fizemos num passado
recente por este Brasil tão grande, tão amado e hoje tão
traído!
Mergulhados na indiferença, no desânimo, assistimos o circo
pegar fogo. Olhando de longe o Brasil mergulhando na guerra civil,
na corrupção, nas drogas, no caos. — Será preciso outra Revolução? —
Não!
— Lógico que não! — Embora haja muita gente – muita gente
mesmo cansada, de saco cheio de conviver com tanta esculhambação,
tanta corrupção, tanta safadeza – achando que sim; achando que é
preciso outra 64! — Achando que revolução mesmo é com sangue! Muito
sangue!
Muitos “paredóns”, como fez Fidel Castro, a menina dos olhos
dessas suas embriagadas e alegres esquerdas. E não fazer como
fizemos naqueles idos, passando panos quentes nas bundas desses seus
amigos terroristas que estão aí, ratos soltos na buraqueira, comendo o
queijo e bebendo o leite dos nossos famintos brasileirinhos…
Cuidado, dona Dilma; muito cuidado com o pingo da gota d’água…
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