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sábado, 28 de março de 2015

DIFERENÇA ENTRE UM CHEFE E UM LÍDER.


O chefe é a pessoa que ocupa o cargo que foi designado por alguém. Ele tem tendência a ser autoritário, comandar pessoas e distribuir ordens, sempre visando lucros e resultados. Geralmente o chefe não pensa no bem-estar coletivo, ele enxerga os funcionários abaixo da cadeia da instituição e que devem seguir suas ordens da maneira que ele julga mais eficaz. O chefe é excelente em apontar e responsabilizar os outros quando algo não dá certo, mas quando o objetivo é alcançado age como se ele tivesse executado.
O líder é conhecido como motivador de sua equipe, ele inspira as pessoas, trabalha junto com o grupo e procura valorizar as habilidades dos indivíduos, respeitando suas limitações e ajudando a superá-las. Ele não visa apenas os resultados, ele se preocupa com o caminho até ser alcançado o objetivo, por não apresentar uma postura de centralizador tem a tendência de ser muito respeitado. Tenha certeza que para ele, você não é só um numero.
Existem aquelas pessoas que são líderes natos, esses têm a vocação! Possuem iniciativa, capacidade de influência, capacidade de comunicação, e estão a disposição de ajudar, não a fazer para o outro, mas ensiná-lo e orientá-lo para que faça sozinho.
Ele utiliza critérios justos em uma decisão e sempre esta focado na solução do problema, e não em apontar quem o causou.
Mas a liderança é algo a ser alcançado, existem cursos de aperfeiçoamento que auxiliam no desenvolvimento dessa habilidade, basta estar disposto a mudança de hábitos.
Uma boa liderança trás benefícios para a empresa, os resultados sempre serão melhores quando conduzidos por uma equipe motivada.

Pense: O caminho que você esta trilhando te leva para qual deles? Você será um Líder ou um Chefe?

terça-feira, 24 de março de 2015

BABILÔNIA.


O Estado de São Paulo noticiou recentemente sobre a queda de audiência da novela “Babilônia”, transmitida no horário nobre da Rede Globo.
Acredito que num tempo em que as pessoas estão aprendendo sobre o direito democrático de protestar contra a corrupção, percebo que esse exercício tem sido saudável, também, como modelo de mobilização para todos os grupos da sociedade.
Para nós, cristãos, nunca a sociedade brasileira tem sido tão aviltada com princípios que visam solapar, corroer e, por fim, destruir os valores da família.
Aliás, esses não são os valores de qualquer instituição; mas, da principal instituição criada por Deus: a família.
A família foi criada por Deus com propósitos eternos. Toda vez que uma sociedade se afasta dos princípios divinos para a família, a consequência é a total destruição.
O Grande Império romano caiu por causa da sua leniência com a imoralidade.
Aliás, o nome da novela acima mencionada é bem próprio para o que ela preconiza: “Babilônia”. 
Babilônia foi uma sociedade que se organizou num sistema que afrontou abertamente as ordens de Deus.
Naquele lugar, a religiosidade foi marcada pelo trabalho de prostitutas cultuais, pela massificação das ideias contrárias aos princípios divinos e, sobretudo, pela tentativa de formar um poder mundial por meio da força da propaganda e da unificação impositiva de um líder déspota chamado Ninrode.
Babel, na língua babilônica significava “Portão para Deus”. Deus olhou para tal tentativa e decidiu impedir que o intento fosse realizado, usando, inclusive, de um trocadilho, pois chamou toda aquela parafernália de “Babel”, que significa “confusão”.
Numa intervenção sobrenatural, Deus confunde as línguas e espalha os povos, desbaratando, assim, tal intento.
Nós, cristãos, não temos que engolir essa afronta contra o nosso Deus! Podemos nos unir e fazer o protesto mais eficiente e pacífico que existe: simplesmente deixar de assistir a essa novela maligna.
Pois, enquanto os cristãos estiverem assistindo esse tipo de novela, os anunciantes pagarão milhões para a instituição que a promove, pois eles não nos ouvirão por razoabilidade, mas quando o bolso pesar.
Da mesma forma que a sociedade brasileira está se indignando com a corrupção, não por ser uma vergonha que denigre a nossa imagem, mas por causa dos efeitos nocivos que tem na economia, também podemos impor um golpe duro contra os que agridem a nossa fé, ao unirmos a enorme massa de cristãos em todo o Brasil nesse protesto.
Meu pedido a todos os cristãos quanto a essa novela é definitivo e claro: não assistam nem um só capítulo! Mudem o canal! 
Consagremos a Deus essa atitude. Assim, estaremos preservando os nossos filhos de receberem esse lixo, como também imporemos consequências econômicas que podem provocar mudanças!

AMOR VERDADEIRO E RECOMPENSADOR


Ele tem 80 anos de idade e toma café da manhã todos os dias com sua esposa.
Eu perguntei: por que sua esposa está em casa de repouso?
Ele disse:
- Porque ela tem Alzheimer (perda de memória).
Eu perguntei: a sua esposa se preocupa e sempre te espera para ir tomar café com ela?
E ele respondeu:
- Ela não se lembra... Já não sabe quem eu sou, faz cinco anos, já não me reconhece.
Surpreso, eu disse:
- E ainda toma café da manhã com ela todas as manhãs, mesmo que ela não te reconheça?
O homem sorriu, olhou em meus olhos e apertou minha mão. Em seguida, disse:
- "Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é"

segunda-feira, 23 de março de 2015

Teoria de Logística Integrada


O professor Donald J. Bowersox (1986) conceitua: “Logística envolve a integração da informação, transportes, inventário, armazenagem, mo­vimentação de material e embalagem”. Ele ainda afirma que a respon­sabilidade operacional da logística é o posicionamento geográfico da matéria-prima, material em processo e produto acabado, em que eles são necessários ao menor custo possível. É por meio do processo logís­tico que materiais fluem desde sua manufatura, passando pelos canais de mercado, chegando então aos clientes.

A logística, muitas vezes, é vista essencialmente como termos o que precisamos no lugar e hora em que são necessários. Um bom exem­plo desta aplicação se dá em conflitos militares, nos quais a logística desempenha papel fundamental, abastecendo as frentes de combate e movimentando os recursos pelos campos de batalha.

domingo, 22 de março de 2015

NR´S COM CARGA HORARIA IGNORADA POR ALGUNS CURSOS

CONTINUO ME SURPREENDENDO A CADA DIA QUE PROCURO SABER AS CONDIÇÕES DAS QUALIFICAÇÕES DAS NORMAS COMPULSÓRIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.

CURSOS QUE ESTÃO HOMOLOGADOS POR GRANDES EMPRESAS,ESTÃO OFERECENDO, POR EXEMPLO, CURSO DE NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE, EM 2(DOIS) FINS DE SEMANA. ISTO TOTALIZA 32 HORAS, SE REALMENTE FOR MINISTRADO 8 HORAS DE AULA POR DIA, O QUE EU DUVIDO. A PUBLICAÇÃO ABAIXO EXIGE A CARGA HORARIA DE 40 HORAS/AULA, BEM COMO O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MINIMO.

A NORMA NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de 2004, EXIGE EM SEU ANEXO III TREINAMENTO

1. CURSO BÁSICO – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima – 40h:

Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.

2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.

3. Técnicas de Análise de Risco.

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.

5. Normas Técnicas Brasileiras – NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;

6. Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.

7. Equipamentos de proteção coletiva.

8. Equipamentos de proteção individual.

9. Rotinas de trabalho – Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;

10. Documentação de instalações elétricas.

11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.

12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;

13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;

14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.

15. Responsabilidades.

2. CURSO COMPLEMENTAR – SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES.

É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente.

Carga horária mínima – 40h

NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais


A Norma Regulamentadora 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais - Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT (Consolidação das leis do trabalho).
Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também, no entanto, bastante perigosos especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de forma incorreta. A movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das lesões ocorridas na indústria. Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos, providências só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre muito grave. Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada, transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos adequados.
A movimentação de materiais refere-se há uma grande variedade de máquinas e equipamentos, desde pontes rolantes, empilhadeiras, rebocadores elétricos, paleteiras elétricas, entre outros, sejam de pequeno como também de grande porte. No entanto o veículo mais comum é a empilhadeira de motor à combustão ou elétrica.
Veículos industriais propiciam uma série de riscos, via de regra, ligada a acidentes por colisão, que atingem diretamente as pessoas ou esmo de forma indireta quando resvalam ou batem contra estruturas ou empilhamentos, fazendo com que partes das instalações ou objetos caiam sobre pessoas. Geralmente são acidentes graves porque incluem atropelamentos. Para veículos do tipo pontes rolantes ou outros que são usados para içamento de cargas, a queda sobre pessoas ou Instalações é o tipo de acidente mais grave e o resvalamento de carga bastante comum.
Uma das preocupações básicas quando o assunto é movimentação de materiais por meio de veículos industriais, é gerenciar a prevenção de acidentes com esses equipamentos, cuidados que devem ser planejados e mantidos de forma integrada ao sistema de gestão da empresa.
Devemos ter em mente que prevenir acidentes nas operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado e deve envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.

quarta-feira, 18 de março de 2015

NR´S - CERTIFICAÇÕES COM CONHECIMENTO E NÃO SÓ DE PARTICIPAÇÃO


PROMOVA A CERTIFICAÇÃO DE SEUS TRABALHADORES, COM QUALIDADE. NÃO ACEITE CERTIFICADOS DE PARTICIPAÇÃO. BUSQUE CERTIFICAÇÃO COM CONHECIMENTO, ASSIM MINIMIZE OS RISCOS DE ACIDENTES E AUMENTE A VIDA ÚTIL DAS INSTALAÇÕES E DOS EQUIPAMENTOS, SEM ACIDENTES E INCIDENTES



VISITE NOSSO SITE: www.artqualificacao,com,br


sexta-feira, 13 de março de 2015

NR 29 - ALTERAÇÕES - 17/07/2014

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA N.º 1.080 DE 16 DE JULHO DE 2014
(DOU de 17/07/ 2014 - Seção 1) Altera a Norma Regulamentadora n.º 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Alterar o Anexo da Portaria SSST n.° 53, de 17 de dezembro de 1997, que aprovou a Norma Regulamentadora n.º 29 (NR-29), sob o título Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, passando
a vigorar com as seguintes modificações:

29.3.8.2.1 A avaliação específica de risco de queda de barreiras ou deslizamento de cargas de granel sólido armazenadas em porões deve ser efetuada pela pessoa responsável, considerando-se, obrigatoriamente, o ângulo de repouso do produto, conforme estabelecido na ficha do produto constante no Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel (IMSBC), da IMO.

29.3.8.6 A moega ou funil utilizado no descarregamento de granéis sólidos deve ser vistoriado anualmente, devendo o responsável técnico emitir um laudo, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica no CREA, que comprove que a estrutura está em condições operacionais para suportar as tensões de sua capacidade máxima de carga de trabalho seguro, de acordo com seu projeto construtivo.

29.3.8.6.1 No caso de incidentes, avarias ou reformas nos equipamentos, estes somente podem iniciar seus trabalhos após nova vistoria, obedecido o disposto no subitem 29.3.8.6.

29.3.8.6.2 Toda moega/funil deve apresentar de forma legível sua capacidade máxima de carga e seu peso bruto.
29.3.8.6.3 A moega ou funil deve oferecer as seguintes condições de trabalho ao operador:
a) possuir cabine fechada que impeça a exposição do trabalhador à poeira e às intempéries;
b) possuir janela de material transparente e resistente ao vento, à chuva e à vibração;
c) possuir ar condicionado mantido em bom estado de funcionamento;
d) possuir escadas de acesso à cabine e parte superior dotadas de corrimão e guarda-corpo;
e) ter as instalações elétricas em bom estado, devidamente aterradas e protegidas;
f) possuir assento ergonômico de acordo com a NR17.

29.3.8.6.3.1 Moegas e funis operados de modo remoto ficam dispensados do disposto no subitem 29.3.8.6.3.

29.3.9.1.1 Cada porto organizado, terminal privativo e terminal retroportuário deve dispor de sinalização adequada, que esteja contida em regulamento próprio, tais como sinalização vertical, horizontal, com dispositivos e sinalização auxiliares, semafórica, por gestos, sonora, visando à adequação do trânsito de pedestres, tráfego de veículos, armazenamento de carga, posicionamento de equipamentos fixos e móveis, a fim de preservar a segurança dos trabalhadores envolvidos nas diversas atividades executadas nestas
áreas.

29.3.9.6 Segurança em Armazéns e Silos.

29.3.9.6.1 Os armazéns e silos onde houver o trânsito de pessoas devem dispor de sinalização horizontal em seu piso, demarcando área de segurança, e sinalização vertical que indique outros riscos existentes no local.

29.3.9.6.2 Toda instalação portuária que tenha em sua área de abrangência local onde uma atmosfera explosiva de gás, vapor, névoa e/ou poeira combustível esteja presente, ou possa estar presente, deve dispor de regulamento interno que estabeleça normas de segurança para a entrada e permanência de pessoas nestes locais, liberação para serviços a quente como solda elétrica ou corte a maçarico (oxiacetileno), circuito elétrico e iluminação classificado para este tipo de área e sistema de aterramento que controle a energia estática, devendo ainda comprovar com documentação a efetiva execução das recomendações de segurança para o controle dos riscos de explosões e incêndios.

29.4.1.1 Toda instalação portuária deve ser dotada de local para aguardo de serviço que deve:
a) ter paredes em alvenaria ou material equivalente;
b) ter piso em concreto cimentado ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) possuir área de ventilação natural, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas
para permitir eficaz ventilação interna;
e) garantir condições de conforto térmico, acústico e de iluminação;
f) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários durante a sua pausa na jornada de trabalho;
g) ter pé direito de 2,40m ou respeitando-se o que determinar o código de obras do município;
h) Possuir proteção contra riscos de choque elétrico e aterramento elétrico;
i) ser identificado de forma visível, sendo proibida sua utilização para outras finalidades;
j) ser mantido em perfeito estado de conservação e limpeza.

29.4.1.2 Toda instalação portuária deve ser dotada de um local de repouso, destinado aos trabalhadores que operem equipamentos portuários de grande porte, ou àqueles cuja análise ergonômica exija que o trabalhador tenha períodos de descansos intrajornadas.

29.4.1.2.1 O local de repouso deve ser climatizado, dotado de isolamento acústico eficiente e mobiliário apropriado ao descanso dos usuários.

29.6.3.1.1 O armador ou seu preposto, responsável pela embarcação que conduzir cargas perigosas embaladas destinadas ao porto organizado e instalação portuária de uso privativo, dentro ou fora da área do porto organizado, ainda que em trânsito, deverá enviar à administração do porto e ao OGMO, pelo menos 24 h (vinte quatro horas) antes da chegada da embarcação, a documentação contendo:

b) ficha de emergência da carga perigosa, em português, contendo, no mínimo, as informações constantes do modelo do Anexo VIII;

29.6.3.5 Cabe ao OGMO, titular de instalação portuária de uso privativo ou empregador:
a) enviar, aos sindicatos dos trabalhadores envolvidos com a operação, cópia da documentação de que trata os subitens 29.6.3.1.1, alíneas ‘b’ e ‘c’, e 29.6.3.2.1 desta NR, com antecedência mínima de 24 h (vinte e quatro horas) do início da operação;


Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto quanto aos subitens abaixo discriminados, que entrarão em vigor nos prazos consignados, contados da publicação deste ato.

CHOQUE ELÉTRICO


O choque elétrico é um estímulo rápido no corpo humano, ocasionado pela passagem da corrente elétrica. Essa corrente circulará pelo corpo onde ele tornar-se parte do circuito elétrico, onde há uma diferença de potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo.
Embora tenhamos dito, no parágrafo acima, que o circuito elétrico deva apresentar uma diferença de potencial capaz de vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo humano, o que determina a gravidade do choque elétrico é a intensidade da corrente circulante pelo corpo.
O caminho percorrido pela corrente elétrica no corpo humano é outro fator que determina a gravidade do choque, sendo os choques elétricos de maior gravidade aqueles em que a corrente elétrica passa pelo coração.

Efeitos
O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a óbito como efeito indireto as quedas e batidas, etc.
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos. Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais e possível morte.
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem por períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração que, não possibilitando desta forma a circulação do sangue pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro. O coração raramente se recupera por si só da fibrilação ventricular. No entanto, se aplicarmos um desfribilador, a fibrilação pode ser interrompida e o ritmo normal do coração pode ser restabelecido. Não possuindo tal aparelho, a aplicação da massagem cardíaca permitirá que o sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se providencie o desfribilador, na ausência do desfribilador deve ser aplicada a técnica de massagem cardíaca até que a vítima receba socorro especializado.
Além da ocorrência destes efeitos, podemos ter queimaduras tanto superficiais, na pele, como profundas, inclusive nos órgãos internos.

Por último, o choque elétrico poderá causar simples contrações musculares que, muito embora não acarretem de uma forma direta lesões, fatais ou não, como vimos nos parágrafos anteriores, poderão originá-las, contudo, de uma maneira indireta: a contração do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente, chocar-se com alguma superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vitima estiver em local elevado. Uma grande parcela dos acidentes por choque elétrico conduz a lesões provenientes de batidas e quedas.

quinta-feira, 12 de março de 2015

MANUTENÇÃO EM LINHAS ELÉTRICAS

Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”
Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Apesar de desenergizadas devem obedecer a procedimentos e medidas de segurança adequado.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviços mediante os procedimentos apropriados: seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes, instalação da sinalização de impedimento de energização.

Manutenção com a linha energizada “linha viva”
Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologias que garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem ser realizadas mediante os métodos abaixo descritos:

Método ao contato
O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequados a tensão da rede.

Método ao potencial
É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.

Método à distância

É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura, através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Distribuição de Energia Elétrica


É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes.

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais:
• Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
• Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts);
• Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.

A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme descrição abaixo:
• Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
• Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
• Construção de redes de distribuição;
• Construção de estruturas e obras civis;
• Montagens de subestações de distribuição;
• Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição;
• Manutenção das redes de distribuição aérea;
• Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
• Poda de árvores;
• Montagem de cabinas primárias de transformação;
• Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
• Medição do consumo de energia elétrica;
• Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.

Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva.

Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”.
Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Apesar de desenergizadas devem obedecer a procedimentos e medidas de segurança adequado.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviços mediante os procedimentos apropriados: seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes, instalação da sinalização de impedimento de energização.

Transmissão de Energia Elétrica



Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 500 kV). Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução no custo de condutores e métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos com menor bitola ao longo das imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros consumidores.
Atividades características do setor de transmissão:

Inspeção de Linhas de Transmissão
Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.

Manutenção de Linhas de Transmissão
• Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
• Limpeza de isoladores;
• Substituição de elementos pára-raios;
• Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
• Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
• Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.

Construção de Linhas de Transmissão
• Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente e projetos;
• Desmatamentos e desflorestamentos;
• Escavações e fundações civis;
• Montagem das estruturas metálicas;
• Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
• Lançamento de cabos (condutores elétricos);
• Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
• Tensionamento e fixação de cabos;
• Ensaios e testes elétricos.

Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes, que normalmente estão energizadas.
Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança, tais como: seccionamento, aterramento elétrico, equipotencialização de todos os equipamentos e cabos, dentre outros que assegurem a execução do serviço com a linha desenergizada (energizada).

Comercialização de energia
Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV