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terça-feira, 24 de abril de 2012

No litoral norueguês, deverão iniciar-se em breve os trabalhos de montagem da primeira estação submarina de compressão de gás natural

The development of the Åsgard subsea gas compression was approved in the Storting (Norwegian parliament) on 27 March 2012. This signals the start for implementation of one of Statoil’s most demanding technology projects aimed at improving recovery.
Åsgard subsea gas compression will increase recovery from Mikkel and Midgard by around 280 million barrels of oil equivalents. The technology represents a quantum leap that can contribute to significant improvements in both recovery rate and lifetime for a number of gas fields.
“Åsgard subsea gas compression is a profitable and robust project. Development of the world’s first compression facility for gas under water is a challenging task,” says Astrid Jørgenvåg, production director for the Åsgard area.
As time passes, the pressure from Midgard and Mikkel will be too low to maintain stable flow and high production to the Åsgard B platform. To compensate for this, we will install compressors on the seabed near the wellhead to increase pressure in the production flowlines, she said.  
Demanding project
Prior to the approval of the Plan for Development and Operation (PDO), Statoil notified the authorities of a cost increase in the project. Preliminary assessments show that the growth lies within the range of uncertainty of about 20 per cent of the total investment amount set last summer.
There are two main issues that have impacted the cost scenario. One is a tighter supplier market within marine operations. Rates have gone up, particularly within the installation segment in the period after the company submitted the PDO last year.
The other factor is changes made during the design work to ensure high regularity, maximum recovery and even more robust production. These changes have lead to certain design modifications and weight increases on modules.
“The higher costs we are now seeing are unfortunate. They show the complexity of such a pioneering project as Åsgard subsea gas compression. We are working hard to reduce costs while safeguarding quality,” says Anders Opedal, who leads the project in Technology, projects and drilling (TPD).
Project progressing on schedule
All of the major contracts in the Åsgard subsea compression project have already been awarded, and most of the detailed engineering is complete. This spring Statoil will also start assembly of modules at Aker Solutions’ yard in Egersund.
According to plan, Åsgard subsea gas compression will be ready for start-up in the first half of 2015. For the most part, the project will be the first user of technology never before applied under comparable conditions. For this reason, a very extensive and thorough qualification program has been implemented for the new technology, including a program for continuation with realistic sea tests at our test facilities at Kårstø, K-lab, during the course of the year. So far, the tests are showing good results.
“Subsea gas compression is an important step on the road towards our ambition of installing the elements for a subsea plant by 2020. Processing on the seabed could open up areas that are not currently accessible with traditional technology,” says Opedal.

Fonte: Statoil/PennEnergy Petro, 28/03/12

sábado, 14 de abril de 2012

CPI DO CACHOEIRA - O GLOBO


Como diria um filósofo popular: " o que é um peido para quem esta todo cagado"?

Collor e Renan Calheiros vão integrar CPI do Cachoeira

Ex-presidente foi indicado na vaga do PTB pelo líder do partido, Gim Argello (DF)r Fernando Collor estará acompanhado de caciques como Renan Calheiros
O GLOBO / MONTAGEM
BRASÍLIA - Passados 21 anos de seu impeachment na CPI do PC Farias, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) se sentará agora na cadeira dos juízes na CPI Mista que o Congresso instala nos próximos dias para apurar as relações do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira com o mundo político em Brasília. Collor foi indicado na vaga do PTB pelo líder do partido, Gim Argello (DF). E estará acompanhado de caciques do PMDB, como o conterrâneo Renan Calheiros (AL), que renunciou à presidência do Senado para escapar da cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar, em 2007. Renan ainda quer levar Romero Jucá (RR) para a CPI.
Nas duas vagas de titular, vou indicar o Vicentinho Alves pelo PR e o senhor Fernando Afonso pelo PTB. Quando eu o convidei, Collor respondeu: “Estou pronto. É missão!” - confirmou Gim Argello, às gargalhadas, quando questionado se a ideia então era barbarizar a CPI.
O líder petebista argumentou que o Collor de 21 anos atrás não existe mais. Que o Collor de hoje, eleito pelo povo de Alagoas, faz um “mandato brilhante” e “é exemplar” como presidente da Comissão de Relações Exteriores.
Em 1992, após 85 dias de investigações sobre desvio de milhões do chamado esquema de PC Farias - testa de ferro de Collor -, o então presidente da República foi incriminado pela CPI e logo depois afastado pelo impeachment. O processo foi para o Supremo Tribunal Federal (STF) e arquivado por falta de provas.
- O Collor já conhece uma CPI por dentro e por fora. Ele foi vítima de uma CPI, então sua ida agora para a CPI do Cachoeira pode ser muito bom. Ele vai para ajudar, é um homem muito experiente. Hoje, é um outro Collor. Vai para ajudar e apurar o que precisar ser apurado - afirmou Gim Argello.
Maioria das vagas é de partidos aliados
Perguntado sobre o que achou da indicação de Collor, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos membros da CPI que incriminou Collor, foi evasivo:
- O que penso disso, não vou falar. Só posso dizer que esse é o Senado que temos, isso é a síntese do Senado presidido pelo presidente Sarney. Esse é o quadro. Vamos ver como vai se comportar o Collor no banco dos juízes - comentou.
A CPI terá 30 titulares, 15 senadores e 15 deputados. No Senado e na Câmara, das 15 vagas, 12 são dos partidos aliados e três, da oposição. O presidente deve ser o corregedor do Senado, Vital do Rego (PMDB-PB), e o relator poderá ser o ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza, do PT.
Na reunião com os líderes para definir a distribuição das vagas na CPI, Renan avisou que não cederá nenhuma das três vagas do partido. Jucá, que já disse que nem assinará a CPI, resiste em aceitar a convocação do líder. Mas Renan vai insistir. Na Câmara, ainda há impasse sobre os nomes do PMDB.
Do PT do Senado, estão quase certos o ex-ministro José Pimentel (CE) e Wellington Dias (PI). A oposição no Senado se reunirá na próxima semana para definir os nomes que indicará. A tendência é que se mantenha a preferência por nomes com experiência em investigações, como fizeram PSDB e DEM na Câmara, que indicaram Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).
O líder do bloco do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), vai definir os nomes na terça-feira, mas uma das cinco vagas de titulares já foi prometida ao PDT para acomodar o senador Pedro Taques (MT). A relatoria, do PT na Câmara, tem outros candidatos: Paulo Teixeira (SP), Henrique Fontana (RS) e Luiz Sérgio (RJ).



sexta-feira, 13 de abril de 2012

GOVERNO SEM CONTROLE - MERVAL PEREIRA



Enviado por Merval Pereira - 
13.4.2012
 | 
10h02m

Sem controle

Antes mesmo de começar, a CPI Mista sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira já está provocando seus estragos. O ex-delegado Protógenes Queiroz, que personifica na Câmara o justiceiro implacável contra a corrupção, foi apanhado num grampo da Polícia Federal no papel de amigo de fé do ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, vulgo Dadá, o principal operador do bicheiro. 
Como nesse caso as atividades legais se misturam com as ilegais, assim como o assessor palaciano Olavo Noleto, subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, alegou negociações políticas para explicar sua conversa com um braço-direito de Cachoeira, também Protógenes disse que sua relação com Dadá era “profissional”. 
Por profissional entenda-se o submundo do crime organizado, onde Dadá, que hoje está na cadeia, pontificava como o principal homem encarregado pelo esquema do bicheiro pelas escutas telefônicas. 
Dadá, aliás, andou envolvido no esquema de escutas do escritório eleitoral da candidata Dilma Rousseff no Lago Sul de Brasília, levado por Amaury Ribeiro Junior, o autor do livro “Privataria Tucana”, que Protógenes também quer investigar em outra CPI.
Quer dizer, Protógenes poderá ser alvo de investigações de suas próprias CPIs, assim como Demóstenes está sendo vítima de sua dupla atuação política, misturando o lado legal com o ilegal. 
Também o PT viu confrontada sua intenção ao apoiar a CPI quando tentou reduzir sua abrangência, querendo retirar dos fatos determinados a serem analisados as empresas públicas e privadas, deixando apenas as relações de Cachoeira com os políticos para serem investigadas. 
Essa tentativa de “redução de danos” mostra bem quais são as intenções do PT ao apoiar a convocação da CPI. Para pegar o governador tucano Marconi Perillo, um desafeto de Lula, eles abrem mão do também governador petista Agnelo Queiroz, numa análise de custo-benefício que seria favorável se pudessem restringir o chamado escopo das investigações. 
Um dos principais alvos dessa tentativa de blindagem é a construtora Delta, a empreiteira que se tornou a responsável pela maioria das obras do PAC no governo Dilma, mas que tem perto de R$ 4 bilhões em repasses desde o governo Lula. 
Mais de 80% desse total são contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério dos Transportes, órgão envolvido em denúncias diversas de corrupção no governo Dilma, o que por si só indica o potencial de desgaste que essa empreiteira leva consigo para a CPMI. 
O governador do Rio, Sérgio Cabral, amigo do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, é outro que não está nada satisfeito com a existência da CPI. 
Também o presidente do PT, Rui Falcão, teve que recuar diante da repercussão negativa de sua disposição declarada de usar a CPI do Cachoeira para rebater o que classificou de “farsa do mensalão”. 
Aliás, esta tática escancarada pelos blogueiros governistas parece ter se tornado um verdadeiro “tiro no pé”. 
Ao se vangloriarem de estarem “melando” o mensalão, esses governistas nada mais fazem do que revelar o temor que têm do julgamento do Supremo Tribunal Federal. 
Mas, mesmo embaraçado com a evidência de má-fé política na condução da CPI, Falcão insiste que existe “uma grande pressão” para que se julgue o mensalão “num prazo curto”, como se isso fosse criticável. 
A ironia involuntária do presidente do PT, pois o processo já leva nada menos que sete anos, fez lembrar uma frase célebre de Getúlio Vargas, que classificou de “curto espaço de tempo" os 15 anos em que governou de 1930 a 1945. 
Na outra ponta da mesma crise, a reunião do Conselho de Ética do Senado para o processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido) mostra como aquela Casa também sofre do “vício da amizade”, conforme definição do ex-corregedor da Câmara Edmar Moreira, também sem partido, o “deputado do Castelo”. 
O senador Demóstenes, apesar de ser hoje pouco mais que um zumbi a vagar pelas passagens secretas do Congresso com receio de ser visto, se sente em condições de questionar a burocracia do Conselho de Ética, pois conhece o regimento melhor do que ninguém. 
Demóstenes participou pela manhã da reunião, aparecendo de repente qual um fantasma para assustar seus companheiros, disse que provará sua inocência, e a tática de constrangê-los parece ter dado resultado. 
Nada menos que cinco senadores recusaram-se a assumir o cargo de relator do processo: Lobão Filho, do PMDB alegou questões de "foro íntimo". Seu pai, o ministro Edson Lobão, já declarara que “esse negócio de julgar seus pares é muito complicado”. 
O mesmo ocorreu com os senadores Gim Argello, do PTB, Cyro Nogueira, do PP (esse recusou por telefone, nem se deu ao trabalho de comparecer), Romero Jucá e Renan Calheiros, ambos do PMDB. 
O jeito foi fazer um sorteio e o petista Humberto Costa acabou tendo que pegar o abacaxi. 
Para um Congresso que decidiu abrir uma CPI por razões diversas, menos buscar uma correção de rumos, convenhamos que o roteiro está perfeitamente dentro do previsível.
Veja o comentário sobre esse tema no "Jornal das Dez", da GloboNews:

quinta-feira, 12 de abril de 2012

POLÍTICA PARA O SETOR ENERGÉTICO - EXISTE?


Governo adia leilão A-5 para agosto e abre espaço para eólicas, biomassa e gás natural

Certame, inicialmente, seria realizado em abril e contrataria apenas hidrelétricas, mas licenças ambientais não saíram a tempo
Por Luciano Costa
Crédito: GettyImages
O Ministério de Minas e Energia decidiu, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (16/3) adiar o leilão A-5, que estava marcado para 26 de abril. A nova data prevista para o certame é 16 de agosto. A mudança segue os moldes da postergação da licitação A-3, que passou de 22 de março para 28 de junho. Segundo nota publicada no site do MME, a mudança acontece a pedido da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).
Além de alterar a data, o governo resolveu abrir espaço para outras fontes no certame, que incialmente contrataria apenas empreendimentos hidrelétricos. Pela nova portaria, o A-5 agora envolverá também parques eólicos, usinas a biomassa e térmicas a gás natural, todas essas com contratos por disponibilidade com duração de vinte anos. Já as UHEs e PCHs negociação acordos por quantidade e prazo de 30 anos. Os projetos contratados deverão iniciar a geração de energia em 1° de janeiro de 2017.Com a mudança, foi dado mais prazo também para que as distribuidoras apresentem suas declarações de necessidade, com os montantes de energia que desejam adquirir na licitação. Esses documentos deverão ser entregues até 10 de julho.
O cadastramento e habilitação técnica de projetos de geração vai até as 12 horas de 10 de abril. Os empreendimentos a gás natural, porém, poderão enviar até 1 de junho a declaração de inflexibilidade e o comprovante de disponibilidade do combustível para operação. A inflexibilidade, aliás, ficará limitada a um máximo de 50%.
O certame também abre espaço para autoprodutores participarem da disputa pelas hidrelétricas, ao colocar que consórcios que tenham membros dessa categoria poderão destinar 70% da geração para o mercado regulado e 20% para esses agentes. Já os demais consórcios, sem autoprodutor, terão de enviar 90% da produção para o mercado regulado.
A mudança na data do leilão era esperada por alguns agentes – tanto pela postergação do A-3 quanto pela dificuldade que o governo enfrenta para obter licenças ambientais que permitam às hidrelétricas participar do certame. Até o momento, apenas três projetos, que formam o Complexo Parnaíba, possuem licenças. Esses empreendimentos, porém, foram oferecidos em leilões anteriores e acabaram não atraindo o interesse de investidores.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

HIDRELÉTRICA - PORQUE A "dilma" LUTA CONTRA A EÓLICA


Hidrelétrica é aprovada pelo Ibama após 10 anos

Fonte: Valor Econômico
Data: 11/04/2012 16:31
O projeto de construção da hidrelétrica de Santa Isabel, um dos empreendimentos de geração de energia mais polêmicos do Brasil, conseguiu dar dois passos fundamentais nas duas últimas semanas para que a usina, leiloada há dez anos, se torne realidade. A primeira vitória dos empreendedores responsáveis pela obra - o consórcio Gesai, formado pelas empresas Alcoa, BHP Billiton, Camargo Corrêa, Vale e Votorantim Cimentos - foi dada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No último dia 26, apurou o 'Valor', o Ibama, que muitas vezes reprovou o projeto da hidrelétrica, tomou uma decisão favorável em relação ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima) de Santa Isabel. Para o Ibama, os estudos atuais estão tecnicamente corretos. Com essa decisão, o consórcio fica agora livre para realizar a etapa de audiências públicas da obra, onde os estudos serão submetidos à população afetada pela construção. Colhidas as manifestações, o Ibama decidirá pela emissão - ou não - da Licença Prévia (LP) do empreendimento.

Outra medida crucial para o futuro de Santa Isabel partiu ontem da Agência Nacional de Energia Elétrica. Em uma decisão inédita da agência, sua diretoria colegiada decidiu prorrogar a concessão do empreendimento por 34 anos, prazo que só passará a contar quando a LP da hidrelétrica for efetivamente emitida pelo Ibama.

As decisões tomadas pelo Ibama e pela Aneel ajudam a tirar da gaveta um projeto que, para muitos, já era dado como morto. Estudada há mais de 40 anos, a usina de Santa Isabel foi projetada para ser erguida no rio Araguaia, na divisa do Tocantins e do Pará. Com capacidade instalada de 1.087 megawatts (MW) - e energia assegurada de 532,7 MW médios - sua geração é o suficiente para atender o consumo de 4 milhões de pessoas, o que corresponde a 60% da população do Pará. Seu contrato foi assinado em abril de 2002 com o grupo Gesai, pelo preço de aproximadamente R$ 1,7 bilhão a ser pago durante os 35 anos da concessão. Nos últimos dez anos, porém, o consórcio não conseguiu cravar uma enxada no chão. Uma batalha de revezes ambientais, sociais e políticos chegou a levar seus empreendedores a tentar devolver a concessão à Aneel, o que acabou não se concretizando.

As divergências do projeto, de fato, não são poucas, tampouco simples de serem resolvidas. Santa Isabel está prevista para ser construída no local que esconde um dos sítios arqueológicos mais ricos do país. No seu caminho também fica a região que serviu de palco para a polêmica Guerrilha do Araguaia, no fim da década de 1960 (ver textos abaixo).

Para viabilizar o projeto e se afastar de questões polêmicas como essas, o consórcio Gesai se viu forçado a reformular radicalmente o projeto de engenharia da usina. O exemplo mais claro dessa mudança foi a redução do reservatório desenhado para o empreendimento. A estrutura atual projeta uma barragem nove vezes menor do que a prevista nos estudos originais para a instalação da hidrelétrica, realizados na década de 1980. Em vez de ocupar uma área de 3 mil quilômetros quadrados, com uma queda de água de mais de 40 metros, o novo projeto passou a prever um reservatório de 236 quilômetros quadrados, já incluindo nesta conta a calha natural do rio. A mudança encolheu drasticamente a região alagada e reduziu a queda d'água para 26 metros de altura. Em extensão, a previsão é de que 108 quilômetros do Araguaia sejam afetados diretamente pela barragem.

Segundo o consórcio Gesai, as alterações fizeram com que apenas uma terra indígena - a Sororó - e duas comunidades quilombolas - Pé de Morro e Projeto Baviera - estejam na área de influência direta da usina. Em 2010, a população total que vive na área diretamente atingida pelo projeto foi estimada em 4.800 moradores, com 1.496 propriedades. No período de construção do empreendimento, o consórcio Gesai prevê a contratação de aproximadamente 5 mil pessoas.

Segundo o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, ainda há decisões sobre Santa Isabel que devem ser tomadas pela Secretaria do Tesouro Nacional. O consórcio Gesai solicitou que a taxa anual de Uso do Bem Público (UBP) assumida no contrato de concessão deixe de ser corrigida pelo índice do IGPM e passe a ser corrigida pelo IPCA. Hubner argumentou, no entanto, que essa decisão cabe ao Tesouro.

Procurado pelo jornal, o consórcio Gesai não quis comentar as decisões do Ibama e da Aneel. Na terça-feira (10), após reunião pública realizada na sede da agência, em Brasília, representantes do grupo comemoraram discretamente a decisão da diretoria colegiada. "Perdemos um ano, mas ganhamos 34", disse um dos executivos, que não quis se identificar.

A previsão é de que oito municípios sejam afetados pela obra: Ananás, Araguanã, Xambioá, Riachinho e Paragominas, na margem do lado de Tocantins; Piçarra, São Geraldo do Araguaia e Palestina do Pará na margem do lado paraense. De acordo com o Ibama, agora caberá ao consórcio Gesai preparar a divulgação dos estudos de impacto ambiental do projeto. O instituto fica com a responsabilidade de coordenar as audiências públicas, enquanto os empreendedores prestam os esclarecimentos.

Dado o histórico da usina de Santa Isabel, o empreendimento não chegou a constar no Plano Decenal de Energia do ano passado, relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que prevê a entrada de novos projetos em operação nos próximos dez anos. Agora, com o vento a favor, tudo indica que a hidrelétrica caminha efetivamente para os planos de expansão do governo, principalmente quando se trata de projetos na região amazônica.

ENERGIA SOLAR - NA REDE PARA REVENDA


Tauá, o recanto da energia solar

Fonte: Diário do Nordeste
Data: 10/04/2012 
A primeira e única usina de energia solar em escala comercial da America Latina funciona em Tauá, a 337 Km de Fortaleza, localizada no Sertão dos Inhamuns, e pertence à EPX Energia, uma das empresas do bilionário Eike Batista.

Desde que começou a funcionar, em 2011, atraiu não só a curiosidade de turistas e estudantes, mas de investidores internacionais que pretendem instalar outras usinas no município que é conhecido como a "Princesa dos Inhamuns".

A capacidade instalada da usina solar é de 1megawatt (MW), a maior do Brasil e o suficiente para abastecer 1.500 residências. São 4.680 painéis fotovoltaicos, investimento de R$ 10 milhões, com apoio de U$$ 700 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e uma expansão inicial que dobrará sua capacidade neste ano.

De acordo com a EPX, a meta é chegar a 50MW. Apenas quatro pequenas unidades produtoras experimentais estão em operação no Brasil. Juntas, possuem apenas 0,086 MW de potência. A solar de Tauá gerou 808.369 MWh em energia ativa de julho a dezembro de 2011, o suficiente para acionar oito mil televisores mensalmente. "Oferecemos toda a potencialidade da natureza, que é o sol, e a área para a instalação. Essas condições climáticas fizeram com que a MPX de Eike Batista optasse por fazer esse investimento que já está em processo de duplicação", aponta o prefeito Odilon Aguiar.

A EPX pode ganhar outros concorrentes em Tauá. "O sucesso do empreendimento juntamente com o panorama propício despertou a atenção de empresários europeus. Já recebemos delegações de portugueses, espanhóis e italianos demonstrando interesse em se instalar em Tauá. O que vem adiando esses investimentos é a falta de regulamentação do mercado de energias renováveis em larga escala", argumenta o prefeito.

Segundo Odilon Aguiar, os europeus já estão formalizando o protocolo de intenção. "Os recursos já foram levantados. Mas, o que está faltando é a abertura de mercado. Eles querem a certeza de que o que for produzido será comercializado".

O prefeito de Tauá adianta que o grupo espanhol é o mais empolgado. "Eles estão fazendo estudos do solo e averiguando a potencialidade do sol. Estão dispostos a montar um parque gigantesco. Esse processo das energias renováveis é algo que não se pode mais barrar. É preciso que se tenha consciência da abertura desse mercado". Conforme a EPX, a cidade de Tauá foi escolhida como sede da usina solar "pela forte incidência solar, uma das maiores do Estado, por seu perfil inovador, pela boa infraestrutura para implantar a obra e a proximidade da subestação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o que facilita a distribuição de energia gerada".

Para minimizar os impactos ambientais por ocasião da implantação da obra e durante sua operacionalização, a MPX criou um programa de controle e monitoramento.

A empresa controla as emissões sonoras através de ações aplicadas diretamente na fonte emissora, em razão da preservação da saúde ocupacional dos funcionários e da adequação do empreendimento em relação à regulação das emissões sonoras.

"Para dizer a verdade, não sei muito bem como funciona essa história de energia tirada do sol. Mas, desde que essa usina começou a funcionar, o que se fala é que muita coisa está mudando na cidade. Vou esperar mais um pouco para sentir esses benefícios", comenta a dona de casa Maria de Jesus da Silva.


Leilões

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, garante que estão praticamente prontos os estudos para desenvolver a energia solar no País e que serão analisados pelo Ministério de Minas e Energias. Ele esclarece que, dentre outros aspectos, o estudo trata do incentivo da utilização da energia solar nas residências, com a instalação de medidores com inteligência. A inclusão da energia solar nos leilões também está sendo avaliada como uma opção.

A FÁBRICA DE DINHEIRO DO GOVERNO




IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Percentual de Tributos sobre O Preço Final


PRODUTO                                                                 % Tributos/preço final
Passagens aéreas
8,65%
Transporte Aéreo de Cargas
8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros
16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas
21,65%
Transp. Urbano Passag. - Metropolitano
22,98%
Vassoura
26,25%
CONTA DE ÁGUA
29,83%
Mesa de Madeira
30,57%
Cadeira de Madeira
30,57%
Armário de Madeira
30,57%
Cama de Madeira
30,57%
Sofá de Madeira/plástico
34,50%
Bicicleta
34,50%
Tapete
34,50%
MEDICAMENTOS
36%
Motocicleta de até 125 cc
44,40%
CONTA DE LUZ
45,81%
CONTA DE TELEFONE
47,87%
Motocicleta acima de 125 cc
49,78%
Gasolina
57,03%
Cigarro
81,68%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina
18,63%
Frango
17,91%
Peixe
18,02%
Sal
29,48%
Trigo
34,47%
Arroz
18,00%
Óleo de soja
37,18%
Farinha
34,47%
Feijão
18,00%
Açúcar
40,40%
Leite
33,63%
Café
36,52%
Macarrão
35,20%
Margarina
37,18%
Margarina
37,18%
Molho de tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
Milho Verde
37,37%
Biscoito
38,50%
Chocolate
32,00%
Achocolatado
37,84%
Ovos
21,79%
Frutas
22,98%
Álcool
43,28%
Detergente
40,50%
Saponáceo
40,50%
Sabão em barra
40,50%
Sabão em pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
Água sanitária
37,84%
Esponja de aço
44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete
42%
Xampu
52,35%
Condicionador
47,01%
Desodorante
47,25%
Aparelho de barbear
41,98%
Papel Higiênico
40,50%
Pasta de Dente
42,00%

MATERIAL ESCOLAR
Caneta
48,69%
Lápis
36,19%
Borracha
44,39%
Estojo
41,53%
Pastas plásticas
41,17%
Agenda
44,39%
Papel sulfite
38,97%
Livros
13,18%
Papel
38,97%
Agenda
44,39%
Mochilas
40,82%
Régua
45,85%
Pincel
36,90%
Tinta plástica
37,42%

BEBIDAS
Refresco em pó
38,32%
Suco
37,84%
Água
45,11%
Cerveja
56,00%
Cachaça
83,07%
Refrigerante
47,00%
CD
47,25%
DVD
51,59%
Brinquedos
41,98%

LOUÇAS
Pratos
44,76%
Copos
45,60%
Garrafa térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho)
36,33%
Lençol
37,51%
Travesseiro
36,00%
Cobertor
37,42%
Automóvel
43,63%

ELETRODOMÉSTICOS
Sapatos
37,37%
Roupas
37,84%
Aparelho de som
38,00%
Computador
38,00%
Fogão
39,50%
Telefone Celular
41,00%
Ventilador
43,16%
Liquidificador
43,64%
Batedeira
43,64%
Ferro de Passar
44,35%
Refrigerador
47,06%
Vídeo-cassete
52,06%
Microondas
56,99%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Fertilizantes
27,07%
Tijolo
34,23%
Telha
34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)
37,56%
Vaso sanitário
44,11%
Tinta
45,77%
Casa popular
49,02%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS DE 5%)
ALÉM DESTES IMPOSTOS, VC PAGA DE  15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA,
PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE, O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.
Isso está aí há muitos anos e ninguém faz nada para mudar!!!
Até quando vamos aceitar essa roubalheira? Até quando vamos trabalhar para sustentar essa corja de corruptos?  Acredito que enquanto o povo não se mobilizar para uma revolução interna ELES continuarão nos fazendo de escravos. Pois para ELES é isso que somos.
DIVULGUE!!!
A mudança do Brasil também depende de nós!!!