EDUCAÇÃO DE MENTIRA 1
A moda é falar em mão de obra sem qualificação. Quando foi que tivemos mão de obra qualificada, no Norte e Nordeste? Nestas regiões tivemos o “coronelismo” imperando sobre um povo sofrido e miserável, onde o que servia era a escravidão que este povo vivia, vivia não, ainda vive.
Uns poucos privilegiados, que a tranco e barranco, conseguiram alcançar a faculdade, outros, filhos das oligarquias, iam e vão estudar no exterior ou em colégios inacessíveis a classe media.
Na tentativa de mensura este percentual, chegamos a 0,8% da população estudantil.
Hora, o governo alardeia o aumento de escolas técnicas, universidades, CEFET, aumento dos núcleos SENAI/SESC.
Tudo isto não representa a necessidade real das nossas expectativas, pois não temos a base, “os professores”, preparados para formar os alunos.
Fico preocupado, principalmente com os nossos irmãos do norte e nordeste, onde a qualidade do ensino básico esta abaixo de índice de deficiente, pois muitas escolas estão situadas em baixo de arvores servindo água do poço e o lanche e “bolacha Maria “ com água, o transporte é feito em lombo de burro.
Piorando a situação, a função social do SENAI, acabou, pois os preços dos cursos que deviam ser subsidiados pela FIEC, deixaram de ser.
Observando o conteúdo dos cursos, ratificamos que as qualidades das apostilas deixam muito a desejar, com erros gramaticais, de formatação, de conceitos, de formulas com resultados errados, com figuras fora das normas ABNT, etc.
Tudo isto ainda tem o agravante que as apostilas, não são unificadas, cada núcleo tem os seus regimentos internos e brigam, para atingir as metas estabelecidas pela FIEC, sem se importar com a qualidade dos cursos e a boa formação dos alunos.
Outro fato relevante é que os preços dos cursos, especificamente no Ceará, são mais caros que no Rio de Janeiro e São Paulo, os professores recebem menos por hora/aula e ainda atrasados.
Na próxima semana continuaremos esta matéria com o temas “ SELEÇÃO DE ALUNOS”.
Ate breve
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