Em quase 20% dos lares do país, nenhum morador tem emprego
Em
apenas
um semestre, a taxa de desemprego nas grandes metrópoles voltou aos níveis de
2010, e analistas já preveem que ela ultrapasse os 10% no próximo ano. A piora
rápida do mercado de trabalho fica mais evidente quando se observa o aumento da
parcela de lares onde ninguém trabalha. Em 2012, ela correspondia a 17,4%. O
número subiu para 18,6% em 2014 e já chega a 19,3% no primeiro semestre. De um
ano para outro, o número de domicílios nos quais ninguém trabalha aumentou em
770 mil. No país, já são 13,1 milhões de casas em que não há renda do trabalho.
O
levantamento
mostrou que, no Rio, essa situação é realidade em 23,5% das casas ou em 1,44
milhão de famílias. É a terceira maior parcela entre os estados, só perdendo
para Alagoas (28%) e Pernambuco (24,5%). Nesse conjunto, há desempregados,
aposentados, pessoas que vivem de renda e de transferências do governo. A piora
no Rio foi mais intensa do que no resto do país. Aqui, a alta do indicador foi
de 9,73%, no Brasil, de 6,73% em um ano.
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