MÓDULO 2 –
CONSIDERAÇÕES GERAIS
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO
2- EVOLUÇÃO DAS
CALDEIRAS
3- CAPACIDADE DAS
CALDEIRAS
4- TIPOS DE
CALDEIRAS
4.1- Caldeiras Flamotubulares
4.1.1- Tipos de
Caldeiras Flamotubulares Horizontais
4.1.2- Caldeiras
verticais
4.2- Caldeiras Aquotubulares
4.2.1- Tipos de
Caldeiras Aquotubulares
4.3- Caldeiras
Elétricas
4.3.1- Tipos de
Caldeiras Elétricas
4.3.2- Segurança das Caldeiras
Elétricas
5- PARTES DE UMA
CALDEIRA
5.1- Fornalhas
5.1.1- Fornalhas
para Queima de Combustíveis Sólidos
5.1.2-Fornalhas
para Queima de Combustíveis em Suspensão
5.2- Tubos
5.3- Corpos
Cilíndricos (Costado, Casco ou Carcaça)
5.4- Queimadores
5.5- Queimadores de Pulverização com Fluido Auxiliar
6- ACESSÓRIOS E
DISPOSITIVOS DE CALDEIRA
6.1- Dispositivo de Alimentação
6.1.1-Equipamentos
para Alimentação de Água nas Caldeiras
6.1.2-Regulador de
Nível Elétrico
6.1.3-Alimentação
de Energia Elétrica – Controle
7- INDICADORES DE
PRESSÃO
7.1- Manômetro
7.2- Tipos de
Manômetros
8- DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA
8.1- Válvulas de
Segurança
8.2- Válvulas de
Contrapeso
8.3- Válvulas de Mola
8.3.1- Válvulas de
Baixo Curso
8.3.2- Válvulas de
Alto Curso
9-DISPOSITIVO E
SISTEMA DE PROTEÇÃO E CONTROLE DE CHAMA
10- DISPOSITIVOS
DE CONTROLE
10.1 Pressostatos
10.1.1- Pressostato de Controle de Máxima Pressão da
Caldeira
10.1.2- Pressostato Modular
10.2- Válvula
Solenóide
10.3- Chave Sequencial
11- VÁLVULAS
12- REDE GERAL DE
ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA
13- REDE GERAL DE
ÓLEO DE COMBUSTÍVEL
14- TIRAGEM DE FUMAÇA
14.1- Tiragem
Natural
14.2- Tiragem
Forçada
14.3- Tiragem
Induzida
14.4- Tiragem
Mista
15- APARELHOS
REGISTRADORES
16- PROCESSOS DE
SUPERAQUECIMENTO DE VAPOR
17- PURGADORES
17.1- Aplicação
17.2-
Classificação
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 - INTRODUÇÃO
Este documento é o
resultado de uma preocupação da ART – Qualificação com Qualidade e Segurança, em formar profissionais que respondam à
necessidade do mercado, não só desempenhando funções técnicas como também aptos
a responder teoricamente os processos do seu fazer profissional.
Abordaremos nesta apostila as especificações
das caldeiras, objetos que muito embora acreditemos estar distantes, são bem
presentes no nosso cotidiano, pois dependemos das mesmas sempre que realizamos
processos que tem como força motriz energia proveniente de vapor.
Neste texto, nos
preocupamos em mostrar desde a evolução das caldeiras até os dispositivos de
controle, especificando cada um, formando assim um corpo discente consciente da
importância do seu papel.
2
- EVOLUÇÃO DAS CALDEIRAS
Caldeiras a vapor
São equipamentos usados em larga escala na
indústria, destinados a produzir e acumular vapor sob uma pressão atmosférica.
Aproveitam-se das mais diversas fontes de energia sendo a térmica a mais
propícia a utilização, pois a mesma só depende da queima de um combustível
qualquer, sempre respeitando as limitações do meio ambiente.
Categorias de
Caldeiras
O Critério adotado para classificação é o do
Ministério do Trabalho, através da portaria 23, de 27/12/1994 e republicada em
26/04/1995, segundo a qual:
“NR13.1.9 Para os propósitos desta NR, as
caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias conforme segue:
Caldeiras da categoria A são aquelas cuja
pressão de operação é igual ou superior a 1960 Kpa (19.98 Kgf/ cm²)
Caldeiras da categoria C são aquelas cuja
pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa ( 5.99 Kgf/cm²) e o volume interno é igual ou
inferior a 100 (cem) litros.
Caldeiras da categoria B são todas as
caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.”
Observe que este
critério leva em consideração a pressão da operação e o volume interno da
caldeira. Esse conceito também é adotado por outras normas internacionais,
representando assim a energia disponível em uma caldeira.
Observe que o gráfico a seguir apresenta os
campos que foram adotados para cada categoria de caldeiras.
Ao utilizarmos
uma caldeira devemos estar atentos a sua capacidade e a energia disponível,
pois quanto maior a energia, maiores serão os riscos de acidentes como
explosão.
A capacidade da caldeira é escolhida em função
das necessidades da indústria ou do processo.
Tipo
|
Capacidade
|
Aplicação
|
Muito pequena
|
Capacidade de vaporização até 1500 Kg/h, pressão 14Kg* /cm²
|
serviços domésticos, comercial e pequenas indústrias, para a queima de
qualquer combustível
|
Pequena
|
Capacidade de vaporização até 25ton/h, pressões de até 14Kg* /cm²
|
Empresas de porte médio
|
Média
|
Capacidade variando de 25 ton/h à pressão máxima de 39 Kg*/cm2, até 50 ton/h a pressão
máxima de 42 Kg*/cm²
|
Indústrias grandes e transportes marítimos (navios)
|
Grande
|
Capacidade até de 200 ton/h, a pressão máxima em torno de 50 – 60 Kg*/cm2
|
Termoelétrica
|
Principais formas
de uso do vapor d'água. Pode ser usado principalmente como:
}agente produtor de
trabalho, para acionamento mecânico de bombas, turbogeradores (turbinas) , compressores, ventiladores, etc.;
}agente de
aquecimento e secagem de produtos em tanques, estufas e linhas;
}agente de arraste
em ejetores para produção de vácuo (condensadores de turbinas, torres de
destilação a vácuo, escorva de bombas, etc.);
}agente de limpeza
(esterilização);
}Além da indústria,
outras empresas utilizam cada vez mais o vapor gerado pelas caldeiras, como por
exemplo: restaurantes, hotéis, hospitais, frigoríficos, etc.
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