Relatório da OMS mostra que o Brasil fica na 151ª posição no ranking de investimentos na área de saúde
A parcela do Orçamento do governo brasileiro destinada à saúde, que é de 6%, é inferior à média africana (de 9,6%) e o setor no País ainda é pago em maior parte pelo cidadão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou ontem seu relatório anual. O documento inclui um raio X completo do financiamento da saúde e escancara uma realidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior ao da média mundial.
O relatório é apresentado às vésperas da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. O evento contará com a presença de ministros da Saúde de todas as regiões para debater, entre outras coisas, o futuro do financiamento do setor. Dados da OMS apontam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas de pessoas. O número representa uma queda em relação a 2000 - naquele ano, 59% de tudo que se gastava com saúde no Brasil vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.
Posição medíocre
Mesmo assim, a taxa é considerada uma das mais altas do mundo, superior ao valor que africanos, asiáticos e latino-americanos gastam em média. Em termos absolutos, o governo brasileiro destina à saúde de um cidadão um décimo do valor destinado pelos países europeus.
Das 192 nações avaliadas pela Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa uma posição medíocre - apenas 41 têm um índice mais preocupante que o do País. O País fica, portanto, na 151ª posição, entre os 192 pesquisados.
Segundo a OMS, o gasto per capita com a saúde em países de baixa renda foi de 32 dólares, ou 5,4 por cento do PIB - contra 4.590 dólares, ou 11 por cento do PIB, nos países de alta renda.
Para fazer a comparação, a OMS utiliza dados de 2008, considerados como os últimos disponíveis em todos os países para uma avaliação completa.
A parcela do Orçamento do governo brasileiro destinada à saúde, que é de 6%, é inferior à média africana (de 9,6%) e o setor no País ainda é pago em maior parte pelo cidadão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou ontem seu relatório anual. O documento inclui um raio X completo do financiamento da saúde e escancara uma realidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior ao da média mundial.
O relatório é apresentado às vésperas da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. O evento contará com a presença de ministros da Saúde de todas as regiões para debater, entre outras coisas, o futuro do financiamento do setor. Dados da OMS apontam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas de pessoas. O número representa uma queda em relação a 2000 - naquele ano, 59% de tudo que se gastava com saúde no Brasil vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.
Posição medíocre
Mesmo assim, a taxa é considerada uma das mais altas do mundo, superior ao valor que africanos, asiáticos e latino-americanos gastam em média. Em termos absolutos, o governo brasileiro destina à saúde de um cidadão um décimo do valor destinado pelos países europeus.
Das 192 nações avaliadas pela Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa uma posição medíocre - apenas 41 têm um índice mais preocupante que o do País. O País fica, portanto, na 151ª posição, entre os 192 pesquisados.
Segundo a OMS, o gasto per capita com a saúde em países de baixa renda foi de 32 dólares, ou 5,4 por cento do PIB - contra 4.590 dólares, ou 11 por cento do PIB, nos países de alta renda.
Para fazer a comparação, a OMS utiliza dados de 2008, considerados como os últimos disponíveis em todos os países para uma avaliação completa.
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