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sábado, 10 de novembro de 2012

CIEE oferece 74 mil vagas de estágio



08/11/2012 | 15h12 
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) prevê a oferta de 74 mil vagas de estágio em todo o Brasil, até o final de dezembro, para alunos de praticamente todos os tipos de curso dos ensinos médio, técnico, tecnológico e superior. Esse volume é gerado pelo vencimento de um grande número de contratos de estágio, boa parte por conta da formatura de estudantes que, assim, não podem mais estagiar.
“Além disso, muitas empresas oferecem novas vagas porque efetivaram seus estagiários ou desejam renovar seu quadro”, destaca Eduardo de Oliveira, superintendente de Operações do CIEE.
Os interessados podem acessar o site www.ciee.org.br e atualizar seus dados, aumentando as chances de serem convocados para processos seletivos. Estudantes ainda não cadastrados também podem fazê-lo gratuitamente. Caso o estudante prefira, a atualização dos dados pode ser feita, gratuitamente, nas unidades e postos de atendimento do CIEE.
De acordo com Oliveira, o estágio é uma ótima forma de o estudante iniciar-se no mundo do trabalho. “Por meio dessa atividade, o jovem tem a oportunidade de aprender a prática da área que escolheu seguir. O estagiário de ensino médio, por sua vez, será beneficiado com a aquisição de posturas comportamentais e pessoais requeridas pelo ambiente corporativo, sem mencionar o contato que terá com várias áreas de atuação, o que o auxiliará na escolha da futura profissão”, completa.
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) prevê a oferta de 74 mil vagas de estágio em todo o Brasil, até o final de dezembro, para alunos de praticamente todos os tipos de curso dos ensinos médio, técnico, tecnológico e superior. Esse volume é gerado pelo vencimento de um grande número de contratos de estágio, boa parte por conta da formatura de estudantes que, assim, não podem mais estagiar.

“Além disso, muitas empresas oferecem novas vagas porque efetivaram seus estagiários ou desejam renovar seu quadro”, destaca Eduardo de Oliveira, superintendente de Operações do CIEE.

Os interessados podem acessar o site www.ciee.org.br e atualizar seus dados, aumentando as chances de serem convocados para processos seletivos. Estudantes ainda não cadastrados também podem fazê-lo gratuitamente. Caso o estudante prefira, a atualização dos dados pode ser feita, gratuitamente, nas unidades e postos de atendimento do CIEE.

De acordo com Oliveira, o estágio é uma ótima forma de o estudante iniciar-se no mundo do trabalho. “Por meio dessa atividade, o jovem tem a oportunidade de aprender a prática da área que escolheu seguir. O estagiário de ensino médio, por sua vez, será beneficiado com a aquisição de posturas comportamentais e pessoais requeridas pelo ambiente corporativo, sem mencionar o contato que terá com várias áreas de atuação, o que o auxiliará na escolha da futura profissão”, completa

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MP579:Governo Federal pagará R$ 20 bilhões a geradores e transmissores


Serão R$ 12,9 bilhões para as concessionárias de transmissão e R$7,1 bilhões para as de geração
Por Fabíola Binas, Maria Domingues e Wagner Freire
Crédito: DOU
O Ministério de Minas e Energia (MME) pagará cerca de R$ 20 bilhões para as concessionárias de geração e transmissão com contratos vincendos até 2017, conforme estipula a Medida Provisória 579. Serão R$ 12,9 bilhões para as transmissoras e R$ 7,1 bilhões para as geradoras. Os números constam na Portaria Interministerial 580, publicada nesta quinta-feira (01/11), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
O valor está dentro do saldo atual total da Reserva Global de Reversão (RGR), que segundo a Eletrobras é de R$ 14,5 bilhões em conta e mais R$ 6,98 bilhões a receber das concessionárias nos próximos anos.
Além dos valores de indenização, a Portaria Interministerial 580 também trouxe o cálculo das novas tarifas a serem pagas para as empresas que aderirem às concessões de renovação. A Medida Provisória 579 dispõe sobre a renovação dos contratos de concessão com vencimento até 2017, a redução dos encargos para os consumidores e também sobre a modicidade tarifária.

Geração
A lista dos geradores conta com 15 ativos não amortizados e depreciados. Ou seja, não foram contempladas pelos cálculos do governo e não receberão indenização outras 67 hidrelétricas que tiveram seus pedidos de renovação dos contratos de concessão autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na semana passada. A soma dos valores que será pago aos geradores é de R$7,1 bilhões.
A companhia com mais ativos a serem indenizados é a Chesf, com cinco hidrelétricas, seguidas por Furnas e Cesp, com dois. Eletronorte, Zona da Mata Geração, DME Distribuição, Celesc e Companhia Hidroelétrica São Patrício receberão indenização apenas por um empreendimento.
De acordo com os cálculos do Governo Federal, a Chesf receberá R$5,1 bilhões. Entraram na lista: Xingó (3.162MW) - com o maior valor de todas as hidrelétricas, de R$ 2,925 bilhões, Paulo Afonso IV (2.462MW), com R$ 360,472 milhões, Luiz Gonzaga (1.687MW), com R$ 1,687 bilhões, Apolonio Sales (400MW), com R$ 84,612 milhões, e Boa Esperança (237,5MW), com R$ 72,783 milhões.
Outra empresa da Eletrobras, Furnas, por sua vez, terá direito a R$ 730,9 milhões por Marimbondo (1.440MW) e Corumbá I (375MW),sendo R$64,37 milhões e R$666,5 milhões, respectivamente. A indenização da Eletronorte será de R$ 35,492 milhões por Coaracy Nunes (67,98MW).
A Cesp, por sua vez, receberá R$1 bilhão, montante muito abaixo dos pelo menos R$8 bilhões estimados pelo secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal. Serão R$ 985,691 milhões por Três Irmãos (807,5MW) e R$ 21,886 milhões por Ilha Solteira (3.444MW).
Transmissores
Já a relação que aponta os valores de indenização para as concessões de transmissão lista nove empresas a serem indenizadas, o que indicou um montante a ser pago de cerca de R$ 12,9 bilhões, valor abaixo dos R$ 15,2 bilhões por ativos não amortizados, calculados pela Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), para contemplar suas oito filiadas que teriam direito a indenização, caso aceitem as condições apresentadas pelo Governo.
O montante maior ficou para a Cteep, que teria direito a receber aproximados R$ 2,89 bilhões, seguida pela Furnas Centrais Elétricas, com um valor indenizatório praticamente igual ao da Ceteep, na casa de R$ 2,87 bilhões. Já a Eletrosul ficou com uma fatia próxima a R$ 1,98 bilhão a receber. Entre as empresas com pagamentos calculados na casa de R$ 1 bilhão, estão a Eletronorte com cerca de R$ 1,68 bilhão e a Chesf, que terá R$ 1,58 bilhão.
Depois das cinco indenizações bilionárias, estão as quatro empresas de transmissão que vão receber milhões, lideradas pela Copel, com a cifra estimada em R$ 893 milhões, seguida pela CEEE, com aproximados R$ 661 milhões. Na lanterna das empresas transmissoras está a Cemig, com algo em torno de R$ 285 milhões e por último, a Celg, que pode receber R$ 98 milhões.

Tarifas
 
Já a Portaria Interministerial 578 trouxe os valores das tarifas que remunerarão operação e manutenção dos empreendimentos hidrelétricos alcançados pela MP 579. 

Chineses do setor elétrico aguardam condições para entrar no Brasil


Os chineses da Nari Technology, braço industrial e subsidiária integral da State Grid - principal companhia elétrica da China - aguardam os "sinais econômicos" do governo brasileiro para criar uma base industrial no país. Pelo menos é que o afirmaram integrantes da companhia ontem, em Nanquim, capital da província de Jiangsu - sede da companhia.

A Nari Technology é uma empresa de automação industrial, fabricante de equipamentos utilizados em instalações elétricas e também desenvolvedora de softwares de controle para redes de transmissão e de substações. Também produz medidores de energia, como o que temos instalados nos postes de fronte às residências.

Segundo os diretores, a entrada da State Grid no mercado brasileiro pode estar associado ao investimento industrial, mas a política tarifária aplicada sobre importações e os limites de nacionalização definidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afastam, por enquanto, planos de investimento industrial.

A relação Brasil-China na área elétrica tem se intensificado. A State Grid já possui 14 linhas de transmissão no país e está construindo - em parceria com a paranaense Copel - o linhão da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, empreendimento instalado na divisa dos estados do Pará e Mato Grosso.

Além disso, a State Grid já anunciou interesse em disputar o projeto da linha de transmissão que conectará a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), ao submercado do Sudeste, um empreendimento de mais de US$ 10 bilhões.

A relação com o governo brasileiro parece estreita ao ponto de os diretores da Nari Technology sentirem-se confortáveis em indicar as condições econômicas para um eventual investimento em solo brasileiro. O modelo elétrico chinês também parece agradar a presidente Dilma Rousseff.

Apesar de um sistema baseado quase que integralmente na geração térmica a carvão, a China tem conseguido viabilizar o desenvolvimento de tecnologias bastante avançadas no controle de redes de transmissão de longa distância e de propor soluções dentro da chamada "rede inteligente" (smart grid).



Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VAMOS CONTINUAR VOTANDO NULO E BRANCO, ASSIM eles, TALVEZ APREENDAM E FIQUEM CERTO DAS MUDANÇAS


Um em cada quatro eleitores não votou em ninguém

Somados votos brancos e nulos com abstenções, índice de eleitores que não escolheram nenhum dos candidatos no segundo turno passa de 26%. Percentual é o maior desde 2000
Antonio Cruz/ABr
Dilma e Haddad: o número de eleitores no Brasil que não votou em ninguém é quase duas vezes e meia o número daqueles que elegeram o prefeito da maior cidade do país


Um em cada quatro eleitores decidiu não escolher nenhum 
dos cem candidatos que concorreram às prefeituras no 
segundo turno das eleições municipais de 2012. 
Somados os votos brancos e nulos com a abstenção de 
domingo (28), o índice de rejeição aos candidatos chegou
a 26,58%, maior percentual registrado desde as eleições 
municipais de 2000.
Com base em dados registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)nas últimas quatro eleições municipais, o Congresso em Foco chegou à conclusão de que nunca houve antes tanto desinteresse por uma disputa eleitoral. Seja por não se sentir representado pelos concorrentes, seja por vontade de não participar do processo. Os números considerados em ambos os turnos foram os dados aos candidatos a prefeito.
O primeiro dado que impressiona é o número de eleitores que sequer compareceu às zonas eleitorais para escolher seu prefeito. Do total de 31 milhões de eleitores que estavam em condições de votar, aproximadamente 6 milhões não foram até as cabinas de votação. Para o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer, os motivos são os mais variados. Desde alienação com o processo eleitoral até viagens e doenças são razões para não ir às urnas.
Mas a esses ausentes, somam-se aqueles que, à frente das urnas, preferiram não escolher nenhum dos nomes disponíveis na disputa. Foram registrados 837 mil votos em brancos e 1,5 milhão de nulos, o que chega a um total de 8.433.727 pessoas que, de alguma maneira, não se sentiram representadas pelos políticos na disputa. Das dez cidades com os maiores índices, cinco são do Rio de Janeiro, três de São Paulo, uma de Santa Catarina e outra do Rio Grande do Norte.
O número de pessoas que foi às urnas e não votou em ninguém é duas vezes e meia o número de eleitores que votou em Fernando Haddad, o candidato do PT eleito prefeito de São Paulo, a maior cidade do país. Haddad foi eleito com 3.387.720 votos. É mais que toda a população da Suíça, que tem 7.907.000 habitantes. Equivale ao número de eleitores de Portugal (9,6 milhões). É um dado que chegou a preocupar, no domingo (28), a própria presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia.
O município que teve o maior índice de abstenções e votos brancos e nulos foi Petrópolis (RJ). Na cidade, a Justiça Eleitoral registrou um índice de abstenções de 22,57% (54.480 votos) na disputa em que Rubens Bomtempo (PSB) levou a melhor sobre Bernardo Rossi (PMDB). Também houve 4,18% (7.806) de votos brancos e 12,48% (23.328) de nulos.
Outras duas cidades fluminenses vieram em seguida. Niterói e Nova Iguaçu, que teve a maior abstenção proporcional do país, tiveram 34,24% e 33,24% respectivamente. Os municípios paulistas Campinas, Santo André e Guarulhos, a catarinense Florianópolis, Belfort Roxo (RJ) e Natal, capital do Rio Grande do Norte, completam a lista dos dez mais.
Só um terço do que poderia
No total, porém, ninguém supera a maior cidade da América Latina. O petista Fernando Haddad, ex-ministro da Educação nos governos de Lula e de Dilma Rousseff, venceu o tucano José Serra com aproximadamente um terço do total de votos possíveis na capital paulista. São Paulo, na lista proporcional, fica em 11º na lista dos municípios com a maior quantidade de abstenções, brancos e nulos: 29,27%.
Um dado preocupante é que a adesão do cidadão aos candidatos às eleições parece diminuir a cada ocasião. Desde 2004, a soma das abstenções com os votos brancos e nulos só faz crescer a cada eleição. Quando se consideram apenas as abstenções, os percentuais oscilam mais. Nos dois turnos das eleições de 2000 e 2004, o índice se manteve estável, flutuando entre 20% e 22%. No entanto, no pleito municipal passado, especialmente na segunda tomada de votos, o percentual cresceu e passou dos 24%. Em 7 de outubro, a marca de abstenções, brancos e nulos chegou a 25,7%. No último domingo, os dados do TSE apontam para 26,6%.
Preocupação
No domingo (28), a presidenta do TSE, Cármen Lúcia, demostrou preocupação com o aumento do índice. No primeiro turno, a abstenção ficou dentro da média histórica para os pleitos municipais, entre 14% e 16%. No entanto, no segundo turno a ausência subiu três pontos percentuais. Ela, inclusive, acrescentou que a análise é uma tarefa para “especialistas, os cientistas políticos”. Para Fleischer, votos brancos e nulos e as abstenções têm origens diferentes. Uma reflete a vontade de votar, a outra não.
Cármen Lúcia sugeriu que, após identificar as razões para o aumento da abstenção – também recorde de 2000 para cá na disputa municipal –, sejam tomadas providências para diminuir o número.  “Devemos nos debruçar sobre esses dados para que tenhamos uma verificação adequada de suas causas e consequências, (…) para convidar com mais eficácia todos esses eleitores que se abstiveram de votar nas eleições de 2012”, disse.
Na prática, o voto no Brasil não é obrigatório. Apesar de a legislação prever que o eleitor deve escolher seus candidatos a cada dois anos, sob pena de diversas sanções, isso só acontece caso ele não compareça a uma zona eleitoral e não apresente depois qualquer justificativa. Ou seja, quando a abstenção é justificada, quem deixou de votar não terá nenhum problema.
Fleischer lembrou que os dados analisados pelo Congresso em Foco estão acima da média histórica. Ele entende que, em eleições mais disputadas, como foi o caso de Curitiba, por exemplo – a soma de abstenção, brancos e nulos ficou em 16,04% – existe uma vontade maior do eleitor em participar. Porém, em casos onde existe uma diferença grande entre os dois candidatos, ocorre o efeito “já ganhou, já perdeu”. “As pessoas acham que não precisam votar”, disse.