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sábado, 30 de junho de 2012

Alcoa vende quatro hidrelétricas para a Brookfield

Transação está avaliada em US$600 milhões; usinas somam 351MW
Por Fabíola Binas
Crédito: IgorPessoa/Furnas
A Alcoa comunicou ao mercado nesta sexta-feira (29), um acordo para a venda de quatro hidrelétricas, com potência instalada estimada em 351MW, para a Brookfield Renewable Energy Partners. As unidades foram projetadas nas regiões do Tennesse e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e estavam sob responsabilidade da Alcoa Power Generating, subsidiária da companhia.
De acordo com a Alcoa, o negócio envolve US$ 600 milhões, mas ainda deve passar pelo crivo das autoridades responsáveis pela regulação do sistema financeiro. A transação deverá ser concluída está o final deste ano, de acordo com o comunicado publicado pela empresa.
O grupo de usina, denominado “Tapoco Hidrelétrica” foi desenvolvido originalmente para fornecer energia para a fundição de alumínio na fábrica da Alcoa no Tennessee. As quatro barragens, Calderwood, Santeetlah, Cheoah e Chilhowee, entraram em operação entre os anos de 1919 e 1957. O J.P. Morgan auxilia a Alcoa na transação de venda.

Preço da gasolina e do álcool impulsiona a procura por kit-gás

Dados do Instituto de Pesos e Medidas do Rio de Janeiro mostram crescimento. Oficinas de Niterói registram crescimento de até 40% na instalação dos kits. Economia com GNV é maior
Dados coletados pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio de Janeiro (Ipem/RJ) mostram que a aquisição de kit-gás em carros é uma boa alternativa para quem quer economizar com combustível. De acordo com o Instituto, o preço da gasolina e do álcool está alto, o que impulsionou o uso do kit-gás para carros de passeio. O preço da gasolina atualmente está variando entre R$ 2,85 e R$ 2,90, já o etanol gira em torno de R$ 1,95 e o GNV está custando R$ 1,75. Oficinas que instalam o kit-gás em Niterói informaram que houve um aumento de aproximadamente 40% na procura pelo equipamento. Eles informaram que instalam cerca de 60 kits por mês. Os números são dos quatro primeiros meses desse ano, comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo Soraya Santos, presidente do Ipem/RJ, o número de pessoas procurando o órgão por causa de dúvidas sobre o equipamento em seus veículos tem aumentado muito. Segundo a presidente, em todo o estado existem cerca de 150 estabelecimentos credenciados, sendo 80 somente na capital, para a instalação do kit. Ela destaca que não basta adquirir o kit, é necessário manter sua segurança.
“Após realizar o reteste, o motorista deve procurar um Organismo de Inspeção (OI) para verificar se está tudo dentro das normas exigidas, e, em seguida, pegar o certificado para realizar a vistoria anual dos veículos”.
O kit GNV custa em média R$ 2 mil e pode chegar a R$ 2,5 mil. Contudo, o valor economizado pelo uso do combustível pode ser muito mais vantajoso. De acordo com Paulo Roberto Costa, de 30 anos, proprietário de uma oficina especializada em instalação de kit-gás, houve um aumento de aproximadamente 40% no número de pessoas procurando o equipamento em sua oficina. “Percebemos um aumento absurdo nesses primeiros quatro meses. No ano passado, também vimos um número muito grande também comparado a 2010, foi basicamente 50% de aumento. Eu moro no Rio e economizo basicamente R$ 500 por mês com combustível. Entendo que é uma economia muito grande”.
Para Paulo Roberto, o aumento deve-se ao constante crescimento do preço da gasolina e ao preço do IPVA que é menor para carros com gás veicular. “Os benefícios são inúmeros, inclusive o IPVA de carros com gás é bem menor. O IPVA de um carro com gás é até 75% menor”.
O frentista Gilberto Cunha, 45 anos, disse que o abastecimento de carros com gás veicular é bem maior que carros à gasolina. “Trabalho 12 horas por dia e abasteço basicamente 100 carros, posso dizer que 70 são a gás”.
Cuidados – Não basta ter o benefício do gás, é necessário ter cuidado na instalação. De acordo com o Ipem deve ser observada ao adquirir o kit-gás se a empresa possui registro de certificação do Inmetro, que precisa estar em local visível. A presidente informou também que o Ipem/RJ realiza, a cada seis meses, operação de fiscalização nos estabelecimentos credenciados. Qualquer dúvida os consumidores devem ligar para o 0800-282-3040, que funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Fonte: Aline Balbino, O Fluminense/Sindcomb Notícias, junho/12

HRT se diz longe da briga entre seus sócios da TNK-BP

Uma possível saída da BP da joint venture russa TNK-BP, que tem 45% das operações da brasileira HRT O&G em 21 blocos na bacia do Solimões, na Amazônia, não terá nenhum efeito sobre o negócio no país. O presidente do conselho de administração e fundador da HRT, Marcio Melo, foi enfático ao dizer que qualquer desfecho entre os sócios não muda "absolutamente nada" no Brasil. "Não tem nada a ver", disse o executivo recentemente.
É a mesma opinião de uma fonte com acesso aos sócios estrangeiros, que lembrou que todo o pessoal que tem contato com o Brasil continua trabalhando normalmente. "A HRT tem profissionais brasileiros, ingleses, escoceses e de outras nacionalidades. São profissionais com carreira internacional e o fato de trocar o presidente da TNK-BP ou uma mudança no controle na Rússia não tem nenhum impacto no curto e médio prazos", afirma a fonte.
Um dos responsáveis pela participação da TNK-BP no Brasil é o executivo Chris Eichcomb, vice-presidente de projetos de exploração e produção da área internacional da companhia. A TNK-BP comprou 45% detidos pela Petra na HRT em novembro do ano passado por aproximadamente US$ 1 bilhão. A brasileira procura petróleo e gás em uma imensa área exploratória sob concessão na Amazônia.
A decisão da empresa anglo-russa de entrar no capital da HRT foi tomada de comum acordo pelos acionistas da BP e da Alfa-Access-Renova (AAR) controlada pelos bilionários russos Viktor Vekselberg (Renova), Leonard Blavatnik (Access Industries) e Mikhail Fridman (Alfa Group). E na época a relação já estava desgastada depois que a AAR entrou com ação judicial contra a BP para impedir uma associação dela na Rússia com a estatal russa Rosneft para explorar petróleo no Ártico.
A BP anunciou que recebeu uma proposta "não solicitada" relacionada a uma potencial aquisição de suas ações na TNK-BP, sem informar o autor da proposta. O valor de mercado da companhia é de R$ 32,243 bilhões.
O anúncio de que a BP pode sair da sociedade foi feito dias depois do poderoso Mikhail Fridman renunciar à presidência da companhia e do conselho, apesar de seu mandato só vencer em 2013. E os acionistas da AAR mencionaram a existência de uma cláusula no acordo de acionistas pode complicar o negócio.
A TNK-BP foi criada em 2003 e já é a terceira maior produtora de óleo e gás da Rússia. A companhia produz quase 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia e tem capacidade de refinar diariamente 750 mil barris de óleo. Hoje seu valor de mercado é de US$ 32,2 bilhões.
Se a venda for concluída terá implicações relevantes para a britânica (que pode fazer caixa para cobrir os prejuízos calculados em US$ 40 bilhões com o vazamento do campo de Macondo, no Golfo do México, por exemplo), como também para o governo da Rússia, que quer mais influência sobre a TNK-BP.
A consultoria Eurasia Group avalia que ainda é cedo para dizer se a holding estatal Rosneftegaz, que controla a Rosneft, poderia comprar uma participação.
Também não está claro se a AAR está negociando a compra das ações do sócio, ou mesmo vendendo sua participação. Longe da briga dos sócios, a HRT, assim como outra novata, a QGEP, do grupo Queiroz Galvão, continua sob intenso foco de analistas no Brasil. A HRT foi criada em 2009 e fez uma bem sucedida estreia no mercado de ações em 2010, mas ainda não fez nenhuma descoberta importante, mesmo depois de perfurar sete poços na Amazônia.
Em recente relatório, analistas do Credit Suisse enfatizam que as duas empresas ainda não tiveram sucesso exploratório. O relatório ressalta, contudo, que a área da HRT no Solimões e na Namíbia (onde os anglo-russos não têm participação) é tão grande que vai manter a empresa ocupada pelo próximo ano e meio, o que significa que, "eventualmente", a HRT poderá encontrar petróleo.

Fonte: Cláudia Schüffner, Valor Econômico/Nicomex Notícias, junho/12

Veja mentiras comuns em currículos e como elas são descobertas

O hábito de maquiar qualificações para conseguir uma colocação no mercado de trabalho pode custar até mesmo cargos de alto escalão, como ocorreu no grupo americano Yahoo. No último domingo (13), a empresa comunicou a saída do diretor geral Scott Thompson, após ele ter sido acusado por um dos principais acionistas do grupo de ter incluindo entre as informações um falso diploma em ciências da computação.
 
Veja no que os candidatos mais mentem

1º) Formação acadêmica
2º) Fluência em idioma estrangeiro
3º) Falsa experiência na área
4º) Acréscimo de atribuições no cargo anterior
5º) Supervalorização dos últimos cargos
6º) Salário anterior
7º) Tempo de permanência na última empresa
8º) Diploma em curso de informática
9º) Participação em trabalhos voluntários
10º) Garantia de mobilidade e flexibilidade
11º) Estado civil
12º) Idade