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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Falha na transmissão obriga desligamento temporário de Jirau e Santo Antônio

Não houve interrupção de carga no sistema elétrico brasileiro por conta dessa ocorrência, diz ONS

Por Wagner Freire

Crédito: Beethoven Delano
Uma falha no sistema de transmissão de energia elétrica, com causa ainda não identificada, provocou o desligamento total das turbinas operantes das hidrelétricas Jirau (160MW) e Santo Antônio (350MW) neste último domingo (17/02). As usinas ficam no estado de Rondônia e ainda estão em processo crescente de motorização das máquinas.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), entidade responsável por gerenciar a operação do sistema elétrico, informou que às 17h de domingo "ocorreu o desligamento geral e automático do setor de 500 KV da subestação coletora Porto Velho (RO)".
Como consequência, houve o desligamento do bipolo de 600 kV que liga à subestação Porto Velho (RO) à subestação Araraquara 2 (SP), causando a "rejeição de 700MW de transmissão" e o desligamento das hidrelétricas.
Ainda segundo o ONS, apesar da falha, não houve interrupção de carga no sistema elétrico brasileiro por conta dessa ocorrência. A normalização dos equipamentos foi concluída na madrugada desta segunda-feira (17/02), às 01h13 min, segundo Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO).
Após concluir o processo de motorização, a UHE Jirau alcançará 3.750MW de potência, enquanto Santo Antonio terá 3.580 MW.
Invasão à LT
Uma pessoa subiu em uma estrutura metálica do sistema de transmissão Jandira/Monte Belo, em São Paulo, obrigando o desligamento manual dos equipamentos elétricos em caráter de emergência neste domingo (17).
A ocorrência foi registrada por volta das 14h. Segundo IPDO do ONS, por causa do desligamento emergencial para a retirada do invasor, houve a interrupção de 155MW de carga da distribuidora Eletropaulo, afetando o município de Carapicuíba e Zona Oeste da capital paulista.
Desligamento em Alagoas
No sábado (17/02), às 16h53 houve o desligamento automático do setor de 230 kV da subestação Messias (Chesf), no estado de Alagoas, com subsequente desenergização de outras quatro subestações, todas da Chesf e Braskem.
Não se sabe o motivo da falha, contudo, houve a interrupção de 573 MW de carga, sendo 422 MW da Eletrobras Alagoas, 8 MW da Energisa Sergipe e 143 MW do consumidor livre Braskem.
Com medida alternativa, a ONS transferiu 7MW de carga da subestação Peno para a subestação Itabaiana, da Energisa Sergipe, sendo que às 17h28min foi desfeita a transferência.
"Às 17h22min foi iniciado o processo de normalização dos equipamentos e demais cargas, sendo concluído o processo às 17h45min", informou o ONS, no IPDO de sábado (15)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Petrobras está próxima da mínima e da máxima históricas

Quem tem ações da estatal na carteira e viu as manchetes dos jornais nos últimos dias, destacando que os papéis atingiram a cotação mínima em cinco anos, deve achar que a frase acima não faz nenhum sentido. Ou pior, que é uma piada de mau gosto.
Afinal, desde a megacapitalização, no fim de setembro de 2010, até a quarta-feira da semana passada, a Petrobras perdeu 48% de seu valor de mercado, que caiu de R$ 337 bilhões para R$ 174 bilhões, ou quase metade do patrimônio líquido contábil da empresa. Os acionistas, portanto, perderam R$ 163 bilhões em pouco mais de três anos.
Quem comprou as ações no pico histórico, alcançado em maio de 2008, amarga perdas ainda maiores, de 67% na PN e de 75% na ON.
Como então explicar a frase do início do texto?
As técnicas de avaliação de companhias mais usadas pelos profissionais de investimento costumam levar em conta não apenas o "valor de mercado" do conjunto das ações, mas também o "valor da firma", por vezes chamado de "valor de empresa" ou "enterprise value", em inglês.
Esse conceito resulta da soma do valor de mercado da empresa com a sua dívida líquida.
À primeira vista, parece fazer pouco sentido dizer que a dívida de uma empresa faz parte do seu valor. Mas quem empresta dinheiro para uma companhia é tão investidor quanto um acionista, embora com direitos e expectativas diferentes de retorno.
Um maneira de entender essa lógica é recorrer ao modelo de avaliação do fluxo de caixa descontado. Trata-se de uma ferramenta que serve para se ter uma ideia de quanto vale (saber exatamente seria exagero) tanto empresas como Petrobras e Ambev, como também a banca de jornal da esquina ou o salão de cabeleireiro do outro lado da rua.
Por esse modelo, o analista projeta qual será o fluxo de caixa gerado pela empresa ao longo do tempo. Quanto virá neste ano, no ano que vem, no seguinte, e assim por diante, até a perpetuidade.
Como ter dinheiro disponível daqui a 10 ou 15 anos é diferente de tê-lo de imediato, os fluxos futuros são descontados por uma taxa de juros, para que se saiba qual o seu valor hoje. Ou seja, os fluxos futuros são trazidos a valor presente.
Numa empresa como a Petrobras, é fácil imaginar que seu fluxo de caixa futuro, assim como ocorre hoje, será decorrente da produção de petróleo, da venda de óleo bruto e de derivados, além dos negócios na área de gás e energia.
Os analistas então estimam quanto a empresa vai gerar de caixa na venda dos produtos (já abatidos custos e despesas operacionais em caixa) e descontam, ano a ano, quanto será necessário pagar de impostos e quanto será alocado para investimento em manutenção, em novos projetos e em capital de giro para o negócio funcionar durante todo o período. O que sobra disso é chamado de "fluxo de caixa livre".
Mas esse é o "caixa livre" para a empresa, ou para a firma. Isso porque, antes de o dinheiro ir para o bolso do acionista, é preciso pagar o grupo de investidores que forneceu os recursos necessários para a empresa funcionar. Esse conjunto é formado pelos credores da companhia, que têm prioridade legal para receber. Apenas o que sobra, depois do pagamento da dívida, é que fica com os acionistas, e é chamado de fluxo de caixa livre para o acionista.
Voltando para o início do texto, o fluxo de caixa livre para a firma se reflete no "valor de empresa", ou "enterprise value" dela. Já o mais popular "valor de mercado" tem ligação com o fluxo de caixa livre para o acionista, depois de descontada a dívida.
Quando se analisa o desempenho da Petrobras, nota-se que seu valor de firma tem oscilado em torno de R$ 400 bilhões desde a capitalização, sem variações muito expressivas para cima ou para baixo. E numa dessas idas e vindas, o pico histórico foi alcançado em 18 de novembro de 2013, com R$ 464 bilhões, quando o mercado comemorava uma leve melhora na produção do mês setembro e tinha a expectativa da divulgação de uma nova política de preços que, se existe, não foi apresentada a ninguém até agora. O recorde anterior coincide com o pico das ações, alcançado no fim de maio de 2008.
Há menos de três meses, no dia 18 de novembro do ano passado, a empresa atingiu seu maior valor.
Pelo critério do valor de empresa, a perda da Petrobras desde a capitalização foi de 6,8%, ou R$ 27 bilhões, ante os 48% e R$ 163 bilhões quando se analisa pela ótica do valor de mercado.
Mas vale notar que não foi sempre assim. Quando se analisa o período entre 31 de agosto de 2009, quando a capitalização e a cessão onerosa de 5 bilhões de barris foram anunciadas formalmente pelo governo, e 22 de setembro de 2010, na véspera da sua conclusão, o valor de firma e o valor de mercado andaram juntos, e para baixo.
Agora, o comportamento é diferente. Mas, na prática, o que isso significa para o acionista?
De um lado, que a política de preços imposta pelo governo à companhia acaba sendo contrabalançada pela expectativa de crescimento da produção nos próximos anos. Ou seja, se a empresa não tivesse que incorrer em prejuízo com importação de derivados, seu valor de firma provavelmente estaria em alta, diante da projeção de que a produção cresça 7% neste ano, e ainda mais nos próximos cinco ou dez anos. Mas como existe a pressão negativa no preço dos derivados, o valor da firma fica estável.
Por outro lado, com o valor de empresa mais ou menos estacionado, fica claro que é o crescimento da dívida, que aumenta em dezenas de bilhões a cada ano, que tira o valor das ações da empresa, porque o credor tem direito a um quinhão cada vez maior do valor gerado no futuro. E a dívida só cresce porque o plano de investimento supera com folga a geração de caixa, que por sua vez não é maior por causa da defasagem de preços.
Atualmente, a dívida líquida da Petrobras, de R$ 192 bilhões, já responde por pouco mais de 52% do seu valor de empresa, enquanto esse índice está abaixo de 5% na Exxon e Chevron e fica entre 10% e 15% no caso da Shell, BP e Total.
Além disso, a análise da Petrobras sob a ótica do valor de firma ajuda a entender por que, apesar da queda expressiva das ações, a maior parte dos analistas continua a considerar que elas não estão muito baratas. Em termos de múltiplo, o valor de empresa atual da Petrobras, de R$ 366 bilhões, está próximo de seis vezes seu Ebitda anual de R$ 60 bilhões, sem grandes oscilações nos últimos anos e em linha com o visto nas principais empresas do setor citadas acima. Já quando se analisam múltiplos ligados ao valor patrimonial, ou mesmo em relação ao lucro (que se referem à parcela do acionista), o desconto é relevante.
Isso ocorre, segundo o professor Ricardo Almeida, do Insper, porque por pior que possam ser as intervenções do governo, o mercado considera que elas não vão atingir os credores, mas apenas os detentores de ações. E é isso que permite que a Petrobras continue a acessar o mercado de dívida. "Numa empresa não estatal, o nível de endividamento deveria ser menor. Mas os credores consideram que há uma garantia implícita do governo", afirma ele.
De acordo Almeida, toda vez que a produção da empresa melhora e existe um repasse de preços, ainda que parcial, o valor de empresa da Petrobras tende a reagir para cima.
No entanto, ele considera que isso não se reflete mais no preço das ações diante da suspeita do mercado de que o governo pode em algum momento "desviar o fluxo de caixa" que seria do acionista para o Tesouro, o que ele imagina que possa ocorrer durante o processo de renegociação dos termos da cessão onerosa de 5 bilhões de barris de petróleo.
Na época, em 2010, cada barril foi avaliado por um valor médio de US$ 8,51, e existe a expectativa de alguns agentes de mercado de que o novo acerto tenha um preço maior. O ajuste pode ser feito tanto com pagamento em dinheiro da diferença pela Petrobras, como também com a estatal ficando com menos de 5 bilhões de barris, até a conta empatar.
Contudo, essa questão não deve ser resolvida totalmente no curto prazo - o Itaú BBA entende que o tema só será plenamente resolvido em 2016, após a declaração de comercialidade das seis áreas cedidas pelo governo -, o que deve deixar essa dúvida penalizando as ações.
Por ora, portanto, para que as ações da estatal brasileira se recuperarem, existem basicamente duas saídas. Ou a empresa reduz seu endividamento (o que poderia conseguir investindo um pouco menos por ano, por exemplo) ou eleva muito sua produção e suas vendas, para aumentar o fluxo de caixa livre para a firma em valor presente em um montante superior ao crescimento da dívida.
Na visão do analista André Rocha, responsável pelo blog "O Estrategista", no preço atual, qualquer boa nova envolvendo a companhia pode fazer a ação andar. "Boa parte das más notícias já está no preço", afirma.



Fonte: Valor Econômico - 12/02/2014

Clima Econômico no Brasil é o terceiro mais baixo na América Latina


O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil ficou em 89 pontos em janeiro de 2013. O resultado é o terceiro mais baixo entre os 11 países da América Latina pesquisados pela Fundação Getulio Vargas e o instituto alemão Ifo. Divulgada hoje (13), a pontuação do Brasil está acima apenas da Argentina (77 pontos) e da Venezuela (20 pontos).
De acordo com comunicado divulgado pela FGV/Ifo, a queda no indicador brasileiro, abaixo da média de 104 pontos na região, foi influenciada pela balança comercial e registrou queda de 6,3%, passando de 95 pontos para 89 pontos, de dezembro a janeiro. O resultado também reflete a piora na avaliação do empresariado sobre a econômia atual e as expectativas para o futuro.
Segundo a FGV, apesar da retração no indicador, no horizonte de dez anos, a situação do Brasil é uma das melhores no bloco. Nesse ranking, o Brasil ocupa a quarta melhor posição, com 121 pontos, atrás do Uruguai (135), Peru (131) e Chile (128).
Em geral, entre os 11 países, a pesquisa considera favorável o ICE da Bolívia, do Chile, da Colômbia, do Equador, México, Peru e do Uruguai.  Entre os últimos colocados, destaca-se a crise enfrentada pela Argentina que pode se espalhar para Uruguai e Paraguai, que exportam para o mercado argentino. Por outro lado, a FGV/Ifo apontam que a melhora na economia dos Estados Unidos e da Europa favorece a região.
Segundo a FGV e o Ifo, o ICE da América Latina cresceu 8% em janeiro, passando de 88 para 95 pontos. O resultado reflete melhora na avaliação dos empresários entrevistados na pesquisa em relação à situação da economia atual e das expectativas em relação ao futuro.
O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil ficou em 89 pontos em janeiro de 2013. O resultado é o terceiro mais baixo entre os 11 países da América Latina pesquisados pela Fundação Getulio Vargas e o instituto alemão Ifo. Divulgada hoje (13), a pontuação do Brasil está acima apenas da Argentina (77 pontos) e da Venezuela (20 pontos).
De acordo com comunicado divulgado pela FGV/Ifo, a queda no indicador brasileiro, abaixo da média de 104 pontos na região, foi influenciada pela balança comercial e registrou queda de 6,3%, passando de 95 pontos para 89 pontos, de dezembro a janeiro. O resultado também reflete a piora na avaliação do empresariado sobre a econômia atual e as expectativas para o futuro.
Segundo a FGV, apesar da retração no indicador, no horizonte de dez anos, a situação do Brasil é uma das melhores no bloco. Nesse ranking, o Brasil ocupa a quarta melhor posição, com 121 pontos, atrás do Uruguai (135), Peru (131) e Chile (128).
Em geral, entre os 11 países, a pesquisa considera favorável o ICE da Bolívia, do Chile, da Colômbia, do Equador, México, Peru e do Uruguai.  Entre os últimos colocados, destaca-se a crise enfrentada pela Argentina que pode se espalhar para Uruguai e Paraguai, que exportam para o mercado argentino. Por outro lado, a FGV/Ifo apontam que a melhora na economia dos Estados Unidos e da Europa favorece a região.
Segundo a FGV e o Ifo, o ICE da América Latina cresceu 8% em janeiro, passando de 88 para 95 pontos. O resultado reflete melhora na avaliação dos empresários entrevistados na pesquisa em relação à situação da economia atual e das expectativas em relação ao futuro.



Fonte: Agência Brasil - 13/02/2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Visão francesa sobre o mundial


"VERGONHA INTERNACIONAL

A edição da revista FRANCE FOOTBALL esta semana veio com a capa toda negra, onde se lê “Peur sur le Mondial”, algo como: “Medo do Mundial”, sendo que a letra “O” da palavra “mondial” está a bandeira do Brasil, e onde deveria estar escrito “Ordem e Progresso”, foi colocada uma tarja negra. (foto ilustrativa)

No subtítulo diz: Atingido por uma crise econômica e social, o Brasil está longe de ser aquele paraíso imaginado pela FIFA para organizar uma Copa do Mundo, a menos de 5 meses do mundial, o Brasil virou uma terrível fonte de angústia.

A revista pode ser acessada no site: www.francefootball.com mas apenas se vê a capa, a reportagem, de 12 páginas, não está liberada no Brasil. (CENSURA!)

ALGUNS FATOS SOBRE A COPA:

POLÍTICA:
- A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
- A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
- A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
- Tudo se desenvolve a base de propinas.
- Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
- Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
- O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
- A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
- Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.
- A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Apartheid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
- O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
- A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha. http://www.youtube.com/watch?v=urmR5fXMJu8
- Só ela pensa assim, na FIFA se fala em maior erro estratégico da história da Instituição.

CONFRONTOS:
- Ano passado os brasileiros saíram as ruas para manifestar, pela primeira vez se viu um movimento assim num país acostumado a inércia, mas o Governo disse que eles eram baderneiros e reprimiu o movimento com violência. 2 mortos, mais de 2000 feridos, mais de 2000 prisões. Ninguém responsabilizado...
- Analisando mortes em estádios: www.youtube.com/watch?v=8bn17OLPyOY

OBRAS:
- O Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 7 anos, mas o Brasil é o mais atrasado.
- O Francês Jérome Valcke, secretário geral da FIFA criticou o Brasil pelos atrasos. O governo brasileiro disse que não conversaria mais com Jérome Valcke.
- A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes.
- A África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência.
- Há pouco mais de 3 meses da Copa, o Brasil ainda tem que fazer 15% do previsto.
- O custo do “Stade de France” foi de 280 milhões de Euros (o mais caro da França), uma vergonha se comparado ao “Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, que consumiu menos de 140 milhões de Euros.
- Mas perto do Brasil isso não é nada. Cada estádio custa em média mais de 1/2 bilhão de Euros.
- E o dinheiro sai do bolso do Brasileiro. Tudo é financiado com recursos públicos. Na França tudo foi financiado com recursos privados.
- As empreiteiras é que ganham muito e há muita corrupção para os políticos.
- Na França, os Estádios são multi-uso, servem para competições olímpicas, jogos de Rugby, e são centro de lazer, com lojas e restaurantes e estacionamento nos outros dias da semana. No Brasil são usados só para jogos.
- Em Brasília estão construindo um Estádio para 68.000 pessoas, sendo que o time local está na quarta divisão do campeonato brasileiro e tem média de público de 600 pagantes. Tudo com financiamento público.
- Em São Paulo há 2 estádios, Morumbi e Pacaembú, ao invés de reformá-los, construíram um 3o. estádio, Itaquerão, 23km do centro da cidade e sem metrô até lá.
- O ex-presidente Lula, torcedor do Corinthians, empenhou-se pessoalmente para que construíssem este estádio em vez de reformar um dos outros 2 já existentes.
- Exceto seus correligionários, ninguém acredita que Lula foi movido por amor ao “Timão” .
- Lula é amigo íntimo de Marcelo Bahia, Diretor da Odebrecht, vencedora da licitação. Um reforma custaria menos de 100 milhões de Euros, um novo estádio tinha previsão de custo inicial de 300 milhões de Euros (mas já passou de 500 milhões) um dos mais caros da história da humanidade. Lula e Marcelo são constantemente vistos em caríssimos restaurantes de Paris, tomando bons vinhos franceses.

TRANSPORTES:
- A atual presidente Dilma Rousseff garantiu que faria um trem-bala, nos moldes do TGV Francês, que ligaria 4 cidades-sede: SP-RJ-BH-Brasilia. A promessa está gravada em redes sociais. (www.estadao.com.br/noticias/esportes,governo-garante-trem-bala-pronto-ate-a-copa-de-2014,381839,0.htm)
- Em 2009 foram aprovados 13 bilhões de Euros no PAC, uma soma gigantesca de dinheiro, suficiente para construir um TGV de Paris a Cabul no Afeganistão. Nunca se viu um orçamento tão alto.
- Nenhuma das cidades-sede tem metrô até o Aeroporto.
- Para os taxistas não há cursos de inglês financiados pelo governo, mas para as prostitutas sim. Parece piada, mas é verdade: (vide:www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml)
- Metrôs não funcionam bem, não cobre nem 10% das cidades ou simplesmente não existem.
- O sistema de ônibus é complicadíssimo e ineficiente.
- O aeroporto da Megalópolis São Paulo tem uma capacidade de receber vôos inferior ao Aeroporto da pequena cidade de Orly, no interior da França.
- Os preços de passagens de aviões dispararam. Por um trajeto de 400km chegam a cobrar 1.000Euros durante a copa.
- Como o Brasil não tem infraestrutura, não aproveitará a alta demanda, devendo permitir que empresas aéreas estrangeiras atuem durante a Copa, o lucro virá para a Europa ou os EUA.
- Aluguel de carros é caríssimo, e, como disse um ex-presidente brasileiro, Fernando Collor, também afastado por corrupção, os carros brasileiros são carroças, sem os principais itens de segurança.
- Faixa de pedestre não serve para nada, não espere que os carros parem. Atropelam, matam e fogem.
- Apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo e estar do lado de países da OPEP, como Venezuela e Equador, a gasolina uma das mais caras do mundo, e de péssima qualidade, misturada com etanol e solvente de borracha, não há fiscalização nos postos.
- Mas o Brasileiro defende o monopólio do petróleo. É o único país do mundo onde os consumidores acham que o monopólio é bom para o consumidor, e não para o monopolista.

SAÚDE:
- Nos últimos 10 anos o número de leitos em hospitais públicos caiu 15%. vide http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-leitos-hospitalares-caiu-15-no-brasil-o-bravateiro-no-entanto-dava-licoes-a-obama-vinda-de-cubanos-serve-para-demonizar-medicos-brasileiros-e-e-projeto-ideologico-dos-paises-do/
- O Brasil precisa importar médicos de Cuba, já que não tem competência para formar médicos no próprio país. Acredite: Há um programa governamental para isso.
- O Brasil gasta apenas 4% do seu PIB com saúde, e 12% com pagamentos de funcionários públicos. Nos últimos anos o gasto com funcionários cresceu, e com saúde encolheu.
- A França gasta 12% com saúde e 4% com funcionalismo.

HOSPEDAGEM:
- Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
- São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sul americanas.
- Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
- No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
- Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

TELECOMUNICAÇÕES:
- Minuto de celular mais caro do mundo. videhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-brasil-e-o-mais-caro-do-mundo...shtml
- O sinal é péssimo, um dos piores do mundo.
- 4G não existe na maioria das cidades.
- A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque deveria dobrar o investimento em banda larga. videhttp://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-que-no-iraque-e-cazaquistao

SEGURANÇA:
- Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
- No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
- No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
- A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
- Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
- Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
- 1% dos casos resultam em prisão.
- Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
- Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: “Sequestro Relâmpago”.
- Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… vista-se da forma mais simples possível.
- Não ande pelas ruas após as 22hs.
- Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.

CONCLUSÃO:
- O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sul americanos.
- O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
- A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colombia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colombia 4, o Brasil??? Zero!
- Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
- No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
- Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
- No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)

- UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol. Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

48 ANOS DE DINASTIA DOS "sarney´s NO MARANHÃO.

Zequinha Sarney, que exemplo
É o único filho (fora a neta) não acusado de nada. Ministro do Meio Ambiente, resistiu a tudo, incluindo o ambiente que encontrou em casa. Teve que conviver nesse meio.
Fernando Sarney, mau exemplo
É preciso complacência, não exagerada, com Fernando Sarney. Afinal, ele tem relacionamento quase diário com Ricardo Teixeira, devia ter sido orientado e alertado. Mais diante do que o pai fazia, servindo subservientemente à ditadura e enriquecendo ilicitamente, nada que o filho fizesse poder ser considerado ultrajante.
José Sarney, nada exemplar, mas familiar
Em 1960, José Sarney começou a bradar: “É preciso acabar com a dinastia de Vitorino Freire, há 40 anos dominando o Maranhão, empobrecendo-o, aviltando-o, explorando-o”.
A dinastia Sarney ultrapassa a de Vitorino
A pregação de Sarney foi repercutindo, como não repercutir tendo no auditório um povo faminto, abandonado, isolado, maltratado, desrespeitado e desprezado?
Maranhão, desrespeito total
Sarney, diante da repercussão das denúncias contra Vitorino, foi ampliando o tom, aumentando a ambição e o desejo de conquista do Poder verdadeiro e sem contestação. Nem ele mesmo acreditava, não tinha dinheiro para nada, o pai, desembargador corretíssimo, só tinha a aposentadoria e mais nada.
Sarney governador na ditadura
Todos os mandatos de governadores eram de 4 anos. Apenas três duravam 5 anos, o que facilitou a vida de Sarney. Eram: Minas, Guanabara, Maranhão. Então Sarney, em vez de disputar a eleição para governador em 1964, concorreu em 1965, já patrocinado pelo golpe. Generais foram lá, personalidades civis também.
O tempo e o golpe na carreira de Sarney
Então, surpreendentemente para quem olha apenas na superfície, Sarney se elegeu governador. Vitorino não era contra a ditadura, bem ao contrário. Quando morreu Dona Santinha, (mulher do presidente Dutra) existe famosa foto dos generais Geisel (Orlando e Ernesto) no cemitério, com um guarda-chuva, cobrindo e protegendo Vitorino, realmente chovia muito.
Para o golpe, Sarney era a mudança
Os que derrubaram os civis em 1964 apregoavam hipocritamente: “Vamos revolucionar o Brasil, haverá mesmo renovação em vez de continuação”. Assim, não podiam apoiar Vitorino que estava há 40 anos como ditador do Maranhão, apostaram em Sarney.
Os intermediários com Sarney e Vitorino
Precisavam alertar Sarney e convencer Vitorino. Golbery foi mandado conversar com Sarney, dizer o que esperavam dele, o que tinha que fazer. Foi fácil, só queria o Poder, assumiria qualquer compromisso.
Os Geisel sofrem para convencer Vitorino
Orlando e Ernesto estavam na lista da “presidência”, usaram o fato para amansar Vitorino. Este resistiu, mas o que fazer? Além do mais, os Geisel eram poderosos mesmo, Vitorino ficou seduzido pela compensação.
Começa a carreira e a fortuna de Sarney
Eleito governador em 1965, os outros 18 se elegiam em 1964. Terminavam em 1968, e sem eleição à vista. Sarney terminava em 1970, meses depois a eleição de senador. Ele se elegia, como perder? Era a ida triunfante para Brasília. Deixava o Maranhão mais pobre e ele naturalmente mais rico, no caminho de mais riqueza.
Biônicos de Geisel, Sarney não quer
Em 1974, o “governo golpista” perde a eleição para o Senado. Com medo de 1978, (seriam então dois terços) Geisel cria os senadores sem votos. Acaba o mandato de Sarney, mas espertíssimo, Sarney disputa a eleição no voto, coloca um amigo como biônico.
A sorte e a sorte de Sarney Berro d’Água
O novo mandato de Sarney vai até 1986, mas no jogo político aético, Sarney é cogitado para vice. Quer ser vice de Maluf, pede a um grande jornalista, (infelizmente morto) para falar com o paulista, que recusa com veemência.
Vice de Tancredo, espantoso
Nos caminhos e descaminhos da “redemocratização”, o cacife de Sarney está alto por ter servido à ditadura, a escolha é indireta. Convidado de Tancredo, vou a Brasília para a posse. E fiquei sabendo “de coisas”, não confirmadas ainda.
Sarney se desincompatibiliza
No dia 14 de março de 1985, às 4 e meia da tarde, Sarney faz o discurso renunciando (que palavra, que se recusa a pronunciar agora) para assumir a vice. Estou na entrada do plenário Sarney me convida para um café. (Não esquecer: dias antes, dei um famoso jantar para Tancredo, presidente eleito e ainda não empossado, o contestado Sarney estava lá).
Susto-alegria de Sarney
Na conversa, naturalmente pergunto a Sarney: “Preparado para o Poder?”. Sarney responde: “Nada, é apenas uma vice”, o que digo, baseado no fato de metade dos presidentes terem vindo da vice. À noite, muitas surpresas, incluindo a não posse de Tancredo. Estando em Brasília, convidado de Tancredo com lugar marcado, vou à posse. Sarney me vê, deixa a mesa, me imprensa: “Ontem você já sabia, não me disse nada”.
O Poder nacional depois do estadual
O Sarney que fica na Presidência, sem referendo popular, sem voto, sem povo e sem urna, é um homem muito feliz. Só que o Sarney que se transforma em Presidente da República é inteiramente desconhecido para todos, menos para a família, que já o conhecia muito bem. Cumpre 5 anos de um mandato de 4, ainda queria 6.
48 anos da “dinastia” Sarney no Maranhão
Derrubando Vitorino e seus 40 anos, Sarney cumpre 48 anos da “sua dinastia”, que ninguém consegue destruir. A filha querida é derrotada, ele trabalha, ela volta ao Poder. E com ela, o patriarca Sarney. O que acontecerá?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O CRESCIMENTO DA ECONOMIA, NO DESGOVERNO DO corruPT


Nível de endividamento das famílias no NE atinge 65,8%
05.02.2014
Rio/Fortaleza. A maior facilidade de acesso ao crédito pode ter sido um dos fatores que influenciaram o crescimento do endividamento entre as famílias do Nordeste em 2013. Conforme mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) por regiões, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas no Nordeste subiu de 58,9% para 65,8% no ano passado, ficando acima da média nacional para o período (62,5%).

O endividamento das famílias também cresceu no Norte (de 57,8%, em 2012, para 68,2%, no ano passado), no Centro-Oeste (de 59,8% para 67,8%) e no Sudeste (de 53,9% para 56,3%). No Sul do País, o percentual de famílias endividadas recuou de 78,6%, em 2012, para 76% no ano passado. Mesmo assim, a região continuou sendo a que possui o maior percentual de famílias com dívidas, segundo a pesquisa.

Contas em atraso

Com relação ao percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso, houve estabilidade no Nordeste, que encerrou 2013 com 23,4%, mesmo percentual anotado em 2012.

Entretanto, de acordo com a pesquisa da CNC, o percentual de famílias que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas em atraso recuou na Região, caindo de 8,7%, em 2012, para 7,4%, no ano passado.

A inadimplência cresceu mais entre as famílias do Norte. O percentual chegou a 25,9% em 2013, de 20% em 2012. No Sudeste, a CNC detectou melhores pagadores: 56,3% de famílias endividadas e 18,8% de inadimplentes - os menores patamares entre as regiões. Também foi no Sudeste que as famílias mostraram ter uma parcela menor da renda comprometida com contas a pagar.

Tipo de dívida

De acordo com a pesquisa, considerando apenas o mês de dezembro de 2013, as dívidas das famílias nordestinas eram principalmente com o cartão de crédito: 81,7%, maior percentual do País e bem acima da média nacional (76,4%). Já o comprometimento médio das famílias da Região endividadas foi de 33,3% da renda mensal em dezembro. No entanto, a pesquisa mostrou que a maioria (43%) tinha entre 11% e 50% da renda comprometida.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Setor elétrico: perspectiva negativa no curto prazo

Pesquisa realizada pela consultoria KPMG com 31 organizações revelou que, no curto prazo, os empresários do setor elétrico não estão muito otimistas com o mercado brasileiro. Realizada em novembro de 2013, a pesquisa contou com a participação de geradores, transmissores, distribuidores, comercializadores, fundos de investimentos, tanto do setor privado quanto público.
A diretora de Desenvolvimento de Negócios em Power e Utilities da KPMG, Franceli Jodas, explica que a perspectiva negativa do empresariado tem uma justificativa plausível: a maior parte dos entrevistados foi impactada pela Medida Provisória 579/12. Portanto, nos próximos dois anos essas companhias estarão num processo de reestruturação de custos e otimização operacional.
“A pesquisa tinha um foco de entender como estava o humor do mercado para investimentos após a MP579. E nos deparamos com um cenário de otimização e reestruturação de negócios”, informa Jodas.
O especialista em estratégia operacional, Devid Farkas, diretor de Transação e Reestruturação de Negócio da KPMG, esclarece que o setor elétrico enfrenta uma conjuntura desafiadora nos próximos dois anos. Eleição presidencial, eventos esportivos, entre outros, vão causar um impacto sobre a econômica. Soma-se a isso as pressões do mercado spot, que por causa da falta de chuvas, está com preço substancialmente elevado.
“O setor está focado nas coisas em que ele pode controlar: como custos operacionais e decisões de investimento”, detalha Farkas. “Definitivamente, a conclusão que temos é que as companhias elétricas precisam aproveitar essas pressões externas, revisar seus negócios, a fim de entender como podem ser mais eficientes, como podem chegar num nível de excelência operacional mais alta”, completa.
O negativismo do setor está atrelado a três fatores: taxa de retorno pouco atrativas; constantes intervenções governamentais; e burocracia na obtenção de licenças ambientais.
Investimentos continuam
Por outro lado, a otimismo dos entrevistados melhora quando a pesquisa considera o cenário no médio e, principalmente, no longo prazo. “No longo prazo: 53% tinham uma perspectiva positiva, 13% muito positiva, 33% não achavam que ia ter grandes mudanças”, detalha Franceli Jodas, da KPMG.
De acordo com Jodas, essa perspectiva mais positiva está muito veiculada a uma crença no regulador, que no longo prazo deve trabalhar em cima de regras mais claras. “Houve uma avaliação muito positiva da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, afirma. Além disso, o desempenho econômico do País, maior flexibilização regulatória e o crescimento das energias renováveis foram citados como fatores que influenciaria de forma positiva a continuidade dos investimentos no Brasil.
Outro dado importante é que a pesquisa não apontou para fuga de investimento. O empresariado ainda aposta no Brasil, acreditando que haverá taxas de retornos mais atrativas no longo prazo. “Eles acreditam que o modelo de interferência estatal nos preços chegará à exaustão. E eles acham que fontes de recursos adicionais devem surgir também”, conclui Jodas.
Pesquisa realizada pela KPMG aponta que momento é de reestruturação de negócios
Por Wagner Freire

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Petrobras PN fecha na menor cotação em mais de 5 ano


As ações PN da Petrobras recuaram 1,66% no pregão de quarta-feira (29) e fecharam valendo R$ 14,80, na menor cotação desde 21 de novembro de 2008, quando fechou cotada R$ 13,79.
Não houve razões específicas para a queda dos papéis, afirmam operadores. Mas como Petrobras é, ao lado de Vale, o principal veículo de investimento no mercado brasileiro, o papel tem sentido com maior intensidade a volatilidade e a aversão ao risco que atinge as bolsas de países emergentes nos últimos dias.
Petrobras ON recuou 1,92%, para R$ 13,75 hoje, menor preço desde 8 de julho de 2013 (R$ 13,55). o Ibovespa caiu 0,59%, para 47.556 pontos.
Vale ressaltar ainda que tanto Petrobras PN quanto ON estão em cotações muito inferiores à época da descoberta das reservas do pré-sal, em outubro de 2007, quando valiam, respectivamente, cerca de R$ 25,00 e R$ 30,00.
Desde o pico histórico de R$ 42,87, em 21 de maio de 2008, Petrobras PN já perdeu 65,5% de seu valor.
As ações PN da Petrobras recuaram 1,66% no pregão de quarta-feira (29) e fecharam valendo R$ 14,80, na menor cotação desde 21 de novembro de 2008, quando fechou cotada R$ 13,79.
Não houve razões específicas para a queda dos papéis, afirmam operadores. Mas como Petrobras é, ao lado de Vale, o principal veículo de investimento no mercado brasileiro, o papel tem sentido com maior intensidade a volatilidade e a aversão ao risco que atinge as bolsas de países emergentes nos últimos dias.
Petrobras ON recuou 1,92%, para R$ 13,75 hoje, menor preço desde 8 de julho de 2013 (R$ 13,55). o Ibovespa caiu 0,59%, para 47.556 pontos.
Vale ressaltar ainda que tanto Petrobras PN quanto ON estão em cotações muito inferiores à época da descoberta das reservas do pré-sal, em outubro de 2007, quando valiam, respectivamente, cerca de R$ 25,00 e R$ 30,00.
Desde o pico histórico de R$ 42,87, em 21 de maio de 2008, Petrobras PN já perdeu 65,5% de seu valor.
Fonte: Valor Online