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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Geração de empregos em 2013 cai e tem o pior resultado em dez anos, aponta Caged

CRISTIANE BONFANTI (EMAIL) - O GLOBO
Publicado: 
 
BRASÍLIA - O Brasil criou 1.117.717 postos de trabalho com carteira assinada em 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira. O número representa uma queda de 14% na comparação com o total de 1.301.842 empregos criados em 2012 – na série ajustada até novembro, incorporando dados apresentados pelas empresas com atraso – e é o pior resultado em 10 anos.
O Ministério do Trabalho ressaltou que, apesar da desaceleração, o mercado de trabalho formal apresentou, pelo quinto mês consecutivo (de agosto a dezembro), maio dinamismo frente ao mesmo período de 2012.
Em termos setoriais, o setor de serviços apresentou o maior aumento no número de empregos, com abertura líquida de 546.917 postos. No comércio, foram abertas 301.095 vagas e, na indústria de transformação, 126.359. A construção civil, por sua vez, abriu 107.024 postos de trabalho e a administração pública, 22.841. A indústria extrativa mineral criou 2.680 vagas e a agricultura, 1.872.
Segundo o Caged, o comportamento favorável do setor de comércio foi proporcionado pelo aumento do emprego no comércio varejista (241.430 postos) e no atacadista (59.665).
Quanto às unidades da federação, quase todas apresentaram elevação do nível de emprego em 2013. Os destaques foram São Paulo (267.812 postos), Rio de Janeiro (100.808), Paraná (90.349) e Rio Grande do Sul (90.164). Os estados que apresentaram declínio foram Rondônia (-3.221 postos) e Alagoas (-1.484).
Em 2014, geração deve ficar entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de empregos
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, estimou que, em 2014, o Brasil criará entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de novos empregos.
- Todos os números do Ministério do Trabalho são excelentes, o que nos sugerem que nós tenhamos em 2014 um ano melhor do que foi 2013 - disse o ministro. - O crescimento do PIB aponta para isso - acrescentou Dias, que observou que o comércio é um dos setores que deverá puxar a criação de vagas.
O ministro atribuiu a desaceleração do mercado de trabalho em 2013 ao cenário econômico.
- Nós tivemos um crescimento do PIB que não foi alto. Não pode a geração de emprego contrariar a realidade. Mesmo assim, crescemos além e acima do que indicaria, por exemplo, o crescimento do PIB - afirmou.

URNAS ELETRÔNICAS - FRAUDE

Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário "A urna eletrônica é confiável?", promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
"A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada", explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho:
fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou
providências:
"Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros" – argumentou Peregrino.
Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em
1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em "blindar" as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras.
Para Rezende, porém, elas são "ultrapassadas e inseguras". Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.
O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: "Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil", concluiu.

Lembre-se
sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil agradece

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Petrobras – Lembram-se da compra e venda escandalosas de uma refinaria em Pasadena, nos EUA? MP pede que TCU investigue as operações

COMO SERÁ TRATADO ESTE ROMBO, SE A "dilma", 

NÃO SE REELEGER????

O leitor certamente se lembra daquela que é, a meu juízo, uma das mais escandalosas ações do petismo realizadas na Petrobras: a compra e venda de uma refinaria em Pasadena, nos EUA. Pode haver consequências. Antes, vamos lembrar o caso:
No dia 15 de dezembro, publicava-se aqui um post intitulado “ESCÂNDALO BILIONÁRIO NA PETROBRAS – Resta, agora, saber se, ao fim da apuração, alguém vai para a cadeia! Ou: Quem privatizou a Petrobras mesmo? Recupero a história em 13 passos:
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
 3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
4: A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5:… a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6: E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7: É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8: A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9: Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10: Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,204bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11:Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12: Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13:Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
VolteiPois bem! Informa hoje o Estadão:O Ministério Público apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) representação contra a Petrobrás sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. O procurador Marinus Marsico encaminhou ao ministro-relator do TCU, José Jorge, pedido para que apure responsabilidade da companhia no negócio. Após meses de investigação, o procurador considerou que houve gestão temerária e prejuízo aos cofres públicos.
(…)
A representação é uma denúncia, o pontapé inicial de um processo formal. “A representação foi encaminhada e saiu como sigilosa, pois contém informações que poderiam ser consideradas de ordem comercial. Mas defendo que não seja confidencial”, disse Marsico.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 18 de janeiro de 2014

ROUBO: QUANDO NÃO É O corruPT, É SUA BASE ALIADA, COM A BENÇA DO PADRINHO sarney

PF prende suplente de deputado federal supostamente envolvido na fraude de R$ 73 milhões na Caixa

JAILTON DE CARVALHO e CLEIDE CARVALHO 
Publicado: 
 
Atualizado: 

Avião apreendido durante a operação da PF contra o golpe de R$ 73 milhões na Mega-Sena da Caixa. O avião pertenceria ao suplente de deputado Ernesto Vieira (PMDB-MA). Foto: Polícia Federal
Avião apreendido durante a operação da PF contra o golpe de R$ 73 milhões na Mega-Sena da Caixa. O avião pertenceria ao suplente de deputado Ernesto Vieira (PMDB-MA). Polícia Federal
BRASÍLIA e SÃO PAULO — A Polícia Federal prendeu na tarde deste sábado, em Estreito, no Maranhão, o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA), apontado como mentor de um golpe de R$ 73 milhões contra a Mega-Sena, da Caixa Econômica Federal. Ernesto Vieira deve prestar depoimento ainda neste sábado na delegacia de Araguaína. A PF procura ainda mais quatro acusados de envolvimento com a fraude - de acordo com a instituição financeira, a maior já sofrida em toda a sua história.
No último dia 5 de dezembro, uma conta foi aberta na agência da Caixa em Tocantinópolis para pagar R$ 73 milhões de prêmio da Mega-Sena. A autorização para abertura da conta foi do gerente geral da Agência, Robson Pereira do Nascimento, que usou sua senha também para retirar o valor da conta interna da instituição de pagamento de prêmios. Logo após o depósito do valor, foram feitas transferências de R$ 40 milhões para uma conta em São Paulo e R$ 33 milhões para outra em Goiás. A partir daí, outras 200 transferências, de valores mais baixos, foram feitas para permitir o saque dos valores.
Nascimento foi preso no dia 22 de dezembro, após as primeiras averiguações da polícia. O delegado da PF em Araguaína, Omar Pepow, afirmou que todos os gerentes de agência da CEF podem movimentar a conta da Mega-Sena, mas o procedimento correto é que a validação do bilhete seja feita antes que o dinheiro seja colocado na conta do premiado. Nascimento, segundo ele, não fez isso. Cobrado, alegou que tinha mandado o bilhete e a documentação do ganhador pelo malote. Em seguida, como estava em férias, passou a dizer que estava em viagem pelo Ceará e verificaria o que ocorreu quando retornasse ao trabalho.
Segundo Pepow, após investigação interna, que durou seis dias, a CEF percebeu a fraude e acionou a Polícia Federal.
- Na verdade, o bilhete falso nunca apareceu. O gerente nunca mostrou. Disse que havia mandado por malote apenas para ganhar tempo - disse Pepow.
Na opinião do delegado, o pagamento de prêmios da Mega-Sena deveria ser feito apenas com autorização do superintendente regional.
- Como um gerente tem acesso a uma conta com tanto dinheiro? - questiona.
Pepow afirmou que o suplente de deputado foi descoberto porque forneceu um comprovante de endereço para abrir a conta em nome de uma pessoa fictícia. A partir desta descoberta da PF, foram realizadas também escutas, que mostraram conversas entre ele e o gerente da agência antes do golpe.
A PF acredita que Carvalho Neto ficou com pelo menos R$ 13 milhões, valor depositado na conta de uma empresa de loteamento do pemedebista. O político foi preso numa estrada entre Carolina e Estreito, numa barreira da Polícia Militar, momentos depois de deixar o avião em que estava, um Minuano, em Carolina e seguir rumo a Estreito. O avião foi apreendido pela Polícia Federal.
70% do valor foi recuperado, diz PF
Segundo o delegado regional executivo da PF em Tocantins, Almir Clementino Soares, a PF pediu o bloqueio das contas à Justiça e, com isso, 70% do valor foi recuperado, evitando que a fraude se transformasse também no maior prejuízo da instituição com algum golpe.
Soares informou que, dos cinco procurados, três são do Maranhão, um de Goiás e um de São Paulo. Todos tiveram prisão preventiva decretada. De acordo com o delegado, já há provas da participação destas pessoas no golpe. Na residência do procurado em Goiás, por exemplo, foram apreendidos extratos bancários que comprovam que ele movimentou o dinheiro da conta.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Caso os suspeitos sejam condenados as penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
Soares conta que, depois das duas transferências para Goiás e São Paulo, foram efetuadas centenas de outras de valores mais baixos, com o objetivo de facilitar o saque do dinheiro, para contas de pessoas físicas e jurídicas, na Caixa e em outros bancos. Com o início do bloqueio das contas, diz o delegado, os envolvidos perceberam que o golpe fora descoberto e fugiram.
- Formaram uma teia de aranha - afirma o delegado, explicando que a PF elaborou um organograma para chegar aos cabeças da fraude.
A PF não descarta pedir a prisão de outros envolvidos e afirmou que todos os beneficiados com depósitos serão investigados.
A operação realizada neste sábado, que contou com 65 policiais federais nos estados, foi batizada de Éskhara, e cumpriu dez mandados de busca e apreensão em Goiás, Maranhão e São Paulo, além do Tocantins.

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Posição
Lugares
IDHM
5565º
Melgaço (PA)
0,418
5564º
Fernando Falcão (MA)
0,443
5563º
Atalaia do Norte (AM)
0,450
5562º
Marajá do Sena (MA)
0,452
5561º
Uiramutã (RR)
0,453
5560º
Chaves (PA)
0,453
5559º
Jordão (AC)
0,469
5558º
Bagre (PA)
0,471
5557º
Cachoeira do Piriá (PA)
0,473
5556º
Itamarati (AM)
0,477
5555º
Santa Isabel do Rio Negro (AM)
0,479
5554º
Ipixuna (AM)
0,481
5553º
Portel (PA)
0,483
5552º
Amajari (RR)
0,484
5551º
Inhapi (AL)
0,484
5550º
Anajás (PA)
0,484
5549º
São Francisco de Assis do Piauí (PI)
0,485
5548º
Itapicuru (BA)
0,486
5547º
Manari (PE)
0,487
5546º
Caxingó (PI)
0,488
5545º
Betânia do Piauí (PI)
0,489
5544º
Ipixuna do Pará (PA)
0,489
5543º
Afuá (PA)
0,489
5542º
Santo Antônio do Içá (AM)
0,490
5541º
Jenipapo dos Vieiras (MA)
0,490
5540º
Olivença (AL)
0,493
5539º
Satubinha (MA)
0,493
5538º
Pauini (AM)
0,496
5537º
Cocal (PI)
0,497
5536º
Maraã (AM)
0,498
5535º
Cocal dos Alves (PI)
0,498
5534º
Assunção do Piauí (PI)
0,499
5533º
Barcelos (AM)
0,500
5532º
Recursolândia (TO)
0,500
5531º
Água Doce do Maranhão (MA)
0,500
5530º
Tamboril do Piauí (PI)
0,501
5529º
Marechal Thaumaturgo (AC)
0,501
5528º
Tapauá (AM)
0,502
5527º
Lagoa do Barro do Piauí (PI)
0,502
5526º
Curralinho (PA)
0,502
5525º
Nova Esperança do Piriá (PA)
0,502
5524º
Lagoa Grande do Maranhão (MA)
0,502
5523º
Vera Mendes (PI)
0,503
5522º
Olho D'Água Grande (AL)
0,503
5521º
Porto de Moz (PA)
0,503
5520º
Breves (PA)
0,503
5519º
Joca Marques (PI)
0,504
5518º
Mata Grande (AL)
0,504
5517º
Roteiro (AL)
0,505
5516º
Jacareacanga (PA)
0,505
5515º
Caraúbas do Piauí (PI)
0,505
5514º
Beruri (AM)
0,506
5513º
Monte Santo (BA)
0,506
5512º
Pilão Arcado (BA)
0,506
5511º
Canapi (AL)
0,506
5510º
Acará (PA)
0,506
5509º
Oeiras do Pará (PA)
0,507
5508º
Guaribas (PI)
0,508
5506º
Milton Brandão (PI)
0,508
5505º
Gurupá (PA)
0,509
5504º
Paquetá (PI)
0,509
5503º
Jurema (PE)
0,509
5502º
Envira (AM)
0,509
5501º
São João do Carú (MA)
0,509
5500º
Itaíba (PE)
0,510
5599º
Santana do Maranhão (MA)
0,510
5498º
Ibiquera (BA)
0,511
5497º
Ribeira do Amparo (BA)
0,512
5496º
Arame (MA)
0,512
5495º
Belágua (MA)
0,512
5494º
Conceição do Lago-Açu (MA)
0,512
5493º
Primeira Cruz (MA)
0,512
5492º
Branquinha (AL)
0,513
5491º
Aldeias Altas (MA)
0,513
5490
Gado Bravo (PB)
0,513
5489º
Pedro Alexandre (BA)
0,513
5488º
Casserengue (PB)
0,514
5487º
Pau D'Arco do Piauí (PI)
0,514
5486º
Senador José Porfírio (PA)
0,514
5485º
Pacajá (PA)
0,515
5484º
Brejo do Piauí (PI)
0,515
5483º
Umburanas (BA)
0,515
5482º
São João da Fronteira (PI)
0,515
5481º
Queimada Nova (PI)
0,515
5480º
Viseu (PA)
0,515
5479º
São Roberto (MA)
0,516
5478º
São Raimundo do Doca Bezerra (MA)
0,516
5477º
Pedro do Rosário (MA)
0,516
5476º
Jutaí (AM)
0,516
5475º
Colônia Leopoldina (AL)
0,517
5474º
Belo Monte (AL)
0,517
5473º
São João do Soter (MA)
0,517
5472º
Santa Rosa do Purus (AC)
0,517
5471º
Lamarão (BA)
0,518
5470º
Senador Rui Palmeira (AL)
0,518
5469º
Ibateguara (AL)
0,518
5468º
Centro Novo do Maranhão (MA)
0,518
5467º
Itaipava do Grajaú (MA)
0,518
5466º
Santo Amaro do Maranhão (MA)
0,518
5465º
Santana do Mundaú (AL)
0,519