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domingo, 31 de março de 2013

Instituições privadas farão parte do Pronatec e do Fies Técnico


27/03/2013 | 10h12

Instituições privadas de ensino superior e escolas privadas de educação tecnológica deverão integrar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Técnico a partir do segundo semestre deste ano, disse na terça-feira (26) o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, em audiência pública da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados.
Outra mudança, no que diz respeito ao ensino técnico, será a reformulação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), também a partir do segundo semestre. A carga de ensino técnico será enfatizada e haverá uma melhor articulação da área com os demais conteúdos.
Segundo Oliveira, o Brasil tem 22,5 milhões de jovens entre 18 e 24 anos. Desses, 7,6 milhões, cerca de um terço, concluíram o ensino médio e não ingressaram em nenhum outro sistema de ensino, superior ou de formação técnica. Com a entrada das escolas privadas, explica, “esperamos ampliar a oferta de vagas no ensino técnico de nível médio”. Poderão participar instituições privadas de ensino superior com avaliação positiva exigida pelo MEC e escolas técnicas privadas que forem bem avaliadas pela rede federal, que será responsável por verificar o cumprimento das exigências para a oferta de cursos.
Atualmente, é ofertado o ensino integrado, que alia ensino médio com ensino profissionalizante, e o chamado ensino concomitante, que possibilita aos jovens que estudam na escola pública que façam  cursos profissionalizantes no contraturno. Com as privadas, afirma o secretário, “será possível ofertar mais vagas para o subsequente: curso técnico de 800 a 1.400 horas de duração para quem já deixou o ensino médio”.
A oferta de cursos técnicos, segundo estima o MEC, deve influenciar também as matrículas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) . O número de matrículas caiu de 1,6 milhões em 2007 para 1,3 milhões em 2012 no ensino médio. Segundo o secretário, tratam-se de estudantes com histórico de fracasso escolar. Uma solução seria “estreitar a relação entre a educação de jovens e adultos e ensino profissional, de forma simultânea”. 
“Estamos falando de um jovem trabalhador que não concluiu o ensino médio, mas que está inserido no mercado. Ele vai poder ingressar no EJA, fazer a avaliação do conhecimento profissional que ele tem - e isso é considerado crédito na formação dele - e fazer também a parte complementar de educação básica valorizando conteúdos fundamentais como matemática, português e conhecimentos gerais, sempre associando esses conteúdos com a formação profissional”.
De acordo com o Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2012, foram 1,4 milhões de matrículas em cursos técnicos no país. Somente pelo Pronatec, foram 502,9 mil. A meta para o programa é um total de 2,4 milhões de matrículas de 2011 a 2014 em cursos técnicos. O Pronatec prevê a oferta de cursos de formação inicial e continuada, que somadas ao ensino técnico, chegam a uma meta de 7,9 milhões de matrículas de 2011 a 2014.
Instituições privadas de ensino superior e escolas privadas de educação tecnológica deverão integrar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Técnico a partir do segundo semestre deste ano, disse na terça-feira (26) o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, em audiência pública da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados.

Outra mudança, no que diz respeito ao ensino técnico, será a reformulação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), também a partir do segundo semestre. A carga de ensino técnico será enfatizada e haverá uma melhor articulação da área com os demais conteúdos.

Segundo Oliveira, o Brasil tem 22,5 milhões de jovens entre 18 e 24 anos. Desses, 7,6 milhões, cerca de um terço, concluíram o ensino médio e não ingressaram em nenhum outro sistema de ensino, superior ou de formação técnica. Com a entrada das escolas privadas, explica, “esperamos ampliar a oferta de vagas no ensino técnico de nível médio”. Poderão participar instituições privadas de ensino superior com avaliação positiva exigida pelo MEC e escolas técnicas privadas que forem bem avaliadas pela rede federal, que será responsável por verificar o cumprimento das exigências para a oferta de cursos.

Atualmente, é ofertado o ensino integrado, que alia ensino médio com ensino profissionalizante, e o chamado ensino concomitante, que possibilita aos jovens que estudam na escola pública que façam  cursos profissionalizantes no contraturno. Com as privadas, afirma o secretário, “será possível ofertar mais vagas para o subsequente: curso técnico de 800 a 1.400 horas de duração para quem já deixou o ensino médio”.

A oferta de cursos técnicos, segundo estima o MEC, deve influenciar também as matrículas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) . O número de matrículas caiu de 1,6 milhões em 2007 para 1,3 milhões em 2012 no ensino médio. Segundo o secretário, tratam-se de estudantes com histórico de fracasso escolar. Uma solução seria “estreitar a relação entre a educação de jovens e adultos e ensino profissional, de forma simultânea”.

“Estamos falando de um jovem trabalhador que não concluiu o ensino médio, mas que está inserido no mercado. Ele vai poder ingressar no EJA, fazer a avaliação do conhecimento profissional que ele tem - e isso é considerado crédito na formação dele - e fazer também a parte complementar de educação básica valorizando conteúdos fundamentais como matemática, português e conhecimentos gerais, sempre associando esses conteúdos com a formação profissional”.

De acordo com o Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2012, foram 1,4 milhões de matrículas em cursos técnicos no país. Somente pelo Pronatec, foram 502,9 mil. A meta para o programa é um total de 2,4 milhões de matrículas de 2011 a 2014 em cursos técnicos. O Pronatec prevê a oferta de cursos de formação inicial e continuada, que somadas ao ensino técnico, chegam a uma meta de 7,9 milhões de matrículas de 2011 a 2014

A” VERDADE “ DO PRÉ-SAL


Esta é mais uma prova de que "certos" Governos subsistem a base da mentira, engôdos e demagogia....Apesar de tudo, Infelizmente, ainda conseguem em quem acredite NELES !!!!

         
Acorda Brasil, que tal uma CPI na Petrobras ?
 
A Fraude do Pré-Sal

O Pré-sal foi descoberto em 1974, no governo Geisel.
Foi mapeado no governo Itamar Franco.
Foi declarado , no governo Fernando Henrique, como exploração inviável.
No mundo inteiro não há tecnologia para extrair petróleo do Pré-sal.
Lula, com o governo em queda, resolveu enganar o povo, dizendo que descobriu o Pré-sal e que os problemas do Brasil estariam resolvidos.

O que surpreende é que os políticos  e governadores "aliados", brigam por sua "divisão". Divisão de quê ?
O governo distribuiu dinheiro da Petrobrás à rodo para petistas e aliados, Cut, Sem-terra, Une, etc., na compra de votos.
O povo não sabe nem quer saber. A ignorância é geral. O importante é o PT, LULA e Dilma.
O dinheiro acabou. A Petrobras faliu, Agora importa gasolina, oleo, álcool de milho, etc.
Pré-sal- A grande cartada Fraudulenta de LULA
Carta  à Revista Veja - São Paulo
Caro Diretor de Redação
Me surpreende que somente agora, depois do estrago feito, a revista Veja venha revelar aos incautos o engodo que foi o pré-sal, uma fantasia eleitoreira gestada na cabeça do Exu de Nove Dedos com o intuito de enganar trouxas e ganhar eleições,como de fato enganou e ganhou. Sua reeleição à presidência deve algo ao pré-sal, além da ignorância coletiva das massas estúpidas de eleitores brasileiros.
A única coisa que eu entendo de petróleo é que se trata da mais importante fonte de matérias primas, além de ser a principal fonte de energia do planeta... Isto me bastou para nunca ter acreditado nas mentiras de Lula a respeito do pré-sal, que não é uma novidade brasileira, mas existe em várias partes do planeta. A diferença é que nas diversas partes do planeta onde o pré-sal também existe, inexistem governantes sem nenhum caráter dispostos a enganar empresários trouxas e eleitores idiotas com tal balela. Quem se der ao trabalho de correr os olhos pelas páginas do site da Statoil, empresa norueguesa que detém a melhor e mais avançada tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas, vai verificar que extrair petróleo do pré-sal e como retirar diamantes de Marte, ou seja, é inviavel por diversos motivos:
a) falta de tecnologia adequada;
b) falta de segurança numa operação de tal envergadura e,
c) falta de viabilidade econômica: mesmo que fosse possível extrair petróleo do pré-sal atualmente, seu preço seria cinco vezes mais alto que o do petróleo extraido em á­guas profundas da Bacia de Campos.
Agora a Veja, com esta reportagem, informa que os barões do petróleo estão em maus lençóis por terem acreditado nas mentiras do Exu de Nove Dedos. Bem feito! Inteligência não é coisa para qualquer um.
Relata a reportagem:
“Desde a posse da nova presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, em fevereiro deste ano, o setor passa por um choque de realidade.
As metas da empresa foram revistas e, com isso, os contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços (as companhias dos barões do petróleo) minguaram.
Os sinais de que os ventos mudaram vêem de longe.
Há quase uma década a Petrobrás não cumpre suas metas de produção.
No segundo trimestre de 2012, contabilizou um “prejuízo de 1,3bilhão de reais”. Foi o pior resultado desde 1999.
No semestre, a queda foi de 64% em relação ao mesmo período do ano passado”.
Continua Veja:
“Na opinião dos especialistas, o pré-sal foi usado como bandeira política pelo ex-presidente Lula. O discurso era que a nova descoberta resolveria os problemas do Brasil, e a Petrobrás prometeu o que não podia”.
Ainda em seu primeiro mandato, o “Exu de Nove Dedos” anunciou a auto-suficiência do Brasil em Petróleo.
Hoje, o Brasilimportagasolina, óleodiesel e até etanol de milho dos Estados Unidos.
E ninguém cobra isto dele?
Mas o dado que mais chama a atenção é a desvalorização das ações da Petrobrás desde aquela manobra de capitalizá­-la sem na verdade injetar nenhum dinheiro em seus cofres.
De lá­ para cá a Petrobrá­s perdeu 208 bilhões de dólares em suas ações, ou seja, hoje a empresa vale menos 208 bilhões de dólares!
E ninguém cobra nada de ninguém?
Este é o resultado do estatismo. Entrega-se uma empresa que explora o melhor negócio do mundo a amadores apadrinhados por políticos, usa-se a empresa com fins eleitoreiros, atualmente está sendo usada como instrumento de política monetá­ria, e o consumidor, que em última instância é quem paga a conta e os acionistas ficam a ver navios”.
A reportagem da Veja está primorosa. Pena nãoter sido publicada há uns quatro anos atrás.
Cordialmente,
Engº Otacilio M. Guimarães -Presidente do CREA-Ceará
Quem tiver interesse em se aprofundar na matéria, veja o site  da Statoil:             

Jader e João Lyra, os mais ausentes do Congresso


O ex-presidente do Senado e o parlamentar mais rico do Congresso foram os que mais acumularam ausências no Senado e na Câmara no ano passado. Além das faltas, os dois têm algo mais em comum: problemas na Justiça.
Com patrimônio declarado de R$ 240 milhões, o deputado João Lyra (PTB-AL) começou a legislatura como o parlamentar mais rico do Congresso, segundo declaração apresentada à Justiça eleitoral. Mas o usineiro alagoano terminou o seu segundo ano de mandato como um homem de negócios à beira da falência e o deputado mais ausente da Casa. João Lyra compareceu a apenas 29 (32%) das 91 sessões destinadas a votação em 2012. No Senado, ninguém faltou mais que Jader Barbalho (PMDB-PA). O senador que só tomou posse em dezembro de 2011, após ser beneficiado com o adiamento da vigência da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012, registrou presença em somente 69 (55%) das 126 sessões destinadas a votação ao longo de todo o ano. Os dados são de levantamento da Revista Congresso em Foco.
Além das faltas, esses parlamentares têm, pelo menos, mais duas coisas em comum. Ambos justificaram a maioria de suas ausências e, por isso, evitaram cortes nos salários. Os dois têm um longo histórico de problemas com a Justiça que parece não ter fim.
O deputado petebista justificou todas as suas 62 faltas por motivos de saúde e obrigações partidárias. Segundo a assessoria de Lyra, um problema no ouvido o impediu várias vezes de voar para Brasília. Mas, de acordo com os registros da Câmara, ele faltou 36 vezes por questões de saúde e outras 26 para atender a compromissos políticos.
Jader teve abonadas 50 das suas 57 ausências por ter apresentado algum tipo de justificativa: foram 37 por atividades políticas, dez por motivos particulares e três por problemas de saúde. A assessoria do senador não retornou o contato da reportagem.
Suspeitas e silêncio
Ex-presidente do Senado, Jader Barbalho deixou a Casa pela porta dos fundos em 2001, quando renunciou ao mandato para escapar do processo de cassação no Conselho de Ética, após ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Ministério da Reforma Agrária.
Voltou poucos meses depois ao Congresso, dessa vez pela porta da frente, como o deputado federal mais votado do Pará. Com a prerrogativa de ser julgado apenas pelo Supremo, passou dois mandatos em branco na Casa: registrou presença em menos da metade das sessões realizadas nos oito anos. Poderoso nos bastidores do Parlamento e nos governos federal e estadual, não fez um único discurso nem apresentou qualquer projeto de lei no período.
Roteiro que Jader repete, agora, no Senado. Seu último pronunciamento no Congresso foi o da renúncia, 11 anos atrás. Desde então, ele também não apresentou qualquer projeto de lei. No Senado, não relatou proposição.
O silêncio de Jader custa caro ao contribuinte. No ano passado, a Casa ressarciu o senador em R$ 185 mil para cobrir despesas com a divulgação de seu mandato. O senador responde, atualmente, a seis ações penais e quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como falsidade ideológica, quadrilha ou bando, emprego irregular de verba pública, contra a ordem tributária e o sistema financeiro, além de lavagem de dinheiro.
Falência e trabalho escravo
Assim como Jader, o deputado mais ausente de 2012 também mistura a discrição no Congresso com as pendências na Justiça. João Lyra não apresentou nenhum projeto de lei nem discursou ano passado. Aos 81 anos, o parlamentar responde no Supremo pela acusação de trabalho escravo, crime cuja pena varia de dois a oito anos de prisão. A Procuradoria-Geral da República acusa o parlamentar de ter submetido 53 trabalhadores a condições degradantes e jornada exaustiva em uma de suas usinas de cana-de-açúcar.
Mas os problemas dele não param por aí. Em setembro do ano passado, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas decretou a falência do Grupo João Lyra.
As dívidas do grupo chegam a R$ 1,28 bilhão, segundo a Justiça. O deputado conseguiu uma liminar no tribunal suspendendo a falência até que o plenário da corte decida sobre o caso. Ele também enfrenta ofensiva dos funcionários do grupo, que lhe cobram salários e direitos trabalhistas.
Em 2006, João Lyra chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal como o mandante do assassinato de um fiscal que cobrava dívida de usineiros alagoanos.
Preso, o autor dos disparos disse ter recebido dinheiro do deputado para a execução e ainda o responsabilizou pela morte de um sargento da Polícia Militar no início da década de 1990. A denúncia contra João Lyra foi arquivada em 2008 porque prescreveu em função da idade do acusado.
O deputado foi autor de uma das denúncias que custaram a Renan Calheiros (PMDB-AL), em 2007, a presidência da Casa e que quase lhe tiraram o mandato: a de que o peemedebista usara “laranjas” para comprar, em sociedade com ele, duas emissoras de rádio e um jornal em Alagoas avaliados em R$ 2,5 milhões. A denúncia foi aceita pelo Conselho de Ética, mas rejeitada pelo plenário da Casa, que absolveu o senador, que agora preside novamente o Senado. O caso, porém, ainda é analisado em um inquérito no STF contra Renan.

sábado, 30 de março de 2013

O futuro de Dilma, em três movimentos



 
eduardo-e-dilma
Popularidade não basta para ganhar eleições. Arrogante com a esquerda e pouco ágil no diálogo político, presidente pode enfrentar dificuldades crescentes até 2014

Por Rodrigo Vianna, em seu blog Escrevinhador

Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.
Podemos listar três movimentos simultâneos:
- Eduardo Campos acelera a articulação de uma terceira força, reunindo dissidentes do lulismo e do tucanato;
- José Serra ameaça sair do PSDB, para dar o troco em Aécio Neves (o mineiro, em 2010, não fez campanha pra valer para o paulista);
- Gilberto Kassab avisa que o PSD não entrará no governo Dilma, deixando a porta aberta para um acordo com Eduardo e o PSB.
A decisão de Kassab, diz a mídia velha, teria “surpreendido” Dilma e o PT. Mentira. Kassab, ao criar o novo (?!) partido, tinha já alinhavado com Eduardo a possibilidade de uma aliança e até de uma fusão com o PSB.
Os outros dois movimentos tampouco são surpreeendentes. E indicam o que? Dificuldades para Dilma e o PT? Sem dúvida. Mas muito mais que isso: indicam que a velha oposição PSDB/DEM perde a condição de alternativa única ao petismo.
Sobre isso, eu já havia escrito aqui, em outubro de 2012:
“Hoje, os tucanos precisam mais de Eduardo Campos do que o contrário. Com o PSB, Aécio ficaria realmente forte. Não é à toa que FHC lança hoje na “Folha de S. Paulo” (espécie de diário oficial do tucanato) um pedido, quase uma súplica ao líder socialista, ao falar de aliança com o PSB: “se houver, será forte e salutar, Mas depende do desempenho do governo federal e das alianças da presidente Dilma para ver se o Eduardo se arrisca a romper.”
Difícil imaginar que Eduardo Campos vire linha auxiliar do tucanato paulista. Ele não precisa disso. Pode esperar até 2018, costurando até lá uma ponte com o Sudeste via Aécio e PSD de Kassab. Nesse caso, parte da velha oposição (embutida no “novo” partido kassabista) é que viraria linha auxiliar do PSB.”
Paralelamente a esse triplo movimento, há uma ausência. Essa, sim, surpreendente. Dilma não se mexe. Perde o “timing” na política. Ricardo Kotscho escreveu sobre isso, aqui..

Concentrada na busca de um novo modelo econômico (juros mais baixos, energia mais barata, isenção de impostos para cesta básica), Dilma se omite na política. A iniciativa está com a oposição. Dilma erra à esquerda e à direita.
Ao olhar para a direita, age de forma frouxa, terceirizando a política “miúda” para o PMDB. Quem articula para Dilma? Renan, Temer?
Os problemas não são apenas no Congresso. Parte da elite empresarial está insatisfeita com a falta de interlocutores no Planalto. Eduardo Campos come pelas beiradas. Já se tornou interlocutor de empresários paulistas que não confiam em Aécio, e preferem (como alternativa eventual a Dilma) alguém que venha de “dentro” do lulismo. Sobre a inação e a falta de diálogo do governo Dilma, recomendo o ótimo artigo de Renato Rovai, aqui.
À esquerda, Dilma age com arrogância. Talvez desconheça o papel que a militância de esquerda cumpriu naquelas duas primeiras semanas do segundo turno de 2010, quando Serra chegou a estar apenas 4 pontos atrás da petista nas pesquisas. Diante da onda de boatos insuflada pelo serrismo, não foram Temer ou Renan nem os omeletes na Ana Maria Braga que “salvaram” Dilma. Foi a militância – nas ruas e na internet.
Dilma parece agir como se essa turma já estivesse com ela mesmo – pra que agradar? Nada. Nenhum sinal de avanço na Reforma Agrária, nas Comunicações, na Cultura. O governo Dilma é um deserto de idéias e inovação em áreas simbólicas para a esquerda.
O que isso tudo significa? Que a eleição de 2014 será mais complicada para o petismo. Mesmo que a economia cresça um pouco mais em 2013.
 
Sobre isso, escrevi aqui, ano passado, muito antes dos movimentos explícitos de Eduardo, Serra e Kassab:
“Imaginem um quadro com Dilma (PT/PMDB), Aécio (PSDB/DEM/PPS), Eduardo Campos (PSB/PSD) e a incógnita de Marina Silva…
Eduardo tiraria parte do eleitorado petista do Nordeste. Com boas alianças com PSD e lideranças desgarradas, conquistaria (pequenos) nacos do Sul/Sudeste. Candidatura para 15% ou 20% dos votos.
Aécio tiraria (boa) parte do eleitorado mineiro do PT, sairia forte de São Paulo com apoio de Alckmin (que travará batalha de vida ou morte com PT) e conquistaria pedaços do Norte/Nordeste (com lideranças sobreviventes do DEM/PSDB). É candidatura para 20% ou 25% dos votos no primeiro turno.
Dilma teria uma votação espalhada pelo país. Poderia chegar a 40% ou 45%. Dificilmente venceria no primeiro turno.
O melhor para Aécio e Eduardo não seria uma aliança no primeiro turno. Mas candidaturas separadas, com possibilidade de apoio num segundo turno, a depender da conjuntura.
Eduardo teria peso (e coragem) para confrontar a “candidata do Lula” em 2014? Hoje, acho pouco provável. Mas não é um cenário de todo improvável.”
Há frestas e fissuras por onde a oposição vai avançar. Mais que isso. Atualizando o quadro político para 2013, parece possível que Eduardo Campos amplie sua aliança para além de PSB/PSD, incorporando o PPS de BobFreire (vitaminado por serristas e outros descontentes tucanos) e o PTB de Bob Jefferson. Feitas as contas, o pernambucano pode ter uma aliança com tanto tempo na TV quanto Aécio (PSDB/DEM).
O neto de Tancredo tem sua fortaleza em Minas. E provavelmente terá Alckmin numa batalha de vida ou morte contra o petismo. Eduardo terá pedaços do Nordeste e dissidentes do demo-tucanato no Sudeste (via PSD e PPS). Marina (mesmo sem tempo de TV) pode conquistar o eleitorado de classe média de grandes centros como Rio, Brasilia, Belo Horizonte, Porto Alegre (ainda que o mais provável é que ela – sem o “empurrão” da mão tucana e evangélica recebido em 2010 – tenha menos votos do que na última eleição).
Seja como for, é eleição disputada, fragmentada. Dilma pagará o preço pela arrogância e a inação política. É a favorita. Mas não terá caminho fácil. O líder do PSB parece a essa altura o mais forte entre os três postulantes da oposição. E não adianta dizer que Eduardo Campos é “traidor”. Eduardo é apenas o sintoma das contradições internas de uma aliança ampla demais. É também o resultado de um governo que acerta na Economia, mas erra na Política.

Cesp se prepara para ser uma empresa de porte menor a partir de 2015


Presidente da companhia descartou adquirir novas usinas para compensar as que estão com contratos vencendo

Por Wagner Freire
Crédito: Assembleia Legislativa de São Paulo
A Cesp, quarta maior geradora de energia elétrica do país, se prepara para uma nova realidade a partir de 2015. Segundo o presidente da companhia paulista, Mauro Arce, tudo dependerá de como o governo federal procederá sobre a concessões das hidrelétricas Três Irmãos (811,4MW), Ilha Solteira (3.445MW)  e Jupiá (1.551MW). O contrato de concessão da primeira venceu em 2011 e não foi renovado. As outras duas usinas estarão liberadas para uma relicitação a partir de julho de 2015.
Em teleconferência nesta quarta-feira (27/03), Arce deixou claro que, caso haja um novo leilão para Três Irmãos, a Cesp não disputará a concessão se as condições oferecidas pelo Governo Federal forem as mesmas apresentadas pela Lei 12.783. "Seria incoerente", afirmou, explicando que se a companhia não aceitou antes e, o portanto, não faria sentido aceitar agora. 
O executivo, no entanto, demonstrou "desejo" em permanecer com a usina. "Não tenho essa expectativa, gostaria que acontecesse, mas não acredito nisso", lamentou. "Temos que nos preparar para o que está definido", completou, se referindo as novas regras estabelecidas pela Medida Provisória 579, convertida na Lei 12.783. 
Questionado sobre o futuro da Cesp - na possibilidade de ficar sem três usinas, que somam 5.806MW de capacidade instalada, Arce descartou a possibilidade de adquirir novas usinas para compensar as que estão com contratos chegando ao fim, e revelou ainda que a companhia "precisa se preparar para uma empresa desse porte [menor]".
Caso venha a ficar sem os 5,806GW, a empresa perde o posto de quarta maior geradora do País (ver ranking no final). Antes com 7.461MW, terá que conviver com um cenário de apenas 1.655MW no portfólio de geração. 
Com a redução das receitas, a companhia precisa ainda adequar os custos de operação e por isso já  prepara um Plano de Demissão Voluntária (PDV), para iniciar a parir de 31 de julho. Neste momento, o PDV aguarda aprovação do Governo do Estado de São Paulo. 
Ainda sobre Três Irmãos, Arce explicou que desde o dia 5 de março "não conta mais com a energia da usina como sobra". Portanto, essa energia (215MWmédios) será liquidada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até que a usina tenha o seu futuro definido pelo governo federal. As receitas continuarão a ser repassadas para Cesp, dado que a empresa aceitou continuar operando a hidrelétrica até que haja uma relicitação do ativo.
Dívida
A Cesp precisa honrar uma dívida de pouco mais de R$1 bilhão em 2013. O presidente da companhia, Mauro Arce, afirmou que vai pagar tudo, utilizando o fluxo de caixa da companhia no decorrer do ano. O impacto mais relevante, segundo a empresa,  ocorrem em agosto, quando terá que pagar uma dívida de US$200 milhões.
Sobras de energiaEm 2013, a empresa conta com 200MW médios de sobras de energia. Essa energia, segundo Arce, será comercializada por meio de leilões realizados pela própria companhia, com prazos curtos. No entanto, a empresa estará observando o comportamento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e admitiu a possibilidade de liquidar no mercado de curto prazo a fim de capturar receitas maiores.  

Eletrobras: Plano de Negócios


Eletrobras: Plano de Negócios prevê investimentos de R$52,4 bi e corte de despesas de 20% a 30%

Documento foi aprovado pelo Conselho de Administração; Reestruturação específica para distribuição deverá ser apresentada em 90 dias
O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou, em reunião realizada nesta quarta-feira (27/03) o Plano Diretor 2013-2017. Se por um lado a expectativa é de investimentos da ordem de R$52,4 bilhões nos negócios de geração, transmissão e distribuição no período - sendo R$ 32,1 bilhões em empreendimentos já contratados e R$ 20,3 bilhões com novos projetos, por outro o documento também traz em suas diretrizes a ordem para que a companhia "aperte o cinto". O orçamento de materiais, serviços e outras despesas terá que ser reduzido 20% em 2013 e a expectativa é reduzir o custeio em 30% nos próximos três anos.
Além do plano, a companhia também apresentou seus resultados financeiros referentes ao ano de 2012. A companhia fechou o ano passado com um prejuízo líquido de R$6,878 bilhões, revertendo o lucro líquido de R$3,732 bilhões obtidos em 2011
O documento também prevê a reestruturação do negócio de distribuição, mas as medidas específicas para esse segmento deverão ser anunciadas em até 90 dias. Não existe nenhum indicativo sobre eventuais vendas de ativos. Neste mesmo prazo, a companhia deverá criar a SPE Eletrobras Corrente Contínua Transmissora de Energia para unificação e integração das atividades de operação e manutenção do sistema de transmissão do Madeira.
Uma holding será criada para centralizar os assuntos regulatórios. O plano prevê ainda a reestruturação do modelo societário, organizacional, de governança e gestão, que ficará a cargo de uma consultoria especializada, que deve elaborar estudos e realizar a implantação.
Segundo a Eletrobras, no horizonte do plano, serão alavancados pela companhia 23,7GW de potência e 12 mil quilômetros de linhas de transmissão, que serão incorporadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
"O Plano Diretor de Negócios e Gestão traz consigo um inequívoco potencial de mudanças rápidas que conduzirão à construção de um novo patamar de integração, rentabilidade e sustentabilidade para o Sistema Eletrobras", diz o documento.

Páscoa



Amados!!!



Páscoa...

É ser capaz de mudar.
É partilhar a vida na esperança.
É viver em constante libertação.
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida.
É investir na fraternidade.
É lutar por um mundo melhor.
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço.
É uma nova chance para melhorarmos.
Que neste dia de Páscoa renasça a alegria da criança que existe em você.
Que o milagre da vida encante o seu  oração!!!
É o que eu desejo, de coração para coração, no coração de Jesus!!!
Um forte Ágape!!!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Comercialidade dos hidratos de metano parece próxima


As fontes não convencionais de gás natural chegaram em definitivo ao primeiro plano da atividade, desencadeando mudanças radicais no mercado, noticiadas em sucessão - possibilidade concreta de autossuficiência em hidrocarbonetos nos EUA, deslocamentos na produção petroquímica, redirecionamento do consumo de carvão, entre muitos outros efeitos. Lideradas pelo shale gas, as fontes não convencionais já em fase de comercialização não se limitam a ele, e incluem o gás de carvão (coal seam gas, coalbed methane) e as areias compactas (tight gas), em produção na Austrália e Canadá. É difícil imaginar como ficará o mercado de gás natural nos próximos anos, tais as variáveis que terão de ser levadas em conta.
Enquanto os analistas - inclusive no Brasil - buscam traçar possíveis caminhos para o desenvolvimento do mercado, uma outra fonte não convencional de gás natural poderá, dentro de um horizonte visível, viabilizar reservas estimadas por orgãos oficiais em até cinquenta vezes os volumes mundiais provados de hoje. São os hidratos de metano, estruturas microscópicas de cristais de gelo que aprisionam em seu interior moléculas de metano, largamente acumuladas no fundo  dos mares e sob superfíceis geladas, como o permafrost siberiano.
 
Se os hidratos de metano constituem-se em uma fonte praticamente inesgotável de gás natural, considerados os volumes hoje consumidos, trata-se por outro lado de um material instável, de difícil acesso e manuseio. Seus sedimentos podem facilmente se deformar ou dissociarem-se quando submetidos a pressão, tanto que, em décadas de pesquisas e tentativas em escala piloto, ainda não foi definida uma tecnologia capaz de proporcionar, com segurança e economia, sua produção industrial.
 
Temos noticiado neste site as mais recentes experiências feitas por órgãos do governo americano, como o DOE (US Department of  Energy) e empresas colaboradoras no "Alaska North Slope". Lá, duas tecnologias diferentes, ambas já testadas com sucesso em laboratório - troca das moléculas de CH4 por CO2 e  dissociação controlada por redução da pressão - estão em fase de testes de campo, ainda sem resultados divulgados. Entretanto, são dos trabalhos feitos no início deste ano no Japão que se espera a produção dos primeiros volumes de gás proveniente de hidratos destinados ao mercado consumidor.
 
Conforme noticiado em 12 de janeiro/13 pela agência japonesa Kyodo, uma empresa associada ao governo, a Japan Oil,Gas&Metals, iniciou perfurações com um navio-sonda a 1,3 km do litoral da península de Atsumi, na prefeitura de Aichi, próxima a Nagoya, uma das maiores cidades japonesas, centro de sua indústria automobilística. Segundo os dirigentes do empreendimento, subordinado ao Ministério da Economia, Comércio e Indústria, a expectativa é de que sejam extraidos "milhares de m³ de gás por dia".
 
Não se imagina, mesmo com o possível sucesso do projeto japonês, que o gás obtido de hidratos de metano seja disponibilizado ao mercado consumidor a curto prazo, entre outros motivos pelo porte dos investimentos necessários. Face, entretanto, ao volume das reservas e, no caso japonês, à sua localização às portas de grandes centros de consumo, o prêmio ao êxito será certamente suficiente para justificar os esforços despendidos.
 
Fonte: Luis Olavo Dantas, março/13 

Portuários endurecem o jogo contra o governo


Sindicalistas dão prazo até sexta-feira para Planalto negociar quatro mudanças na MP dos Portos e evitar greve de 24 horas. Paulinho da Força acusa governo de favorecer “amigos” com medida provisória
 

esde que foi editada, no último dia 7 de dezembro, a Medida Provisória 959/2012, mais conhecida como MP dos Portos, mudou a rotina de empresários, trabalhadores e representantes de classe da atividade portuária. A proposta do governo, que altera regras de funcionamento de portos e abre o setor para o capital privado, provoca uma série de conflitos e promete movimentar, nas próximas semanas, os mais diferentes lobbies no Parlamento. Uma mostra desse embate ficou evidenciada em duas audiências públicas promovidas na semana passada no Congresso. E não sem motivo:especialistas estimam que, pela atividade portuária, passaram cerca de R$ 800 bilhões, entre exportações e importações, em 2012.
À parte as cifras bilionárias, a questão legislativa é a que mais preocupa o governo, que dá uma atenção especial aos investimentos no setor portuário na tentativa de aquecer a economia. O setor ainda é considerado defasado e sem competitividade em relação aos principais atores comerciais do planeta.
Líder da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, avisou ao Planalto: se não o governo não ceder, até a próxima sexta-feira (15), em relação a quatro pontos considerados inegociáveis pelos sindicalistas, uma nova paralisação nacional será realizada na segunda-feira (19), inicialmente por 24 horas. Para que se tenha uma ideia do que uma ação como essa representa, em fevereiro, uma paralisação realizada no Porto de Santos, por apenas seis horas, resultou em prejuízo de R$ 60 milhões, segundo dados do Controle de Segurança dos Portos (Codesp).
O governo e os representantes dos trabalhadores do setor portuário fecharam, em fevereiro, acordo para suspender as greves até o próximo dia 15 de março. Esse período deveria ser usado para negociação da medida provisória. Mas as negociações pouco evoluíram.
Sob ameaça
Depois de participar de audiência pública na comissão mista que analisa a medida, Paulinho da Força explicou quais são os pontos inegociáveis. “Primeiro, não aceitaremos nenhum acordo que não tenha o OGMO [órgãos gestores de mão de obra] fornecendo pessoal para empresas públicas e privadas; em segundo lugar, os portos públicos e privados têm de ter paridade, isonomia de custos; terceiro, é preciso manter a autonomia dos estados nos portos; e quarto, não é possível que o Brasil abra mão da guarda portuária e terceirize a segurança nos portos. É um caminho livre para o tráfico”, observou o deputado.
Integrante da base aliada, Paulinho diz duvidar da construção de um acordo e prevê derrota do governo na votação da MP no Congresso. “O interessante é que vimos que, nesta comissão mista, vamos ter condição de ganhar do governo, caso o governo não mude a sua opinião sobre a medida provisória”, afirmou. Ele diz que, caso não haja sinalização do governo, milhares de caminhões de transporte interromperão o fluxo na Marginal Pinheiros, em São Paulo, e nas vias contíguas ao Porto de Paranaguá, no Paraná. “O governo não levou isso em conta: podemos paralisar os portos brasileiros a qualquer momento”, desafiou.
Líder do governo no Senado e relator da medida provisória, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) reclama da postura dos sindicalistas e cobra mais espaço para o diálogo. “Sinalizar com uma greve não é bom indicativo quando se negocia”, ponderou, depois da audiência pública. Ele reclamou do fato de ter se reunido com representantes do setor e, mesmo assim, não ver afastada a ameaça de paralisação. “Se está na mesa de negociação até o dia 15, como anunciar que há uma paralisação para o dia 19? Com estranheza, portanto, recebi essa informação”, declarou o peemedebista.
Cabe a Eduardo Braga receber ou rejeitar as emendas apresentadas ao texto original na comissão mista que analisa a MP. Para se ter uma ideia do interesse que o assunto desperta, 645 sugestões de alteração foram apresentadas. Ele promete analisá-las em blocos temáticos. O relator deve apresentar seu parecer no dia 3 de abril, com previsão de votação para o dia 10. “O interesse do Congresso e do governo é que o Brasil tenha portos eficientes e competitivos na nova realidade da economia brasileira”, declarou o senador peemedebista.
Para amigos
Insatisfeito com as mudanças, Paulinho diz que há outros interesses por trás da MP. Ele acusa o governo de favorecer “amigos” com a medida provisória, sob o pretexto de aprimorar a produção portuária. “Não podemos concordar que um porto que cresceu 1.100%, em 12 anos, seja considerado sucateado. Nossos portos hoje têm a mesma competitividade que o porto de Rotterdam [Holanda], por exemplo. Embarcamos 80 contêineres por hora, produtividade parecida com os portos internacionais. O que há é uma tentativa de mudar o sistema portuário para favorecer amigos”, fustigou Paulinho da Força, referindo-se ao Porto de Santos.
Tão logo foi publicada, a medida provisória foi apelidada por Paulinho e outros sindicalistas como “MP Eike Batista”. “Se querem acabar com os portos públicos e entregar para o Eike, tenham a coragem e assumam que estão dando o porto para Eike. É uma malandragem essa história”, chegou a declarar à Agência Estado. Portuários afirmam que a abertura dos portos foi elaborada para atender aos interesses do megaempresário, que construiu um porto no litoral no estado do Rio de Janeiro e vai construir outro no estado de São Paulo.
Segurança terceirizada
Outra questão reivindicada pelos trabalhadores é que o serviço de segurança nos terminais privados seja função do Estado, e não terceirizado, como previsto no texto original encaminhado pelo Executivo. Os sindicalistas também condenam a retirada dos poderes dos Estados sobre a administração dos portos e se preocupam, ainda, com a isonomia de custos para portos públicos e privados.

Com a MP 595/2012, o governo federal anunciou um investimento de R$ 54,2 bilhões até 2017 (dos quais R$ 44 bilhões para o setor privado), com o planejamento de portos e terminais a cargo da Secretaria de Portos. Diversos pontos da MP ainda causam polêmica. A questão envolve direitos de produção e garantias trabalhistas, além dos óbvios interesses desenvolvimentistas do governo. Os atores envolvidos na questão tentam, até agora em vão, solucionar a difícil matemática das negociações com o Planalto, em procedimento que vai desfigurar o texto da proposição caso fracasse a articulação governista.

Belo Monte: Novo tumulto nas obras


Cerca de cinco pessoas teriam iniciado movimento nos canteiros Canais e Diques, e sítio Belo Monte

Por Natália Bezutti
Crédito: Norte Energia
Um grupo com cerca de cinco trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte iniciou, na noite deste domingo (03/03), tumulto no canteiro de obras Canais e Diques - ateando fogo nos colchões -, e no sítio Belo Monte - depredando as instalações do alojamento. Mesmo assim, segundo a assessoria do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), a mobilização não interferiu nos trabalhos, que seguem a 100%.
Não se sabe ainda quais foram os reais motivos que deram início ao tumulto, já que a empresa não está em período de negociação com os trabalhadores, e que a data base é no mês de novembro. Segundo o consórcio, também não há nenhuma reivindicação pendente.
De acordo com sua assessoria, o CCBM lamenta o ocorrido, principalmente por entender que o incidente colocou em risco os cerca de 17 mil operários que atuam no empreendimento. Agora, a empresa aguarda a apuração da Polícia Civil na região para descobrir a motivação, e verificar de que forma poderá agir.    
Paralisação das obrasNesta terça-feira (04/03), os representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas deverá reunir-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e solicitar a paralisação das obras da megausina. os parlamentares querem a interrupção dos trabalhos até que a Norte Energia cumpra condicionantes acordadas. A CPI acredita que o aumento da criminalidade em Altamira, cidade paraense próxima da usina, bem como a precarização da infraestrutura local deve-se ao não-cumprimento destas condicionantes.

Governo brasileiro silencia sobre violações


De cada cinco pedidos de explicação enviados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, pelo menos três são ignorados, aponta levantamento do Correio. Temas vão de grandes projetos, como Belo Monte, a execuções sumárias de líderes ambientalistas

 
RENATA MARIZ - Correio Braziliense
Publicação: 04/03/2013 04:00
Operação policial na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo, em 2012, é um dos assuntos de interesse da ONU ainda pendentes (Nilton Fukunda/AE - 16/1/12)
Operação policial na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo, em 2012, é um dos assuntos de interesse da ONU ainda pendentes


De todos os questionamentos sobre denúncias enviados pelo Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Brasil, menos de 40% são respondidos. O governo federal, responsável por atender aos apelos do principal órgão internacional no tema, mesmo a respeito de situações estaduais ou até municipais, simplesmente não retorna à maior parte dos comunicados recebidos. Em média, de cada cinco pedidos de explicação que chegam ao país, mais de três são ignorados. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Correio com informações dos últimos quatro anos.

Entre 2009 e 2012, a ONU se dirigiu ao Brasil pelo menos 19 vezes com questionamentos sobre situações específicas de violações de direitos humanos ocorridas em território nacional. Apenas sete foram respondidos. A postura difere muito do “espírito de cooperação” mencionado pelo ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, segunda-feira passada, em discurso durante a cerimônia de retorno do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Depois de dois anos fora do colegiado, o país voltou para um mandato de três anos, iniciado há uma semana exatamente.

Para Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas Direitos Humanos, uma das entidades da sociedade civil mais atuantes na ONU, os números levantados pela reportagem mostram que a tal cooperação carrega muito de retórica. “Responder a um comunicado é o mínimo que se espera de um país que se diz compromissado com os direitos humanos, especialmente porque os questionamentos se referem a violações concretas ocorridas no Brasil”, destaca a especialista. E completa: “O governo brasileiro não está devendo resposta à ONU apenas, mas à sociedade brasileira.”

O Itamaraty, por meio da assessoria de imprensa, confirmou a existência de pelo menos 12 questionamentos sem resposta feitos pelo Conselho de Direitos Humanos — muitas vezes classificados de “apelos urgentes” — desde 2009. A pasta ressalta, entretanto, que todos serão respondidos. Sobre a demora, que em alguns casos chega a três anos e meio, alega dificuldades na obtenção das informações necessárias para responder ao órgão internacional. Mas ressalta que não há prioridade de alguns temas em relação a outros.

“Entendemos a dificuldade, até pelo pacto federativo, de se obter informações com rapidez. Mas deixar uma comunicação sem resposta por dois, três anos não parece razoável. Esse argumento vem sendo apresentado há anos. Então, o governo federal já deveria ter encontrado uma forma de dialogar melhor com os entes federados”, ressalta Camila. Para Sandra Carvalho, diretora da organização Justiça Global, que também acompanha casos de violação denunciados em nível internacional, há um claro enfraquecimento do tema nos últimos anos. “O Estado brasileiro tem perdido prazos não só na ONU mas também na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA (Organização dos Estados Americanos).”

Tanto na OEA quanto na ONU, o Brasil vem sendo bombardeado por questionamentos sobre os impactos sociais de grandes obras como a construção da usina de Belo Monte, no Pará, e a transposição do Rio São Francisco. Mas também a respeito de execuções sumárias, abuso de autoridade, ameaça à independência de juízes, povos indígenas e quilombolas, política de drogas e acesso à saúde. “Alguns são casos pontuais em que as vítimas ou familiares, não conseguindo respostas internamente, recorrem a uma esfera internacional. O governo não pode simplesmente ignorar as demandas e as determinações dos organismos de direitos humanos dos quais faz parte”, afirma Sandra.


Ministro das Relações Exteriores, Patriota prometeu cooperação (Patrick Fort/AFP)
Ministro das Relações Exteriores, Patriota prometeu cooperação

quinta-feira, 7 de março de 2013

Busca por segurança energética não preocupa eólicos nos próximos leilões


Busca por segurança energética não preocupa eólicos nos próximos leilões.
Abeeólica aposta na competitividade da energia dos ventos Por Wagner Freire

O país enfrenta atualmente a situação do baixo nível dos reservatórios, o que vem sinalizando para o governo uma necessidade de contratar mais energia de reserva. Esse panorama deve refletir na estratégia do governo de realização de leilões. Desde 2005, a contratação era feita por preço e licitava-se o que era competitivo. Esta sistemática deverá ser revisada, no sentido de garantir uma segurança maior do suprimento.

Essa é a leitura que a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, faz para os próximos leilões de geração - o primeiro está previsto para ocorrer em maio. No entanto, uma pressão conjuntural para a necessidade de contratar mais térmicas para garantir uma segurança energética não preocupa fontes mais sazonais, como é o caso da geração a partir dos ventos.

"Nessa perspectiva, não achamos que o setor eólico vai perder; na realidade todos nós vamos ganhar. O setor eólico faz uma analise do que é bom para o setor elétrico como o todo. E o que é bom para o setor elétrico é que ele seja seguro e estável, seja do ponto de vista de suprimento, seja da regulação. Isso é bom para o setor elétrico; e o que é bom para o setor, é bom para a eólica. Principalmente porque a fonte é a segunda mais competitiva do País. A fonte eólica hoje só perde para grandes empreendimentos hidrelétricos. Então, qualquer mudança que seja feita [na contratação dos leilões], nós estamos sempre competitivos”, disse a executiva.

Elbia voltou a afirmar que o que aconteceu em 2012 deve ser esquecido . Falou que os preços praticados no leilão de dezembro não refletem a realidade do setor, portanto, não serve de parâmetro para tomadas de decisões.

"O cenário para 2013 é completamente diferente. Os mesmo três fatores que explicam 2012, que não foi muito bom do ponto de vista de investimento, mudam em 2013. Sabe-se que o PIB [Produto Interno bruto] será bem melhor; os excessos de contratos das distribuídas não existem mais. Sem contar que essa redistribuição relativa à Medida Provisória 579 deixou uma falta de energia no portfólio das distribuidoras. Isso já sinaliza para necessidade de realização de leilão", analisou.

"Governo sinaliza para pelo menos quatro leilões, sendo um leilão de energia de reserva. Este é um leilão muito bom para a fonte eólica. Estamos nos preparando para esses leilões. Temos um portfólio grande de projetos e estamos aptos a contribuir", completou, ao discursar em evento recente, realizado em São Paulo. 

segunda-feira, 4 de março de 2013

O cartão amarelo do PMDB para Dilma Rousseff no Rio


Propaganda de Lindbergh na televisão irritou o comando peemedebista. Partido de Cabral avisa que não garante coesão no Rio em torno de Dilma em 2014 se PT lançar candidato
Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
A presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o vice-governador Luiz Fernando Pezão em audiência para discutir a divisão dos royalties do petróleo
A presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o vice-governador Luiz Fernando Pezão: parceria ameaçada em 2014 (Carlos Magno/Divulgação)
O racha entre PT e PMDB estava anunciado no Rio de Janeiro. A surpresa da campanha antecipada no estado foi a troca de farpas e manifestações oficiais na segunda-feira, às vésperas de os candidatos dos dois lados – o vice-governador peemedebista Luiz Fernando Pezão e o senador petista Lindbergh Farias – começarem suas maratonas pelo interior. Na segunda-feira, o presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, enviou uma carta sugerindo a intervenção da executiva nacional do PT no diretório estadual com o objetivo de impedir a existência de dois palanques em 2014 para Dilma Rousseff. Pelo cenário atual, os dois partidos, que caminharam juntos no governo do peemedebista Sérgio Cabral, quebrariam a aliança e concorreriam em campos diferentes. A carta do PMDB não foi bem recebida pelo PT.

“Todas as nossas lideranças e, sobretudo, a nossa militância apoiam Pezão, um gestor experiente e capaz. Sua candidatura é inegociável – não há hipótese de ele não ser candidato. Por tudo isso, o cenário de palanque duplo para a presidenta Dilma não se sustenta. Trata-se de uma equação que não fecha e cujo resultado não será a soma, mas a subtração”, avisou Picciani, na nota. O texto será lido por Leonardo Picciani, filho do presidente estadual, na convenção de sábado do PMDB nacional.

 
O recado é simples: se Lindbergh insistir na candidatura, Cabral poderá apoiar a reeleição de Dilma, mas os parlamentares peemedebistas estarão livres para tomar posicionamentos independentes. Ou seja, o trabalho de formiguinha dos candidatos do PMDB à Assembleia Legislativa do Rio e à Câmara, nos seus currais eleitorais, não precisará incluir o nome de Dilma. “Se houver dois palanques no Rio, é incontrolável manter a base do PMDB no estado. Não teremos garantia de que conseguiremos unir o partido no apoio à reeleição”, disse Leonardo Picciani, que se tornará o representante do Rio na executiva nacional da sigla.
Televisão – A carta é uma reação direta às inserções de Lindbergh na televisão na semana passada. Os peemedebistas acreditavam que o senador usaria o espaço para se apresentar, contar a trajetória como prefeito de Nova Iguaçu e a atuação no Congresso. O PMDB, no entanto, considerou que as aparições de Lindbergh o colocaram “no lado oposto”. Na TV, o petista falou como candidato e lançou o slogan: “Está chegando o melhor momento do Rio”. O histórico do político não foi abordado. E o tempo destinado a Lindbergh foi usado para dizer que é preciso “reduzir a distância que separa o Rio pobre do Rio rico”.
“O PMDB fez um documento para a convenção deles. Podem estar com um tom mais forte, mas, por enquanto, é só um debate. Cada um tem a sua metodologia. Faz parte do jogo”, disse o presidente do PT-RJ, Jorge Florêncio, garantindo que o partido não deixará de lançar candidato em prol do PMDB.
A ideia inicial do partido e de Cabral era começar a campanha de Pezão aos poucos, com uma agenda intensa de inaugurações realizadas pelo vice-governador. Mas, diante do mergulho de Lindbegh na campanha, os peemedebistas também agiram. Nesta semana, o petista inicia as caravanas pelo estado – uma viagem sem passagem de volta para a aliança entre o PT e o PMDB no Rio.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Economia brasileira cresceu 0,9% no ano passado, pior desempenho desde 2009


"PIBÃO", "PIBINHO" OU LASCADÃO?. EXPLICA AI corruPTISTAS. NUMCA TIVEMOS UM CRESCIMENTO TÃO PÍFIO, NOS GOVERNOS QUE ANTECEDEREM ESTA QUADRILHA DE CORUPTOS - ESTA É A MINHA POSIÇÃO, A MATÉRIA NÃO EXPÓS ESTA OPINIÃO

No quarto trimestre, expansão do PIB foi de 0,6% frente ao trimestre anterior, segundo IBGE

RIO - A economia brasileira pisou no freio e cresceu apenas 0,9% em 2012. É o pior desempenho desde 2009, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) havia crescido 2,7%. No último trimestre do ano passado, o PIB avançou 0,6% frente ao terceiro e 1,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores, o PIB somou, em 2012, R$ 4,403 trilhões.

No biênio do governo Dilma, a economia cresceu em média 1,8% ao ano. Juros nos menores patamares históricos, crédito abundante e desoneração de tributos não foram capazes de garantir um crescimento mais forte da economia. O PIB per capita (PIB dividido pela população residente no país) atingiu R$ 22.402,00, subiu 0,1% em relação a 2011, em valores correntes.

Analistas esperavam uma alta menor que 1%. A prévia do PIB, medida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central — Brasil (IBC-Br), havia apontado crescimento de 1,35%. No início do ano, o governo chegou a prever alta de 4% a 5%.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias subiu 3,1%. A Formação Bruta de Capital Fixo, que indica os investimentos, apresentou recuo de 4%.

Para o recuo dos investimentos pesou a queda de 9,1% na produção e importação de máquinas e equipamentos. A construção civil que também faz parte da FBCF avançou 1,9%. Segundo o gerente de Contas Nacionais, Roberto Olinto, o crescimento foi sustentado pelo aumento da renda e dos programas de habitação do governo.

A taxa de investimentos da economia brasileira atingiu 18,1% do Produto Interno Bruto em 2012, informou o IBGE. A taxa de poupança, por sua vez, correspondeu a 14,8% do PIB, indicando a menor taxa desde 2002, quando foi de 14,7%.

Indústria também teve piores resultados em três anos

De acordo com o IBGE, o crescimento da massa salarial aliada à expansão do crédito sustentou o crescimento do comércio varejista, em ritmo superior ao da indústria, e o consumo das famílias que continuou a crescer pelo nono ano consecutivo. O consumo do governo avançou 3,2%.O gerente de Contas Trimestrais, Roberto Olinto, afirmou que, na margem, há várias atividades que estão apresentando crescimento positivo. A FBCF deixou três trimestres de taxas negativas e cresceu 0,5% no quarto trimestre ante o anterior.

— É preciso ser cauteloso, mas na margem houve uma mudança e pode ser um sinal de que estamos tendo uma retomada — disse.

Mas assim, a indústria de transformação, construção civil registraram desempenhos negativos, com queda de 0,5% cada uma.

Setor externo

As exportações subiram 0,5% em 2012, enquanto as importações subiram 0,2%. Segundo o IBGE, a valorização do dólar ante o real explicou o desempenho das exportações. A taxa de câmbio médio passou de R$ 1,67, em 2011, para R$ 1,95, em 2012.

O IBGE revisou a variação do PIB no terceiro trimestre ante o trimestre anterior, que passou de uma alta de 0,6% para 0,4%. No segundo trimestre, na mesma base de comparação, o avanço foi de 0,2% para 0,3%


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