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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NR 10 - MODULO 14 - PARTE 1


14 - PRIMEIROS SOCORROS
QUANDO SE AJUDA O OUTRO SINCERAMENTE AJUDA-SE A SI.
         ESSA É UMA DAS MAIS BELAS RECOMPENSAS DA VIDA.
                               Waldo Ralph Emerson
INTRODUÇÃO

Legislação sobre o ato de prestar os primeiros socorros:
Devido á importância do ato de prestar os primeiros socorros, há artigos específicos na legislação brasileira acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo o indivíduo tem por dever de ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo; a omissão de socorro constitui crime previsto no artigo 135.
Na CLT, o artigo 181, prescreve a necessidade dos que trabalham com eletricidade de conhecer os  métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. Por isso, a NR-10 ao trata de situações de emergências, reforça, em seu item 10.12.2, uma exigência, bem como inclui um conteúdo básico de treinamento para os trabalhadores que venham a ser autorizados a intervir em instalações elétricas.
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando.
O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito do preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento.
O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma.
O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a seqüelas irreversíveis.

Omissão – Ausência de ação: ato de não fazer aquilo que moral ou juridicamente se deveria fazer.

Iminente – que está a ponto de acontecer.

Priorizar – Colocar em primeiro lugar; atender primeiramente.

Homeostase – que regula a manutenção e equilíbrio das funções fisiológicas entre os sistemas vivos.

Proceder – agir; fazer; efetuar; realizar.

Diagnóstico – o conjunto de dados em que se baseia uma avaliação.

Implementa – executar; praticar.

O bom samaritano

Para ser um socorrista é necessário ser um bom samaritano, isto é, aquele que presta socorro voluntariamente, por amor ao seu semelhante. Para tanto é necessário três coisas básicas, mãos para manipular a vítima, boca para acalmá-lá, animá-lá e solicitar socorro, e finalmente coração para prestar socorro sem querer receber nada em troca.

REQUISITOS BÁSICOS DE UM SOCORRISTA

Sabemos que o socorrista, no atendimento ás vítimas de um acidente, deve ser capaz de identificar e priorizar os casos de maior gravidade, procedendo ao seu exame físico e verificando os sinais vitais e os sinais de apoio. O socorrista deve ter:
-          Autocontrole (calma, tolerância, paciência);
-           Iniciativa e liderança;
-           Conhecimento e avaliação técnica;
-           Capacidade de improvisação;
-          Sinalize o local para evitar outros acidentes e disperse os curiosos.
Sinais Vitais, são os orgânicos ou sintomas que podem ser alterados quando um ou mais sistemas vitais responsáveis pela manutenção da Homeostase não funcionam perfeitamente. A modificação ou alteração de um sinal característico permite concluir sobre o estado geral da vítima e proceder de forma correta no desempenho de prestar os primeiros socorros.
Assim, antes de aplicar qualquer medida, o socorrista deve verificar os sinais vitais e os de apoio, que vão fornecer informações importantes e valiosas no diagnostico da vítima.

COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA

  Sinais Vitais:
ü  Pulso;
ü  Respiração;
ü  Pressão arterial;
ü  Temperatura

  Sinais de Apoio:
ü   Pupilas;
ü   Aspectos da pele;
ü   Nível de consciência;
ü   Motilidade e sensibilidade
Se houver mais que uma vítima envolvida, o socorrista deve fazer uma avaliação geral do estado delas e proceder a uma triagem, atendendo e 1º lugar, os casos mais graves. Do ponto de vista dos primeiros socorros, são:
  • obstrução das vias aéreas e/ou paradas cardíacas e respiratórias. Deve ser priorizada, se houver;
  • Hemorragias graves;
  • Estado de choque;
  • Envenenamento;
  • Feridas abertas no abdome e/ou tórax;
  • Traumatismo craniano;
  • Queimaduras;
  • Fraturas;
  • Hematomas.
Sinais vitais.
Pulso:
A paralisação de uma função vital, como a do coração, neutraliza a circulação do sangue e pode provocara morte entre 3 a 5 minutos. A contração do coração, necessária ao bombeamento do sangue , se repete com regularidade e se propaga em ondas pelas artérias, e há pontos do corpo em que algumas grandes artérias estão próximas á superfície que, ao serem pressionados de leve, podemos sentir o coração bombeando o sangue, a isto chamamos de “pulso” ou “pulsação”.
O “pulso” ou “pulsação” é achado ao lado externo do punho, a cada lado do pescoço e na região inguinal (artéria femoral).
O socorrista verifica o pulso da vítima colocando os dedos indicador, médio e anular, na artéria, mas jamais ele utiliza o polegar, pois este apresenta pulsação própria.
Quando a pulsação radial está muito fraca, a verificação do “pulso”, pode ser feita com mais facilidade na região do pescoço (artérias carótidas).
 
Tabela de freqüência do pulso.
FAIXA ETÁRIA
FREQÜÊNCIA MEDIA (BPM)
Adulto (masc./ Fem.)
60  A  100
Criança
100  A  120
Lactente
120  A  140

Respiração:

A respiração é indispensável aos seres, portanto ela é o sinal de vida mais evidente de uma vítima acidentada.
Uma vez que a respiração é uma das funções vitais dos seres, a interrupção ocasiona a morte da vítima. É por  meio da respiração que o organismo capta o oxigênio necessário á obtenção de energia celular e elimina o gás carbônico, proveniente do metabolismo respiratório. 

Como a respiração pode ser verificada?:

Para verificar a freqüência respiratória, são observados os movimentos de inspiração  (quando o ar se introduz nas vias aéreas superiores e chega aos pulmões) e a expiração (quando a musculatura respiratória relaxa e o ar é expulso dos pulmões) que correm no intervalo de 1 minuto. Em seguida, costuma-se fazer a verificação da pulsação a partir da elevação do tórax, se a vítima for mulher, ou do abdome, se a vítima for homem ou criança.  Da mesma forma da pulsação, observe a tabela a seguir. 

Tabela de freqüência respiratória:
FAIXA ETÁRIA
FREQÜÊNCIA MÉDIA (RPM)
Adulto
10  A  20
Crianças
20  A  30
Bebês
30  A  40
Lactentes
40  A  60

Pressão arterial:

A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sangüíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para a frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo.

Temperatura:

A temperatura é o grau do calor que o corpo possui. Quando a temperatura de uma pessoa está alta (o normal está entre 36,5 e 37 graus centígrados), dizemos que ela está com febre. A febre, em si mesma, não é uma doença, mas pode ser o sinal de alguma doença. Pode-se identificar vários sintomas de febre:

Sensação de frio; · Mal-estar geral; · Respiração rápida; · Rubor de face; · 

Sede; · Olhos brilhantes e lacrimejantes; · Pele quente.

A febre alta é perigosa, pois pode provocar delírios e convulsões. Quando uma pessoa tiver febre, podem-se tomar as providências a seguir:
  • Se estiver acamada, retire o lençol ou cobertor. Se for criança pequena, desagalhe-a, deixando apenas roupa leve até que a temperatura chegue ao normal.
  • Ofereça líquidos à vítima. Toda pessoa com febre deve beber bastante líquido, como sucos.
  • É importante saber quando a febre começa, quanto tempo ela dura e como acaba, para melhor informar ao médico.
  • Ponha panos molhados com água e álcool (meio a meio) sobre o peito e a testa. Troque-os com freqüência, para mantê-los frios, e continue fazendo isso até que a febre abaixe.
  • Se houver condições, dê um banho morno prolongado, em bacia, banheira ou chuveiro. Você pode ter idéia da temperatura colocando as costas de uma de suas mão na testa da pessoa doente e a outra na sua testa, Se a pessoa doente tiver febre, você sentirá a diferença. A febre muito alta e persistente é perigosa, se não for controlada e abaixada. Dependendo do caso, você deverá procurar socorro.
Sinais de apoio.

Pupilas:

É a parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina. Localiza-se na parte média do olho, ou úvea e tem por função regular a quantidade de luz que passa para a retina.
Por ser um orifício, não tem cor, mas sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna do olho.
Também através das pupilas é possível diagnosticar o estado da vítima, pois o seu diâmetro, normalmente de 3 a 4 mm, varia de acordo com a estimulação do sistema nervoso.
Assim, de acordo com as alterações das pupilas, o socorrista pode identificar alguns sintomas. Por exemplo:
  • Se for traumatismo craniano e hemorragia cerebral, as pupilas da vítima, vão apresentar uma diferença de diâmetro entre elas;
  • Se for de coma urêmico ou envenenamento, elas vão apresentar uma miose (contração das pupilas);
  • Se for de diminuição de CO2 circulante, parada cardíaca ou morte, elas vão apresentar uma midriase (dilatação das pupilas).   
Aspectos da pele:

O socorrista também deve observar o aspecto da pele, que pode apresentar alteração de origem fisiológica e patológica de acordo com as especificações a seguir:

A cianose: Acontece quando o sangue que vem dos pulmões para a periferia do corpo já chega com pouco oxigênio, o que ocorre em algumas doenças do pulmão ou do coração. A cianose periférica geralmente é provocada quando o coração não tem a capacidade de enviar uma quantidade adequada de sangue para a periferia ou é causada por uma lentificação local da circulação.
Se caracteriza por uma coloração arroxeada, principalmente nos lábios, dedos e pavilhão auricular(orelha);

Palidez cutânea:
Ocorre devido á vasoconstrição periférica nos  estados de necessidade de aporte sanguíneo ás porções mais nobres do organismo ou para a manutenção da temperatura corporal. Hemorragias, parada cardiorrespiratória e exposição ao frio são causa da palidez cutânea.

Pele fria e viscosa:
A pele viscosa freqüentemente indica uma situação de emergência e o médico deve ser notificado imediatamente.

Causas comuns:
  • Choque (choque hipovolêmico, choque cardiogênico ou choque séptico);
  • Dor forte;
  • Ataque de ansiedade;
  • Esgotamento por calor.
 Hipovolêmico é o estado de diminuição do volume sanguíneo, mais especificamente do volume de plasma sanguíneo.
 
Nível de consciência:
É possível caracterizar o nível de consciência observando-se o estado psicológico e físico da vítima, que pode estar inconsciente em virtude de desmaio, sincope, choque, coma, convulsão, intoxicação ou morte.
Uma pessoa pode estar consciente mas desorientada no tempo e no espaço em virtude de um violento choque emocional ou traumático.

Síncope – Estado de inconsciência resultante de queda de pressão.

Motilidade e sensibilidade:
É a capacidade de as pessoas se moverem, Assim, o socorrista deve estar atento para o fato de o acidentado demonstrar dificuldade de realizar um determinado movimento. Esse fato pode estar indicando uma paralisia.
Também deve ser observado os casos em que a vítima apresenta paralisação de um dos lados do corpo, quando isto ocorre, é forte indicação de um Acidente Vascular Cerebral(AVC).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Seminário sobre o mercado de soldagem acontece até amanhã no RJ

Fonte: Redação
Data: 30/08/2011 16:24
Acontece hoje e amanhã, 30 e 31 de agosto, no Rio de Janeiro, o Solda Brasil 2011 - Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado da Soldagem. A proposta é realizar um grande debate técnico, prático e objetivo, que possa reunir as empresas executoras dos projetos, os empreendedores e o meio científico, para agregar o componente “desenvolvimento tecnológico” em toda a discussão em torno do mercado e das perspectivas do setor de soldagem no Brasil.

Este setor terá um investimento de cerca de US$ 224 bilhões no Plano de Negócios 2010-2014 da Petrobras, divulgado no ano passado. As possibilidades de investimentos e oportunidades de negócios para a indústria nacional se ampliam com o pré-sal, programas como o de construção de navios da Transpetro, a expansão do setor energético nuclear e elétrico, os incentivos à infraestrutura nacional trazidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de outras iniciativas privadas. 
 
A cadeia industrial brasileira também precisará se adequar a novos rigores e procedimentos voltados para a segurança, meio ambiente e saúde, para a redução dos custos, com ganhos em produtividade e qualidade.

Entre os painéis a serem apresentados no Solda Brasil 2011 estão:

- Os Desafios do Pré-Sal
- Demandas Tecnológicas do Pré-Sal
- Certificação de Equipamentos e Consumíveis de Soldagem
- Demandas Tecnológicas da Indústria Naval
- Perspectivas da Engenharia Industrial no Brasil
- Mercado e Capacitação da Empresa Nacional
- Sistemas de soldagem automatizada
- Tecnologias em dutos marítimos e terrestres
- Soluções Tecnológicas em sistemas de soldagem automatizadas
- Novos investimentos na infraestrutura para Copa e Olimpíadas
- Formação e capacitação de mão de obra


Serviço:

Solda Brasil 2011 - Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado da Soldagem
Data: 30 e 31 de Agosto de 2011
Local: Centro Empresarial Rio - Rio de Janeiro
Metodologia: A programação do workshop será apresentada através de palestras e painéis.
Número de participantes: Vagas limitadas para 100 participantes.

Aneel quer troca de medidores de energia por aparelhos eletrônicos

A partir da publicação da regulamentação, que deve ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem , 2011, empresas terão um prazo de 18 meses para começar a cumprir a regra

28 de setembro de 2010 
 
Leonardo Goy, da Agência Estado
BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer obrigar as distribuidoras de energia a realizar futuras substituições de aparelhos defeituosos ou instalações de novos medidores de energia elétrica nas residências utilizando instrumentos eletrônicos de consumo no lugar dos atuais medidores eletromecânicos. A proposta consta de audiência pública que será feita pela Agência entre o dia 1º de outubro e 17 de dezembro.
Segundo o especialista em regulação da Aneel, Hugo Lamin, a expectativa é de que a regulamentação será publicada no primeiro trimestre do ano que vem. A partir da publicação, as empresas terão um prazo de 18 meses para começar a cumprir a regra. "Esse é o prazo para que os fabricantes dos equipamentos se adaptem", explicou.
A Aneel dividiu em duas etapas a discussão sobre a regulamentação dos medidores eletrônicos. Nesta primeira, serão estabelecidos os padrões técnicos exigidos dos aparelhos e a obrigação de instalação de instrumentos em novas ligações ou na substituição de medidores quebrados.
Uma segunda audiência pública, que deverá ser realizada no segundo semestre de 2011, tratará do estabelecimento de metas e prazos para que todos os medidores do País sejam trocados por equipamentos eletrônicos. "Com essa divisão, enquanto discutimos a futura substituição de todos os medidores, já será feita a padronização dos equipamentos", disse o diretor da Aneel, André Pepitone, relator do processo.
Entre as exigências técnicas que a Aneel pretende cobrar dos medidores está a possibilidade de o equipamento calcular até quatro tarifas diferenciadas por dia. Isso possibilitará a implantação de um antigo desejo da Aneel de cobrar tarifas de luz distintas ao longo do dia, a exemplo do que já acontece hoje com a telefonia fixa, de modo a incentivar os consumidores a mudar hábitos para evitar principalmente o pico de consumo que se verifica diariamente entre 19h e 22h. Assim, por exemplo, se nesse horário em que geralmente as pessoas chegam em casa e tomam banho, a tarifa for um pouco mais cara, o consumidor será estimulado a tomar banho mais tarde ou banhos mais curtos, reduzindo a necessidade de geração de energia que sobrecarrega o sistema nesse horário.
Outro padrão que a Aneel pretende exigir dos medidores eletrônicos é a aferição por ele da qualidade do serviço da distribuidora, principalmente a quantidade e duração das interrupções do fornecimento de energia. Essas informações, assim como o valor da energia e o consumo, terão de estar disponíveis para os consumidores.
A Agência fará ainda uma consulta aos fabricantes para saber se haveria algum aumento de custo para que os aparelhos possam medir eventuais vendas de energia de consumidores para o sistema, que seriam possíveis para consumidores que possuem, por exemplo, placa de energia solar em casa. Mas, segundo Lamin, esse recurso só será tornado obrigatório caso não eleve o custo do medidor.
Lamin explicou que a instalação desses novos equipamentos será diluída nas tarifas de todos os consumidores a cada revisão tarifária. Mas, segundo ele, isso não representará um custo adicional significativo uma vez que já é praxe que toda a troca de equipamento - incluindo os atuais medidores, postes e fios - sejam embutidos na conta de luz. Para o longo prazo, porém, o técnico avalia que haverá economia para os consumidores. A expectativa dele é de que a aplicação de tarifas diferenciadas deverá reduzir, por exemplo, em 5% o consumo médio mensal de cada residência.
O início da regulamentação dos medidores eletrônicos é o primeiro passo para que o Brasil venha a ter rede inteligente de distribuição de energia, a chamada smart grid

A indústria norueguesa de petróleo e gás natural


 
A Noruega tem uma quantidade de diferentes interesses dentro do setor petrolífero. Nós participamos em todas as políticas de cooperação no âmbito da Agência Internacional de Energia (IEA) junto com as mais importantes associações políticas e econômicas de cooperação, que dependem da importação de petróleo e gás natural. Ao mesmo tempo, a Noruega tem importantes interesses em comum com outros países exportadores de petróleo tanto dentro quanto fora da OPEC. De qualquer forma, a Noruega não está envolvida em qualquer cooperação formal no mercado de petróleo com a OPEC ou com países exportadores de petróleo dentro ou fora da organização.

Petróleo

A Noruega possui reservas comprovadas de petróleo equivalente a 10,2 bilhões de barris. Em 2003, a produção de petróleo bruto (incluindo NGL) foi de 3,3 milhões de barris por dia (mbd). Isto representa 4 porcento do total da produção mundial de petróleo, e fez da Noruega o sétimo maior produtor mundial de petróleo bruto. A exportação líquida de petróleo bruto norueguês em 2003 foi de 3 mbd, tornando a Noruega o terceiro maior exportador para países da Europa Ocidental. Outros dos maiores destinatários foram Estados Unidos e Canadá, que importaram 7 porcento e 6 porcento respectivamente do petróleo produzido pela Noruega. O Governo está perseguindo uma política que irá assegurar que a produção noruegusa de petróleo continue por outros 50 anos, o que acarreta uma redução gradual na taxa de extração.


Gás natural
Em 2003 a Noruega exportou 71,1 bilhões de metros cúbicos padrão (Sm3) de gás natural, tornando-se o terceiro maior exportador mundial de gás natural, depois da Rússia e do Canadá. Além disso, a Noruega é o segundo maior exportador de gás natural para a Europa, depois da Rússia. A Noruega provê cerca de 14 porcento do gás natural consumido na Europa. Em 2003 todo o gás natural produzido na Noruega foi exportado para países europeus. Os principais importadores foram Alemanha (34 porcento da produção norueguesa), França (19 porcento), Reino Unido (12 porcento), Bélgica (19 porcento), Países Baixos (9 porcento) e Itália (8 porcento). Em 2001 a Noruega concluiu seu primeiro acordo para a venda de gás natural fora da Europa; o que concerne futuras vendas de gás natural do campo de “Snow White” para os Estado Unidos. O Governo está perseguindo uma política planejada para manter a produção de gás natural para os próximos 100 anos.


O Financiamento Governamental Norueguês do Petróleo

O Financiamento Governamental Norueguês do Petróleo foi estabelecido pelo Parlamento (Storting) em 1990. Financiamentos foram primeiramente alocados em 1996. O rendimento sobre o Financiamento consiste no retorno líquido das atividades petrolíferas e no retorno do capital do Financiamento. No fim de 2003, o valor do Financiamento foi de 845 bilhões de coroas norueguesas (NOK), um crescimento de 232 bilhões de coroas a partir de 2002.

O papel representado pelas atividades petrolíferas na economia norueguesa
O valor das exportações de petróleo bruto e gás natural em 2003 é estimado em quase 297 bilhões de coroas, ou cerca de 46 porcento do total das exportações norueguesas. Em 2003 a parcela da indústria de petróleo no PIB foi de 19 pocento. Por volta de 27.000 pessoas foram empregadas no setor petrolífero em 2003, contabilizando 1,2 porcento de todas as pessoas empregadas na Noruega.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores